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Ao avistar das janelas do seu ônibus ou carro, os dinossauros e outros equipamentos na área cercada localizada dentro do Memorial Arcoverde, você talvez não imagine que ali exista muito mais do que está à vista. Vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de Pernambuco, o Espaço Ciência é um museu diferente, onde o visitante pode vivenciar experiências únicas.
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Com aproximadamente doze hectares, o espaço recebe uma média anual de 150 mil visitantes, grande parte oriundos de excursões escolares do interior e da capital. Cerca de 110 monitores selecionados através do envio de currículos e entrevistas estão a postos durante os sete dias da semana em que o museu está aberto para recepcionar o público e assim ajudar na divulgação científica, como afirma a gerente da ação educativa Karina Maia.
No prédio principal, no Recife, ainda se pode conhecer três exposições interativas: A história química da humanidade, NanoExplora e Energias para o futuro. Outros museus de ciência também foram implantados em cidades do interior pernambucano como São José do Egito, Salgueiro e Goiana, aproximando a população do conhecimento científico.
Ciência é a palavra que mais permeia o local. Da entrada a saída do espaço, o visitante respira e sente as diversas ciências o tempo todo. Os educadores do museu participam ativamente deste processo, eles que ajudam na criação e desenvolvimento dos jogos educativos que encantam crianças e adultos durante sua visita.
Assessores da ciência, eles tem a oportunidade de participar de alguns projetos de incentivo a carreira científica, como por exemplo, o PIBIC Júnior, alguns deles selecionados através da Escola Almirante Tamandaré, que fica no entorno do Espaço e possui uma parceria com ele. E é com parcerias que o local desenvolve alguns projetos sociais, inclusive de capacitação profissional.
Sobre os projetos sociais desenvolvidos, Eulália Maria (gerente de ação social) afirma que alguns profissionais formados lá acabam continuando na casa. Os moradores do entorno podem participar de algumas atividades e oficinas, mas o carro-chefe é o projeto de inclusão digital, onde crianças e adultos tem a oportunidade de aprender informática e temas relacionados à cidadania, sexualidade e inclusão social.
No parque você encontra duas trilhas a ecológica (área verde no mapa acima) e a descoberta (parte colorida). Na trilha descoberta você passa por cinco áreas diferentes: água, movimento, percepção, espaço e terra, cada uma dessas áreas proporciona ao passante a oportunidade de sentir de perto, por exemplo, a sensação de um terremoto com um tsunami, ou ver de perto a vida nas cavernas.
Os experimentos chamam a atenção e levam as crianças a interagirem com cada um deles, os dinossauros que podem ser vistos através da avenida ao lado do espaço são réplicas em tamanho natural de cada espécime, colocados em posições que lembrariam seu comportamento no habitat natural.
Dinossauros foram o que chamaram atenção da carioca Sônia Regina, que trouxe seu filho e toda a família para conhecer o Espaço Ciência. Ela conta que os dinos a fizeram querer conhecer o local. Ela, que veio ao Recife no período de férias de seu filho, afirmou que gostou muito do passeio, que começa com o big bang e termina com o desenvolvimento humano.
Se ainda restar alguma dúvida sobre ir ou não ao Espaço Ciência, o carioquinha Miguel – que durante toda a visita chamou atenção por sua animação com os experimentos propostos – pode mudar seu pensamento. Quando questionado se gostou ou não da trilha, prontamente ele respondeu: adorei e quero voltar.