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Apesar das fortes perdas da véspera, a BM&FBovespa abriu o pregão desta quarta-feira novamente em queda, de olho no comportamento dos mercados internacionais e atenta ao balanço da Vale. À espera de novas declarações de autoridades do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), os índices futuros das Bolsas de Nova York exibem queda, com os investidores cada vez mais receosos quanto ao iminente início da retirada de estímulos monetários nos EUA. Às 10h20, o Índice Bovespa (Ibovespa) caía 0,54%, aos 47.164 pontos, na mínima do dia.

O analista sênior do BB Investimentos, Hamilton Alves, lembra que os mercados acionários passam por um processo de correção técnica, diante da possibilidade crescente de retirada dos estímulos. "Os dirigentes do Fed já estão falando disso, o que mostra que o assunto está ganhando força", avalia, lembrando que agosto é um mês de férias no Hemisfério Norte. "Se não fosse acontecer algo logo, eles nem falariam nada", completa.

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De fato, as de declarações dos presidentes das distritais do Fed em Atlanta, Dennis Lockhart, em Dallas, Richard Fischer, e em Chicago, Charles Evans, reforçaram as possibilidades de diminuição da compra de bônus em breve - talvez setembro ou até dezembro. Em busca de pistas sobre o momento exato do início dessa retirada, os investidores monitoram nesta quarta-feira os discursos do presidente da distrital da Filadélfia, Charles Plosser (13h30), e de Cleveland, Sandra Pianalto (14h45).

Às 9h50, em Wall Street, o futuro do S&P 500 caía 0,27%, sinalizando uma continuidade da queda registrada nesta terça-feira, 06, quando o índice acionário do país fechou abaixo dos 1,7 mil pontos na sessão regular. Ainda na agenda econômica norte-americana, às 16 horas, sai o crédito ao consumidor em junho.

De acordo com Alves, do BB, a grande questão para os mercados financeiros é saber o ritmo da retirada dos estímulos americanos. "Se for algo gradual, ficará a expectativa entre os ativos de risco de que pode haver espaço para cair mais, dificultando uma retomada da trajetória de alta", avalia. "Isso seria uma tortura para os mercados." Do contrário, acrescenta, "há uma queda abrupta", mas depois, inicia-se uma recomposição, diante dos sinais mais firmes da economia dos EUA.

Com isso, os índices acionários globais tendem a oscilar entre os intervalos recentes, entre os topos e fundos alcançados, aguçando a volatilidade. O noticiário corporativo também pode agitar os negócios. A expectativa dos investidores nesta quarta-feira girará em torno do balanço da Vale no segundo trimestre, que será divulgado após o fechamento do mercado.

Os números da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) de abril a junho, divulgados nesta terça-feira à noite, também estarão em evidência. A siderúrgica reportou lucro, Ebitda ( lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e receita acima das expectativas de analistas. A Petrobras anunciou que atingiu em julho recorde mensal de processamento de óleo em refinarias no Brasil.

Faltando apenas três dias para o fechamento de julho, a BM&FBovespa inicia a segunda-feira devolvendo parte dos ganhos de mais de 9% acumulados nas últimas três semanas. Ainda assim, as perdas devem ser moderadas, com os investidores atentos ao calendário de eventos e indicadores econômicos ao redor do mundo nesta reta final de julho e já no início de agosto. Por volta das 10h05, o Índice Bovespa (Ibovespa) caía 0,36%, aos 49.243 pontos.

Operadores acreditam que a indefinição dos mercados internacionais nesta manhã contribui para uma abertura em baixa da Bolsa do Brasil nesta segunda-feira, depois da arrancada neste mês que culminou com a melhor sequência de ganhos em 2013. De acordo com eles, os investidores aproveitam para recompor o fôlego, uma vez que a semana promete ser intensa, diante da forte agenda econômica no Brasil e no exterior, que pode influenciar no apetite por ativos de risco. "O cenário de cautela continua", resume um profissional.

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Os destaques da semana ficam com os eventos e indicadores previstos nos Estados Unidos. Na quarta-feira, 31, sai a primeira leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no trimestre passado e, no mesmo dia, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) anuncia a decisão de política monetária. Já na sexta-feira, 2, as atenções voltam-se para os números oficiais do mercado de trabalho (payroll) no país, junto com a taxa de desemprego. Antes, a quinta-feira, 1, será dia de reagir ao índice dos gerentes de compras (PMI) na China e na zona do euro, além das decisões de juros dos bancos centrais inglês (BoE) e da região da moeda única europeia (BCE). No mesmo dia, no Brasil, saem os dados da produção industrial em junho.

À espera desses números sobre as principais economias globais, os investidores digerem o noticiário corporativo, que sustenta as principais bolsas europeias no azul. Em Wall Street, o futuro do S&P 500 exibia ligeira baixa de 0,27%, reagindo à alta de 0,4% do índice de atividade industrial do Meio-Oeste em junho ante maio. Logo mais, às 11 horas, saem as vendas pendentes de imóveis residenciais em junho e, no mesmo horário, é a vez do índice de atividade das empresas medido pelo Fed de Dallas em julho. Internamente, a safra de balanços segue a pleno vapor. A semana reserva os números referentes ao segundo trimestre deste ano de grandes empresas, como as do setor de alimentos BRF e M. Dias Branco; dos Bancos Itaú Unibanco e Santander, além de TIM, AmBev e Gerdau.

