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As doenças do coração têm atingido muitos brasileiros, principalmente após a pandemia do Covid-19. Mas, o infarto agudo do miocárdio (IAM) está entre as patologias do coração que tem chamado a atenção de muitos especialistas por ser uma emergência médica que leva muitas pessoas à óbito. 

De acordo com dados do Departamento de Informática do SUS (DATASUS), o IAM é primeira causa de mortes no Brasil, registrando cerca de 100 mil óbitos anuais devidos à doença. “A maior ocorrência de infarto mostra-se mais prevalente na faixa etária de 60 anos, podendo variar de 10 anos a mais ou a menos”, explica o cardiologista e hemodinamicista, Dr. Heitor Albanez de Medeiros. 

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Quando a obstrução é total, o infarto tende a comprometer toda a espessura do músculo cardíaco, gerando alterações visíveis no exame de eletrocardiograma, chamadas de infarto com supradesnível do segmento ST ("IAM com supra-ST").

Quanto mais precocemente for realizada a abertura da artéria, maior a porção do músculo cardíaco que será salva. Ainda de acordo com o Dr. Heitor, o controle de certas condições que aumentam o risco para doença coronariana é fundamental para diminuir a ocorrência de infarto. Essas condições podem ser divididas em não modificáveis e as modificáveis. 

As não modificáveis se referem a fatores como idade, raça, sexo e histórico familiar. Já as modificáveis - aquelas em que as medidas de saúde podem atuar -, se referem à alimentação desequilibrada rica em gorduras, carboidratos, sal e alimentos processados, uso de álcool, de cigarro e de outras drogas, situações recorrentes de estresse e sedentarismo.

“A principal causa do infarto é a aterosclerose, doença em que placas de gordura se acumulam no interior das artérias coronárias, chegando a obstrui-las. Por isso, manter uma vida saudável que inclui alimentação balanceada e a prática de exercícios, faz toda diferença com o passar dos anos”, alerta, acrescentando que as consultas com um cardiologista devem ser feitas periodicamente. 

*Da assessoria 

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