A pernambucana Miriam Machado Guimarães foi uma das autoras que esteve presente no primeiro dia da XII Bienal Internacional do Livro, no Centro de Convenções, em Olinda. Na ocasião, a escritora lançou sua obra “Jorge de Albuquerque, um herói pernambucano. Uma nova visão para invasão holandesa”.
De acordo com ela, o romance traz uma versão para uma das histórias que influenciaram a formação de Pernambuco e de seu povo. Fruto de suas pesquisas, ela se deparou com uma versão diferente da que conhecia, em relação à época que os povos europeus habitaram o estado. Ela faz uma viagem pela história do Brasil, desde a chegada dos primeiros portugueses, em 1922.
##RECOMENDA##Ela explica quem foi Jorge de Albuquerque, que dá nome ao livro. “Ele é o fio condutor do livro. Foi o segundo filho do donatário da capitania de Pernambuco”, segundo Miriam, ele ainda teve influência sobre o surgimento do mito do Sebastianismo, que fala que o Rei de Portugal não tinha morrido.
No livro, a novidade em relação ao assunto é que o Conde Maurício de Nassau veio para Pernambuco em busca de recuperar às terras que pertenciam a sua Irmã, princesa Emília de Nassau, casada com um dos filhos de Dom Antônio, que depois de um golpe espanhol acabou perdendo seus territórios, entre eles Pernambuco. Então quando o Conde veio para o estado em expedição na Companhia Holandesa das Índias Ocidentais tinha como um dos objetivos resgatar o que seria de sua irmã e seu cunhado.
O livro de Miriam Machado está a venda na Bienal, mas também é possível entrar em contato com ela para adquirir a obra. Os estudantes interessados em conhecer essa versão podem se comunicar por email. A autora afirmou também que fez uma parceria com uma editora local e vai disponibilizar exemplares para bibliotecas públicas. “Eu quero dar emprego a Pernambuco. Foi a capitania mais próspera do Brasil e a gente precisa retomar essa prosperidade, então eu vou disponibilizar o livro daqui há um mês para os estudantes” finalizou.