Os investidores estrangeiros reduziram ainda mais a aposta na queda do Índice Bovespa (Ibovespa), no mercado futuro. Dados atualizados pela BM&FBovespa até esta segunda-feira, 22, mostram que os "gringos" estão vendidos no derivativo com 64.122 contratos em aberto, resultado de 119.722 contratos na compra e 183.844 contratos na venda.

Um dia antes, essa estratégia contava com um descoberto de 72.458 contratos, o que representa uma redução líquida de 8.336 contratos na posição vendida, entre a sexta, 19, e esta segunda-feira. Em valores, os não-residentes estão apostando R$ 3,123 bilhões na queda do Ibovespa futuro, considerando-se a pontuação de fechamento nesta segunda do derivativo referente a agosto. No mercado à vista, a Bolsa acumula superávit de R$ 4,212 bilhões em recursos estrangeiros, considerando-se o saldo entre aportes e retiradas até a quinta-feira, 18. No mês, até a mesma data, essa conta está negativa em R$ 13,638 milhões.

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O discurso preparado desde a semana passada pelo presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, já foi antecipado. Apesar de não trazer novidades, o tom suave das declarações, antes da audiência na Câmara dos Estados Unidos, às 11 horas, firmaram os mercados financeiros no terreno positivo. Mas a cautela deve prevalecer entre os investidores, ao menos até a sessão de perguntas e respostas entre os congressistas norte-americanos e a autoridade monetária. Às 10h05, o Ibovespa tinha alta de 0,46%, aos 47.087,01 pontos.

No mesmo horário, em Wall Street, o futuro do S&P 500 subia 0,33%, digerindo o discurso de Bernanke e já reagindo à inesperada queda de 9,9% nas construções de moradias iniciadas nos EUA em junho, ante previsão de alta de 3,9%. As permissões para a construção de novas casas, por sua vez, registraram o maior tombo em mais de dois anos. À tarde, às 15 horas, é a vez da reação à publicação do Livro Bege.

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Em um documento preparado pelo Conselho de Diretores do Fed e datado no 12, Bernanke afirmou que as compras de bônus do Banco Central dos EUA não têm, de forma alguma, uma direção definida. Segundo ele, o ritmo das compras pode ser mantido por mais tempo, se as condições forem desfavoráveis. "O Fed espera moderar o ritmo de compra de ativos neste ano, mas pode aumentar esse ritmo, se for necessário", disse, acrescentando que a política monetária altamente acomodatícia é apropriada para o curto prazo.

Segundo operadores consultados, "as palavras de Bernanke já estavam no preço", mas a confirmação dos comentários recentes trouxe novo ânimo para os negócios com risco. Agora, comenta um profissional, "o mercado vai estar de olho nas questões a serem feitas, principalmente pelos republicanos, e nas respostas de Bernanke".

Até lá, a melhora do humor externo tende a influenciar os negócios locais, mas não está descartada um aumento na volatilidade ao longo do dia. Contudo, o noticiário doméstico está mais moderado hoje, com a divulgação de novas prévias mostrando desaceleração da inflação e em meio à expectativa por anúncio de novos cortes no Orçamento federal.

No âmbito corporativo, a Localiza abriu a temporada de balanços do segundo trimestre de 2013, após o fechamento do mercado ontem, com lucro recorde de R$ 103,4 milhões, alta de 866,4% sobre igual período do ano passado. Outro balanço que pode impactar o mercado de ações no dia de hoje é da Hering, que deve a apresentar queda de 3,5% no lucro do segundo trimestre. As atenções também estão voltadas para os resultados operacionais prévios, com os números da Gol e da Aliansce Shopping Centers.

A Bovespa abriu o pregão desta terça-feira em alta, ultrapassando a importante barreira nos 47 mil pontos. No exterior, os negócios com risco andam de lado, à espera de uma rodada intensa de indicadores econômicos nos Estados Unidos e já reagindo aos dados europeus e aos balanços de empresas norte-americanas. Aliás, a safra doméstica de resultados começa hoje, com os números da Localiza. Por volta das 10h05, o Ibovespa subia 0,95%, aos 47.180,90 pontos.

Mesmo com a arrancada de ontem (+2,65%), a Bolsa brasileira segue em tendência de baixa, que só deve ser superada se conseguir furar a resistência à frente, nos 47 mil pontos e, posteriormente, em 48,3 mil pontos. Segundo análise técnica da Itaú Corretora, só com a superação desse importante topo recente pode ser redefinida uma tendência para os negócios locais no curto prazo.

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Tal missão, porém, vai depender do comportamento dos mercados internacionais que aguardam o pronunciamento do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, previsto apenas para amanhã, no Congresso. Especificamente para o dia de hoje, os investidores reagem à agenda econômica nos EUA. O dado mais importante do dia está previsto para logo mais, às 10h15, quando será conhecida a produção industrial norte-americana em junho.

No horário acima, em Wall Street, o futuro do S&P 500 tinha leve baixa de 0,01%, já reagindo também ao balanço do Goldman Sachs, cujo lucro líquido dobrou no segundo trimestre deste ano. Na Europa, as principais bolsas oscilam entre margens estreitas, com um ligeiro viés de baixa prevalecendo diante da queda do índice alemão ZEW de expectativas econômicas, na contramão da expectativa de alta.

Internamente, a safra de balanços começa a chamar a atenção, com o pontapé inicial sendo dado hoje pela Localiza, após o fechamento do pregão doméstico. Ao mesmo tempo, as construtoras também ficam no foco, após as prévias operacionais referentes ao segundo trimestre de 2013 divulgadas ontem por MRV, EzTec e Cyrela. Ainda merecem destaques as "empresas X", de Eike Batista, e as repercussões sobre a venda de ativos pela Oi.

