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A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) divulgou nesta terça-feira, 19, que o Índice Geral de Serviços (IGS) apresentou taxa de inflação de 0,95% na segunda quadrissemana de agosto na cidade de São Paulo. O resultado foi superior ao observado na primeira quadrissemana, quando houve avanço de 0,73%.

A taxa do IGS ficou novamente bem distante da registrada pelo tradicional Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da mesma Fipe. Entre a medição inicial de agosto e a segunda leitura do mês, a inflação captada pelo indicador geral do instituto passou de 0,21% para 0,34%.

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Tal qual a explicação fornecida na semana passada, o coordenador do IPC e do IGS, André Chagas, disse que um ponto importante para a diferença entre os dois indicadores é comportamento do item energia elétrica, que, no IGS, tem um peso ainda maior do que no IPC. Em ambos os índices, a tarifa apresentou avanço de 8,59% contra variação positiva anterior de 5,33%.

De acordo com ele, outro fator nada desprezível é que o IPC vem sendo bastante aliviado por uma parte do grupo Alimentação que não entra no IGS: a de alimentos no domicílio.

O índice de Serviços capta apenas a parte de Alimentação Fora do Domicílio, que subiu 0,20% na segunda quadrissemana de agosto ante avanço de 0,32% na primeira leitura. No IPC, o grupo Alimentação apresentou, na segunda medição de agosto, uma deflação de 0,63%, pouco menos intensa que a de 0,67% da primeira quadrissemana.

O Índice Geral de Serviços (IGS) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) diminuiu o ritmo de alta entre o fechamento de janeiro e o encerramento de fevereiro, de 1,06% para 0,72%, é o que mostra pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Apesar da desaceleração, o IGS foi pressionado principalmente pela elevação de 0,81% de energia elétrica, de 4,92% em passagem aérea e de 0,81% em contrato de assistência médica, disse o economista e coordenador do IGS e do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), Rafael Costa Lima.

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Entre os grupos que compõem o IGS, Despesas Pessoais apresentou a maior variação em fevereiro (de 1,04% ante 1,24%). Na sequência aparecem Habitação, com elevação de 0,76%, após 0,49%, e Saúde (de 0,75% ante 0,35%). Depois, vem Alimentação (de 0,65% ante 0,06%), Transportes (de 0,56% ante 0,69%) e Educação (0,47% ante 7,48%).

Mais uma vez, a inflação do IGS (0,72%) ficou acima da alta de 0,52% registrada no IPC-Fipe, que mede os preços na cidade de São Paulo. Este ano, o IGS acumula alta de 1,79% e de 3,97% em 12 meses até fevereiro. Já o aumento do IPC em 2014 é de 1,46%. No acumulado em 12 meses até fevereiro, a elevação do IPC é de 3,97%.

O Índice Geral de Serviços (IGS) da cidade de São Paulo registrou alta de 0,64% na primeira quadrissemana de novembro, segundo divulgou nesta segunda-feira a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O IGS manteve a tendência das mais recentes divulgações da Fipe e continuou abaixo do resultado do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) no período (0,75%), que também é apurado pela Fipe.

No entanto, o coordenador do IPC, Rafael Costa Lima, disse que até o fim do ano o IGS pode ultrapassar o IPC. "Se não virar, vai ficar muito próximo", afirmou. De acordo com ele, a alimentação fora do domicílio, passagens aéreas, viagens e aumento dos preços de água e esgoto vão contribuir nessa direção.

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O Índice Geral de Serviços (IGS) ficou, em junho, abaixo do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) pelo quarto mês consecutivo. O IGS de junho apresentou alta de 0,19%, ante 0,23% registrado pelo IPC do mês. Em maio, o IGS ficou em 0,31%.

De acordo com o coordenador do IPC-Fipe, Rafael Costa Lima, os preços administrados têm contribuído para uma menor pressão do setor de serviços no IPC. "Os reajustes autorizados pelas agências estão menos frequentes", explica Lima. O preço da energia elétrica recuou 0,58% em junho, para uma queda acumulada de 1,46% no ano, ante variação negativa de 0,14% em maio.

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Entre os preços do serviço, também se destacam o comportamento do combo (TV, internet e telefone), que apresentou em junho recuo de 7,76%; a passagem aérea, que marcou queda de 3,91% no período; e o telefone fixo, que permaneceu estável, mas acumula queda de 1,39% no primeiro semestre de 2012.

O arrefecimento dos preços dos serviços, segundo o economista, mostra reflexos da redução do ritmo do consumo. "O aumento de renda da população desacelerou e há um endividamento muito grande do brasileiro", justifica.

Por outro lado, Lima afirma que os serviços que demandam mão de obra intensiva seguem pressionando os preços do setor. O Índice Trabalho Intensivo apresentou alta de 0,55% em junho, ante 0,40% em maio. No acumulado do semestre, este índice atingiu 4,93%. "A desaceleração da economia ainda não chegou ao mercado de trabalho e para os serviços com grande demanda de mão de obra", explica.

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