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Vigilantes e familiares do segurança Maurício Lopes da Silva, de 35 anos, morto em um assalto à agência do Banco Itaú, instalada dentro do Real Hospital Português, na Ilha do Leite, realizaram manifestação de protesto na manhã desta quarta-feira (9), em frente à unidade de saúde, na avenida Agamenon Magalhães, uma das principais da cidade do Recife. Ele morreu no último dia 30 de abril, depois de ter sido atingido por três tiros disparados pelos assaltantes.
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Com faixas e camisas que estampavam a fotografia da vítima, os manifestantes pediam as autoridades públicas por justiça e cobravam o cumprimento da Lei Municipal 17.647/2010, que exige a instalação de equipamentos de segurança em todas as agências e postos de serviços.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Vigilantes, Cassiano Souza, só este ano 18 agências bancárias de Pernambuco já foram assaltadas e mesmo com esse índice alto os bancos não se adéquam a lei. Segundo ele, falta de punição tem influenciado diretamente no aumento das investidas dos bandidos. “As agências são assaltadas e no outro dia estão funcionando sem nenhum sistema de segurança”, afirmou.
Conforme Francisco Fragoso, advogado do Sindicato e da Confederação Nacional dos Vigilantes, a agência onde Maurício foi morto está sendo denunciada ao Ministério Público por não ter alguns dos equipamentos exigidos pela legislação, assim como as portas giratórias. Segundo ele, a medida será discutida ainda este mês de maio durante uma reunião com a Comissão Tripartido para Segurança Privada.
Saudade – A viúva do vigilante, Kátia Simone Caldas (foto), 36, muito emocionada estava acompanhada do filho do casal, Luis Henrique Lopes da Silva, de 15 anos. Ele falou sobre a saudade e a dificuldade de seguir a vida sem a presença do pai. “Os últimos dias estão sendo bastante difíceis. Mesmo sabendo que nós precisamos continuar com a nossa rotina vai ser muito difícil sem ele”, declarou. Visivelmente abalada, Kátia esteve todo o tempo amparada por familiares e amigos.