Apesar da manutenção do sinal positivo no exterior na manhã desta sexta-feira, Bovespa abriu o pregão em queda, com os investidores abatidos por um novo dado fraco sobre a atividade doméstica e atentos ao comportamento das petrolíferas brasileiras. É válido lembrar que hoje é o último dia para os ajustes antes do vencimento de opções sobre ações, na segunda-feira, o que deve trazer maior volatilidade para os negócios locais. Às 10h05, o Ibovespa caía 0,71%, aos 46.296,38 pontos.

Operadores consultados pelo Broadcast apontaram para fatores internos em uma tentativa de explicar o descolamento para o início do pregão em Nova York e em São Paulo. No horário acima, em Wall Street, o futuro do S&P 500 tinha leve baixa de 0,10%, já reagindo à divulgação dos resultados trimestrais mistos dos bancos JPMorgan e Wells Fargo e também ao aumento maior que o esperado da inflação ao produtor (PPI) em junho, em +0,8% ante previsão de +0,5%.

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Internamente, porém, os investidores parecem estar ressabiados com o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), calculado pelo Banco Central, que registrou leituras mais fracas que a mediana das estimativas tanto em base mensal quanto em base anual. Na comparação entre abril e maio, o indicador cedeu 1,4%, com ajuste, na maior queda para esse tipo de comparação desde a crise de 2008 (dezembro). Em relação a um ano antes, a alta foi de 2,28%, sem ajuste.

Em relatório, a equipe de analistas da Lerosa Investimentos afirma que a proxy do Produto Interno Bruto (PIB) coloca a atividade doméstica "na zona de forte preocupação". Com o resultado, avaliam os profissionais, a previsão para o crescimento econômico no acumulado do ano corre risco de ficar abaixo de 2%, "possivelmente causando decepção na lucratividade das empresas".

Outro fator negativo vem de fora, mais especificamente da China. Em meio a um noticiário confuso, o governo de Pequim parece já colocar o patamar de expansão de 7% como aceitável, o que, para a Lerosa, "retira a esperança de estímulo na economia chinesa e deixa as commodities mais enfraquecidas". Os mercados financeiros iniciarão a semana que vem já cientes dos números do PIB no país, a serem divulgados na madrugada do domingo.

Trata-se, portanto, de um viés negativo para as ações da Vale. A mineradora também será negociada sob a influência do vencimento de opções sobre ações, também na segunda-feira. E, como hoje é o último dia para os ajustes finais antes do início do "jogo" entre "comprados" e "vendidos", as demais blue chips, principalmente Petrobras, também podem ficar à mercê do exercício.

Aliás, as empresas do setor de energia devem ser o foco nesta sexta-feira, em que a Aneel realiza o 2º leilão de transmissão de 2013. Haverá 19 participantes do certame, sendo 10 empresas e nove consórcios.

E as empresas do Grupo EBX, de Eike Batista, se mantêm no radar, agora que a Justiça negou pedido de bloqueio de bens do empresário. Os bancos credores aguardam que o empresário venda fatias de suas empresas para honrar compromissos financeiros e evitar assumir perdas com o grupo, comprometendo lucro e capacidade de emprestar.

Depois de interromper ontem uma sequência de quatro baixas consecutivas, a Bovespa dá continuidade a essa recuperação hoje, novamente amparada pelo desempenho das ações da Vale. O sinal positivo exibido pelos mercados internacionais deve ajudar a dar ritmo aos negócios locais, mas a agenda econômica mais fraca no exterior pode trazer volatilidade. Às 10h05, o Ibovespa subia 0,39%, aos 54.156,94 pontos, na máxima.

Carro-chefe da sessão de ontem, a Vale deve voltar a ser destaque no pregão desta terça-feira, uma vez que o preço do minério de ferro ganha terreno no mercado à vista (spot) chinês. Depois de passar uma semana em queda e atingir uma mínima em um ano na última sexta-feira, o preço da commodity avança, cotado a US$ 116,6 a tonelada seca.

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Porém, esse comportamento que tende a beneficiar a Bolsa está longe de ser uma mudança de tendência na renda variável doméstica. "É só um respiro", comenta um operador, lembrando que o Ibovespa caiu mais de 5% apenas na semana passada. Dessa forma, o índice à vista não deve apresentar movimentos intensos durante a sessão. "Possivelmente ficando em compasso de espera pelos indicadores externos da sequência da semana", avalia o economista da Tendências, Silvia Campos Neto, em comentário diário.

Na agenda do dia, no Brasil, a produção industrial nacional cresceu 1,8% em abril ante março, na série com ajuste sazonal, no maior crescimento desde janeiro deste ano. Já nos EUA, foi informado há pouco que o saldo da balança comercial norte-americana encerrou o mês de abril negativo em US$ 40,29 bilhões, ante previsão de déficit de US$ 41,5 bilhões.

Às 10h05, em Wall Street, o futuro do S&P 500 avançava 0,12%, na expectativa, agora, pelo índice ISM de condições empresariais de Nova York em maio (10h45). No fim do dia, às 17h30, o API publica o relatório semanal sobre os estoques de petróleo bruto e derivados no país.

A alta das bolsas internacionais neste terça-feira, 28, não foi suficiente para garantir o mesmo rumo à Bovespa. Apesar de um início parecido, a Bolsa brasileira acabou virando para baixo no meio da tarde e assim caminhou até o final, puxada por Vale e OGX. A expectativa com os dados do PIB brasileiro do primeiro trimestre, na quarta-feira, o resultado do encontro do Copom, quarta à noite, e as apostas de que o Federal Reserve poderá retirar os estímulos dados à economia dos EUA fizeram que os investidores realizassem lucros.

O Ibovespa, assim, terminou o dia com perda de 0,64%, aos 56.036,26 pontos. Na mínima, registrou 56.009 pontos (-0,69%) e, na máxima, registrou 56.979 pontos (+1,03%). No mês, acumula alta de 0,23% e, no ano, perda de 8,06%. O giro financeiro totalizou R$ 6,401 bilhões.

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Um operador acredita que houve um processo de realização de lucros no mercado doméstico, já que o mercado está na expectativa de dados importantes. Na quarta-feira o IBGE divulga o PIB do primeiro trimestre e o Copom anuncia a nova taxa Selic. Além disso, comentou outro profissional, as bolsas norte-americanas perderam o tônus e a Bovespa acompanhou.

Nos EUA, as bolsas subiram, mas fecharam longe das máximas. Dow Jones avançou 0,68%, aos 15.409,39 pontos, S&P teve valorização de 0,63%, aos 1.660,06 pontos, e Nasdaq teve elevação de 0,86%, aos 3.488,89 pontos.

Vale foi uma das principais pressões baixistas, ao lado de OGX. A mineradora recuou 1,73% na ação ON e 1,59% na PNA. Os papéis foram impactados pelo recuo do preço do minério de ferro na China, ao menor patamar do ano, de US$ 117,8 a tonelada seca, com retração de 2,6% em relação a segunda-feira.

OGX ON ampliou as perdas ao longo da tarde e ajudou a empurrar o índice para baixo. No final, caiu 5,14%.

Petrobras ON terminou em alta de 1,99% e a PN, 0,65%.

Depois de fechar praticamente estável ontem, com o pior giro desde dezembro de 2011, a Bovespa acompanha o otimismo externo na abertura dos negócios desta terça-feira. Bolsas europeias e índices futuros das Bolsas de Nova York retornam do feriado, na véspera, no Reino Unido e nos Estados Unidos com altas consistentes na expectativa por indicadores positivos norte-americanos. Às 10h12, o Ibovespa subia 0,95%, aos 56.932,27 pontos.

Em Nova York, no mesmo horário, o futuro do S&P 500 subia 0,85%, após a divulgação do índice de atividade industrial do Meio-Oeste, elaborado pelo Federal Reserve de Chicago. O indicador caiu 0,5% em abril ante março, para 95,5. Na comparação com igual período do ano passado, porém, o índice subiu 3,3%. O índice de preços de moradias em 10 cidades da S&P/Case-Shiller em março, por sua vez, subiu 10,3%. Em 20 cidades, a alta do indicador foi de 10,9%.

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As Bolsas de Londres, Paris e Frankfurt, por sua vez, tinham altas de 1,78%, 1,45% e 1,18%, respectivamente, às 10h13, se inspirando nos ganhos registrados mais cedo na Ásia. Essas praças eram favorecidas também pelo resultado de um leilão de bônus do Tesouro da Itália, que vendeu perto do valor máximo pretendido, com custo de financiamento menor que em operação semelhante anterior.

Vale destacar que os preços do petróleo sobem forte - mais de 1,3%, enquanto o preço do minério de ferro no mercado à vista (spot) chinês foi negociado hoje no valor mais baixo do ano, a US$ 117,8 a tonelada seca (queda de 2,6% ante os US$ 120,9 da véspera). Ainda no que diz respeito ao ferro, a China produziu 110,53 milhões de toneladas de minério de ferro em abril, o que representa uma alta de 5,7% em relação a igual mês de 2012.

Outra informação importante é a de que a agência de classificação de risco Moody's pode rebaixar o rating soberano da China se o crescimento anual do Produto Interno Bruto (PIB) do país ficar abaixo de 6%. Mas, por ora, está em segundo plano.

O feriado norte-americano do Memorial Day - juntamente com a folga bancária no Reino Unido - esvaziou a liquidez e o mercado acionário doméstico teve seu pior giro desde dezembro de 2011. O índice oscilou a maior parte do tempo em alta, bem perto da estabilidade e sem grandes amplitudes, mas recuou nos ajustes. Vale foi um dos destaques positivos, assim como siderurgia, que também subiu.

O Ibovespa terminou esta segunda-feira, 27, com ligeira baixa de 0,02%, aos 56.395,94 pontos. Na mínima, registrou 56.353 pontos (-0,10%) e, na máxima, 56.562 pontos (+0,28%). No mês, acumula ganho de 0,87% e, no ano, queda de 7,47%. O giro financeiro totalizou R$ 2,526 bilhões, o pior desempenho desde 26 de dezembro de 2011 (R$ 1,285 bilhão).

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"Sem os EUA, o mercado se arrastou nesta sessão, à espera de dados da semana para definir o rumo", resumiu um operador. Ele se referia ao PIB do primeiro trimestre, que sai na próxima quarta-feira, e ao encontro do Copom, no mesmo dia.

No geral, avaliação dos especialistas é de que, sem agenda relevante e sem estrangeiros, a Bovespa passou por alguma correção de alta em papéis que estavam atrasados, como Vale, um dos destaques do dia.

Vale, que vem sentindo o temor dos investidores com o desempenho da economia chinesa, fechou com ganho de 0,47% na ON e 0,33% na PNA.

Petrobras, que chegou a operar boa parte do dia em alta, acabou virando e terminou nas mínimas. A ON recuou 0,75% e a PN, 0,55%.

As maiores altas do Ibovespa nesta segunda-feira foram Marfrig ON (+3,37%), PDG ON (+3,05%) e Brookfield ON (+2,99%). As maiores baixas foram MRV ON (-2,81%), Eletrobras PNB (-2,62%) e LLX ON (-2,49%).

O Ibovespa manteve-se em baixa durante todo o pregão desta quinta-feira, 23, mas reduziu substancialmente as perdas ao longo do dia e conseguiu terminar o pregão acima dos 56 mil pontos. A queda foi influenciada pelo índice dos gerentes de compras (PMI) da indústria chinesa medido pelo HSBC preliminar de maio, que apontou contração. Os papéis de empresas ligadas a commodities, entre elas Vale e Petrobras - justamente as que têm maior peso no índice - reagiram negativamente ao indicador ruim da economia chinesa. A divulgação de dados positivos nos Estados Unidos, porém, ajudou a reduzir as perdas na Bolsa, embora não tenha sido suficiente para tirar o índice do vermelho.

O Ibovespa fechou em queda de 0,14%, aos 56.349,91 pontos. Na mínima, registrou 55.379 pontos (-1,86%) e na máxima, 56.423 pontos (-0,01%).

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A Bolsa paulista já abriu em queda por conta do PMI da indústria chinesa preliminar deste mês, que registrou o nível mais baixo em sete meses, recuando para 49,6. Como o dado ficou abaixo de 50, indicou contração. "O que pesou sobre o índice foi o setor de commodities, por causa do dado ruim da China", afirma Luis Gustavo Pereira, estrategista da Futura Corretora, citando Vale e Petrobras.

Vale PNA recuou 1,81% e ON, -1,87, entre as maiores quedas do Ibovespa. A China continua sendo o principal destino para os produtos da mineradora, apesar de o país asiático ter reduzido sua participação nas vendas de minério de ferro e pelotas da companhia brasileira de 55,1%, no quarto trimestre de 2012, para 48,2% no primeiro trimestre.

Petrobras, por sua vez, recuou 0,30% na PN e 0,74% na ON. "Como é ligada à commodity e tem peso no índice, as ações da estatal de petróleo caem também", disse um operador. A ação da petroleira OGX, que tem a terceira maior participação no Ibovespa, entretanto, avançou 4,47% e ficou entre as maiores altas. Profissionais do mercado não encontraram motivo para a alta do papel.

O setor financeiro foi outro que recuou nesta quinta-feira. Bradesco apareceu na lista de principais desvalorizações, com -2,64%. Itaú Unibanco cedeu 0,84%, Banco do Brasil, -0,11% e Santander, -1,63%.

O ranking de maiores quedas do Ibovespa foi formado ainda por Gol (-2,73%), Pão de Açúcar (-1,99)% e Natura (-1,67%). Na outra ponta, apareceram Vanguarda Agro (+6,44%), B2W (+3,98%), Rossi (+3,24%), Gafisa (+2,89%), MRV (+2,64%) e Duratex (+2,40%).

Duas notícias vindas dos EUA foram responsáveis pela máxima e pela mínima da Bovespa nesta quarta-feira, 22, ambas relacionadas à política de compra de bônus pela autoridade monetária norte-americana. A bolsa brasileira, no melhor momento do dia, chegou a pisar momentaneamente no patamar de 57 mil pontos, mas, à tarde, o índice recuou até bem perto de perder o nível de 56 mil pontos. O Ibovespa passou a oscilar e acabou se segurando no azul, tendo Vale e Petrobras pressionando para baixo.

O Ibovespa terminou a sessão em alta de 0,29%, aos 56.429,27 pontos. Na mínima, registrou 56.037 pontos (-0,41%) e, na máxima, 57.099 pontos (+1,48%). No mês, acumula ganho de 0,93% e, no ano, perda de 7,42%.

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As atenções estavam voltadas para o depoimento do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, na Câmara dos Deputados. De cara, ele agradou os investidores ao afirmar que um aperto prematuro da política monetária pode frear ou até mesmo interromper totalmente a atual recuperação da economia dos EUA. As bolsas renovaram as máximas.

Na sequência, entretanto, ele disse que isso poderia acontecer num futuro próximo, o que acabou por reduzir o ritmo de alta das ações. À tarde, a ata do último encontro do Fomc acabou por sepultar a trajetória de ganhos em Wall Street, arrastando a Bovespa junto.

O Dow Jones caiu 0,52%, aos 15.307,17 pontos, o S&P recuou 0,83%, aos 1.655,35 pontos, e o Nasdaq perdeu 1,11%, aos 3.463,30 pontos.

O índice doméstico, entretanto, passou o restante da tarde num vaivém entre altas e baixas, pressionado, de um lado, pelo recuo de Vale e Petrobras e, de outro, sustentado por elétricas, bancos e OGX.

Petrobras ON terminou com retração de 2,79%, a maior do Ibovespa, e a PN perdeu 1,58% de seu valor. Vale ON recuou 1,60% e PNA, 1,37%.

Do lado positivo, as ações dos bancos e das elétricas. A previsão de que o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) deva endurecer sua política monetária, com alta de 0,50 ponto porcentual da Selic no encontro da próxima semana, influenciou o desempenho. Bradesco PN subiu 0,60%, Itaú Unibanco PN, 1,31%, BB ON, 1,64%, e Santander unit, 1,93%.

OGX ON também terminou no azul e ajudou a equilibrar o índice, com +2,87%. Eletrobras PNB avançou 7,53% e liderou as altas do Ibovespa. A ON veio na sequência, com ganho de 7,37%. Os papéis foram beneficiados pelo plano de reestruturação da área de distribuição e pela expectativa de manutenção da política de pagamento de dividendos altos.

Diante de uma agenda de indicadores esvaziada e de mercados internacionais na defensiva, a Bovespa abriu em queda, devolvendo parte da alta registrada na última sexta-feira. A desvalorização das commodities contribui para esse movimento. Hoje, também ocorre o exercício de opções sobre ações na Bovespa. Às 10h29, o Ibovespa futuro caía 0,31%, aos 54.995,42 pontos.

Na avaliação de um operador, "os mercados internacionais estão de 'ressaca' depois das últimas altas e devem ficar 'de lado' até o discurso de Bernanke na quarta-feira". Esse discurso concentra atenções já que o mercado quer saber quando começaria uma possível redução do atual programa de estímulos monetários dos Estados Unidos. O presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, depõe na quarta-feira ao Comitê Econômico Conjunto do Congresso sobre "A Perspectiva Econômica".

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Antes dele, hoje, haverá eventos com o presidente do Fed de Chicago, Charles Evans (14 horas) - que vota no Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) - e com o presidente do Fed de São Francisco, John Williams (às 18h15) - que não vota.

Nesta manhã, foi divulgado o único indicador norte-americano previsto para o dia: o índice de atividade nacional do Fed de Chicago, referente a abril, que caiu a -0,53, de -0,23 em março. A leitura negativa indica crescimento econômico abaixo da tendência histórica.

Em resposta, às 10h31, o índice S&P 500 caía 0,11% e o Dow Jones, -0,11%. Na sexta-feira, o índice à vista bateu novo recorde de fechamento. Na Europa, Londres tinha queda de 0,01%, enquanto Paris subia 0,06% e Frankfurt registrava alta de 0,30%.

Internamente, segundo o operador citado acima, não está descartada disputa entre "comprados" e "vendidos" à luz do exercício de opções sobre ações, que ocorre hoje. Mas isso impactaria apenas o volume negociado e não a direção do Ibovespa, que, na sexta-feira, subiu 0,72%.

Os indicadores que sustentaram as bolsas internacionais em alta nesta sexta-feira, 17, também canalizaram compras à Bovespa. O Ibovespa, entretanto, não se afastou muito do piso dos 55 mil pontos, ajudado por Vale, que recuou nas cinco sessões anteriores. Petrobras também subiu, mas OGX terminou em baixa após ser rebaixada pela Fitch.

O Ibovespa terminou em alta de 0,72%, aos 55.164,27 pontos. Na mínima, registrou 54.780 pontos (+0,01%) e, na máxima, 55.489 pontos (+1,31%). Na semana, fechou praticamente no zero a zero, com pequena variação de +0,10%. No mês, acumula perda de 1,33% e, no ano, de 9,50%.

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A alta da Bovespa nesta sexta-feira foi influenciada pelos números sobre a maior economia do planeta. Saiu o índice de sentimento do consumidor dos EUA, medido pela Reuters/Universidade de Michigan, que avançou para 83,7 na leitura preliminar de maio, de 76,4 no fim de abril - o resultado foi o mais alto desde julho de 2007 e superou a previsão de alta para 78,0. E também o índice de indicadores antecedentes do Conference Board, com alta de 0,6% em abril ante março, acima da previsão de elevação de 0,3%.

Os números norte-americanos reforçaram os dados também positivos divulgados antes na Europa e causaram ganhos generalizados nas ações. Os destaques foram as vendas de veículos, com o primeiro aumento desde setembro de 2011, de 1,7% em abril ante igual mês do ano anterior, e o primeiro superávit comercial da Espanha desde 1971, de 634,9 milhões de euros em março.

Aqui, Vale subiu 0,96% na ON e 0,71% na PNA. Petrobras ON teve valorização de 1,33% e a PN, de 1,01%. OGX recuou 1,12%, pressionada pelo rebaixamento de sua nota pela Fitch. A agência de classificação de risco rebaixou o rating da OGX para B-, de B, com perspectiva negativa.

A Bovespa acompanha na manhã desta sexta-feira a melhora das bolsas internacionais, que são puxadas por notícias vindas da China e da Europa e aguardam novos indicadores econômicos dos Estados Unidos. Porém, não está descartada volatilidade, já que hoje é o último dia para negociação de opções sobre ações que vencem na próxima segunda-feira. Às 10h40, o Ibovespa futuro tinha alta de 1,00%, aos 55.320,01 pontos.

No mesmo horário, em Nova York, o Dow Jones tinha alta de 0,29% e o S&P 500 subia 0,37%, mostrando recuperação. Ontem, esse último índice registrou a primeira queda na semana em resposta a declarações do presidente do Federal Reserve de São Francisco, John Williams, que afirmou estar aberto à redução do programa de compras de bônus em algum momento nos próximos meses, desde que a economia norte-americana continue a crescer. O rumo, hoje, depende ainda das avaliações sobre o índice de confiança da Universidade de Michigan preliminar de maio (10h55) e o índice de indicadores antecedentes referente a abril (11 horas).

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"O que comprometeria a performance da Bovespa é o vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira", disse Álvaro Bandeira, sócio da Órama Investimentos. De acordo com ele, a tradicional disputa entre "vendidos" e "comprados" pode trazer alguma volatilidade para o índice à vista.

Hoje, foi divulgada a informação de que Pequim decidiu eliminar a necessidade de aprovação do governo central sobre uma ampla gama de investimentos, com o objetivo de estimular o crescimento. A nova regra cobre investimentos em infraestrutura, bem como em produtos químicos e telecomunicações, entre outros setores. A alta das commodities também favorece os negócios locais. Às 10h41, o contrato futuro do petróleo WTI subia 0,76%, a US$ 95,88 o barril. Na Europa, no horário acima, a Bolsa de Londres tinha alta de 0,39%, a Bolsa de Paris subia 0,51% e a Bolsa de Frankfurt, +0,10%.

A Bovespa abriu nesta quarta-feira em queda, em linha com os mercados acionários nos Estados Unidos e na Europa. No exterior, os índices de ações respondem, principalmente, a indicadores que mostraram fraqueza da economia norte-americana. A agenda do dia é carregada. No Brasil, termina a atual safra de balanços e, entre os destaques, estão os resultados, já divulgados, de Banco do Brasil. Às 10h38, contudo, o Ibovespa operava praticamente estável, com viés de baixa, aos 54.660,83 pontos.

No mesmo horário, o índice S&P 500 tinha queda de 0,11%, demonstrando fôlego menor após renovar pontuação recorde no fechamento de ontem. O rali impõe correção. Além disso, pesam sobre o índice números da atividade econômica norte-americana.

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Divulgada por volta das 10h30 (hora de Brasília) a atividade manufatureira da região de Nova York teve contração neste mês. O índice Empire State de condições para negócios caiu para -1,43 em maio, de 3,05 em abril. A expectativa era de avanço para 3,50.

A produção industrial dos Estados Unidos, por sua vez, caiu 0,5% em abril ante o mês anterior. A queda foi maior que a previsão, de -0,2%. O dado de março foi alterado para ganho de 0,3%, de um acréscimo originalmente estimado em 0,4%.

Também estão previstas as divulgações, ainda na manhã desta quarta-feira, do índice de confiança das construtoras em maio e os dados semanais de estoques de petróleo bruto apurados pelo Departamento de Energia (DoE).

Já na Europa, às 10h40, a Bolsa de Londres tinha leve alta de 0,02%, a Bolsa de Paris caía 0,28% e a Bolsa de Frankfurt tinha queda de 0,38%, devolvendo ganhos por causa dos dados norte-americanos. Também pesam resultados ruins do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro.

O PIB do bloco encolheu pelo sexto trimestre seguido entre janeiro e março deste ano, com queda de 0,2%, de -0,6% nos últimos três meses de 2012 e previsão de -0,1%. Na comparação com igual trimestre do ano passado, o PIB declinou 1,0%. A projeção era de -0,9%.

Internamente, termina a safra de balanços do primeiro trimestre de 2013. Banco do Brasil, que reportou nesta manhã lucro líquido de R$ 2,557 bilhões nos três primeiros meses deste ano, tinha queda de 1,86% na ação ON e liderava o ranking de maiores baixas do Ibovespa, às 10h43. O lucro cresceu 2,2% ante o registrado em igual intervalo de 2012. Na comparação com o quarto trimestre do ano passado, porém, houve queda de 35,54%.

A Bovespa abriu a semana em baixa, engatando a quarta queda seguida, influenciada pelas perdas vistas no exterior. O dado mais fraco divulgado na China deu início ao ciclo de vendas, mas a pressão do investidor estrangeiro se sobressaiu na sessão doméstica. O início dos ajustes para o exercício das opções sobre ações, na próxima segunda-feira, também foi citada nas mesas para a pressão baixista.

O Ibovespa terminou a sessão desta segunda-feira, 13, com desvalorização de 1,20%, aos 54.447,77 pontos. Na mínima, registrou 54.389 pontos (-1,30%) e, na máxima, 55.106 pontos (estabilidade). Nessas quatro sessões no vermelho, perdeu 3,24%. No mês, a queda é de 2,62% e, no ano, de 10,67%.

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Segundo um operador, foi vista a ação mais forte do estrangeiro na ponta vendedora. Mas o giro, segundo ele, foi fraco - o segundo menor do mês -, o que acaba distorcendo um pouco o comportamento da bolsa. Ele justificou que o investidor segue desmotivado a comprar Bovespa e dados ruins lá fora acabam explicando o comportamento doméstico. Ele citou ainda a produção industrial chinesa, abaixo do previsto. O dado, entretanto, mostrou expansão de 9,3%, ante 9,5% previstos. Por outro lado, nos EUA, veio bom o dado de vendas no varejo, que subiu 0,1% em abril, ante previsão de queda de 0,4%.

Na Europa, Londres subiu 0,10% e Paris caiu 0,22%, mostrando que uniformidade passou longe dos mercados de lá. Nos EUA, o Dow Jones recuou 0,18%, aos 15.091,68 pontos, S&P ficou estável nos 1.633,77 pontos, e Nasdaq avançou 0,06%, aos 3.438,79 pontos.

Aqui, Petrobras e Vale fecharam no vermelho: Vale ON perdeu 2,34% e PNA, 2,09%. Petrobras ON caiu 2,34% e PN, 2,81%. A estatal do petróleo captou nesta segunda-feira no mercado externo US$ 11 bilhões em bônus em três vencimentos. A demanda, no entanto, atingiu US$ 45 bilhões.

OGX foi uma das exceções entre as ações com maior participação no Ibovespa, ao subir 2,45%, a segunda maior do índice. Papel muito volátil, seu desempenho não teve uma causa atribuída pelos especialistas.

Gafisa, por outro lado, recuou 4,99%, na vice-liderança das baixas do Ibovespa, depois de ter apresentado um prejuízo no primeiro trimestre 88% superior ao projetado pelos analistas. O resultado atingiu R$ 55,473 milhões, com aumento de 76% na comparação com igual período de 2012.

Depois de abrir em alta consistente, em resposta à criação de empregos acima do esperado em abril nos Estados Unidos, a Bovespa acelerou e retomou o nível dos 56 mil pontos. O movimento ocorreu em linha com o desempenho dos mercados acionários internacionais e foi sustentado ainda pela alta das blue chips, como OGX e Petrobras.

Às 10h55, o Ibovespa subia 1,52%, aos 56.162,94 pontos. Na máxima pontuação até esse horário, avançou 1,69%, aos 56.255 pontos. Na mínima, estável, mostrou 55.330 pontos. Petrobras subia 0,94% na ação ON e 1,14% na PN, no mesmo horário. Vale ON e PNA avançavam 1,73% e 2,08%, respectivamente. OGX ON tinha alta de 4,92%. Em Nova York, o Dow Jones tinha alta de 0,97% e o S&P 500, +1,08%.

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"A Bolsa reage às notícias vindas dos EUA", afirmou um operador, referindo-se ao chamado payroll de abril, que mostrou criação de 165 mil postos no mercado de trabalho norte-americano, ante previsão de 148 mil. O resultado de março foi revisado em alta, para 138 mil, de 88 mil na leitura original. O mesmo ocorreu com a criação de vagas em fevereiro, para 332 mil, de 268 mil originalmente. O novo número do segundo mês do ano é o mais alto desde maio de 2010.

O mesmo profissional acrescentou que os negócios locais também são favorecidos pela realocação de ações em carteiras. Nesta sexta-feira, 03, a BM&FBovespa divulgou a terceira prévia da carteira teórica do Ibovespa, que valerá a partir de segunda-feira, 06. "Há realocação de papéis, especialmente entre fundos", disse o operador.

A terceira prévia confirmou a inclusão das ações de BR Properties, como nas duas prévias anteriores, com peso de 0,685%. A novidade foi a inclusão das ações ON de Bradesco, com fatia de 0,642%. A carteira conta com 70 ativos de 65 empresas e valerá de maio a agosto.

Os investidores repercutem ainda afirmação da presidente da Petrobras, Graça Foster. Segundo ela, em evento no Rio, que há descobertas para "mais que dobrar" a produção da estatal petrolífera.

A Bovespa oscila entre altas e baixas desde o início dos negócios desta terça-feira, 30, acompanhando a cautela externa em meio a indicadores econômicos e expectativa por estímulos monetários na Europa e nos Estados Unidos. Além disso, os investidores repercutem importantes resultados financeiros.

Às 10h45, o Ibovespa tinha leve alta de 0,02%, aos 54.898,34 pontos. Na máxima pontuação, subiu 0,32% e na mínima, caiu 0,20%. Se mantiver o ritmo, a Bolsa brasileira deve encerrar abril em baixa, na quarta queda mensal consecutiva. No mesmo horário, o S&P 500 caía 0,21% e a Bolsa de Paris perdia 0,25%, enquanto Frankfurt subia 0,51%.

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Os mercados internacionais refletem, entre outros dados, o crescimento da taxa de desemprego na zona do euro para 12,1% em março, ante 12% em fevereiro. O resultado ficou em linha com a previsão e poderia renovar as esperanças por estímulos monetários por parte do Banco Central Europeu (BCE) na próxima quinta-feira. Porém, o fôlego é curto, já que as bolsas europeias e norte-americanas já vêm de uma alta. O S&P 500 na segunda-feira, 29, alcançou máxima recorde. Na Alemanha, especificamente, a confiança do consumidor e vendas no varejo vieram melhores que o esperado.

Internamente, as ações de Itaú Unibanco merecem destaque. O banco anunciou lucro líquido recorrente de R$ 3,512 bilhões no primeiro trimestre deste ano, cifra 0,90% menor que a registrada em igual período do ano passado. O resultado ficou em linha com a previsão de analistas, cuja média das estimativas apontava para um lucro de R$ 3,475 bilhões.

Uma combinação de fatores externos e domésticos levou o BB Investimentos a revisar para baixo a projeção para o Ibovespa ao final deste ano: de 70 mil pontos para 63 mil pontos. Assim, a expectativa prevê um potencial de valorização de apenas 3,4% até o fim de 2013, em relação ao fechamento da principal carteira teórica da Bolsa brasileira ao final do ano passado, aos 60.952 pontos.

O analista sênior do BB Investimentos, Hamilton Alves, explica que a piora na projeção deve-se, principalmente, a um cenário externo não muito favorável e ainda sem melhoria substancial. "A Alemanha começa a sentir o peso da crise na zona do euro, a China não está com crescimento tão forte e o mercado de trabalho nos Estados Unidos não melhora", enumera.

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Dessa forma, avalia Alves, os agentes financeiros ficam mais sensíveis aos indicadores econômicos domésticos, que também não estão muito satisfatórios. "Os dados de atividade no início do ano vieram aquém do consenso do mercado", comenta. Porém, para ele, o principal fator interno a afetar a Bolsa é a expectativa de alta na taxa básica de juros (Selic) neste ano, conforme apostam investidores e analistas. "Essa visão tem impacto direto nos balanços das empresas", avalia.

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