Nesta sexta (1º), vídeos compartilhados nas redes sociais mostram uma carreata promovida em frente a um hospital de campanha em São Paulo. Vários carros, com bandeiras do Brasil, e som alto ligado, participaram do ato em frente à unidade de saúde montada de forma emergencial no ginásio de esportes paulista.

O terceiro hospital de campanha a ser inaugurado em São Paulo começou a funcionar nesta sexta (1º). Pela manhã, carros com bandeiras do país fizeram uma manifestação pró-Bolsonaro em frente à unidade. Com som alto, eles tocaram a música Que país é este, da banda Legião Urbana. 

Nas redes sociais, as imagens da manifestação foram compartilhadas e muito comentadas. “Por onde anda a PM, o governador João Dória, o prefeito Bruno Covas para coibir essa indecência?!?”; “Infelizmente a PM só serve pra bater em professor”; “Que coisa tenebrosa, macabra, desumana, que falta de humanidade”; “O entorno dos hospitais tem o vírus. Eles acham que estão seguros, mas não estão”; “Bolsonaristas além de defensores de bandido tbm são burros e com sérias dificuldades de interpretação”. 

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Diante de tanta dificuldade causada pelo novo coronavírus, o tratamento da equipe médica na hora de tanta angústia acaba fazendo toda a diferença e amenizando a aflição. Em um hospital de campanha instalado em Carandá Bosque, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, um sorriso desenhado por cima da máscara cirúrgica mudou, de certa forma, o dia de uma paciente.

Nesta última terça-feira (21), uma mulher de 52 anos procurou a unidade com sintomas do Covid-19. Vendo a angústia da paciente, a enfermeira Gláucia Villany, 45 anos, disse: "não posso te abraçar, mas posso te fazer sorrir". E conseguiu. "Ela começou a sorrir na hora e falou: 'nossa, que legal'. Senti que ela ficou mais calma, principalmente porque de máscara não tem como mostrar para a pessoa que a gente está sorrindo", revela Gláucia em entrevista ao G1.

A enfermeira revela que ao mesmo tempo que a equipe médica se torna mais humana, o ambiente ficou mais pesado e as precauções só aumentam. Gláucia pontua que após o atendimento, a máscara com o sorriso foi descartada e trocada por uma nova, já que não pode estar suja.

Alguns profissionais da indústria do entretenimento estão descobrindo novas áreas de atuação nesses tempos de quarentena. Impossibilitados de trabalhar por conta da proibição de eventos, técnicos de palco de Filadélfia estão empregando sua mão de obra em uma outra área. Eles estão atuando na construção de um hospital de campanha que vai receber pacientes acometidos pela covid-19. 

O hospital está sendo levantado na Liacouras Center, arena multiúso para 10 mil pessoas na Filadélfia (EUA). O lug contará com uma grande estrutura para receber os pacientes em meio a um cenário caótico que se instalou nos EUA, um dos países com maior número de casos e mortes. A instalação está contando com a mão de obra de técnicos de palco que estão empregando sua experiência na montagem de cenários para shows e espetáculos a serviço da área da  saúde. 

Em entrevista ao The Hollywood Reporter, Michael Barnes, vice-presidente internacional da Aliança Internacional de Empregados Teatrais, essa é uma forma de “a tecnologia do entretenimento para incluir utilitários de manutenção da vida”, e complementou: "Se pudermos espalhar a notícia de que essa é uma possibilidade, nossa esperança é que os técnicos de outras comunidades terão a mesma oportunidade".

O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), anunciou, nesta quarta-feira (8), a compra de mais de dez mil equipamentos médico-hospitalares para os novos leitos. Entre as aquisições estão  respiradores pulmonares, concentradores de oxigênio, aparelhos de raio-x, monitores de sinais vitais, desfibrilador cardíaco, camas hospitalares. 

A aquisição, segundo o gestor, faz parte dos esforços do Plano de Contingência Municipal Covid-19 para o combate a pandemia. Os leitos estão sendo montados nos 7 hospitais de campanha que estão sendo construídos na capital pernambucana, dos quais dois já foram entregues.

“Para a construção desses novos leitos a Prefeitura já adquiriu mais de 10 mil equipamentos para equipar essas unidades. Foram mais de mil camas hospitalares, concentradores de oxigênio, monitores cardíacos, 122 respiradores pulmonares, sendo 14 doados pelo setor privado, raio x portáteis de última geração, cardioversores para reanimação cardíaca. Todos esses materiais já foram comprados para equipar os sete hospitais de campanha que iniciamos a construção, imediatamente após a decretação da pandemia, com dois deles já em funcionamento”, detalhou o prefeito Geraldo Julio.

Entre os equipamentos adquiridos, estão 900 concentradores de oxigênio, nove aparelhos de raio-x portáteis, 34 desfibriladores cardíacos, 400 monitores de sinais vitais, 1010 camas hospitalares, 122 respiradores pulmonares.

Dos leitos que estão sendo preparados pela prefeitura, estão prontos 148, sendo 42 vagas na Policlínica Barros Lima, em Casa Amarela, e 41 leitos da Unidade Provisória de Isolamento (UPI) da Policlínica Amaury Coutinho, na Campina do Barreto, além dos 31 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 34 de enfermaria do Hospital da Mulher do Recife (HMR), no Curado.

“O Comitê Municipal de Resposta Rápida tem trabalhado no contato com fornecedores para a identificação de oportunidades de compra e aquisição desses equipamentos. Isso tem permitido que o Recife conte hoje com mais de dez mil itens de equipamento, viabilizando não só leitos de enfermarias de retaguarda como a aparelhamento de UTIS, com a compra por exemplo dos respiradores pulmonares ou ventiladores. O fato do Recife ter se antecipado nas providências tem ajudado que agora a gente consiga receber esses equipamentos”, disse o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia.

Os equipamentos médico-hospitalares se somam a compra de um milhão de itens de Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) para os profissionais de saúde, anunciada pelo Prefeito Geraldo Julio, na última terça-feira (7). 

*Com informações da assessoria de imprensa

Um imenso hospital de campanha com capacidade para 4.000 leitos foi aberto nesta sexta-feira (3) em um centro de conferências em Londres, o primeiro de uma série de estabelecimentos construídos em uma corrida contra o tempo no Reino Unido para enfrentar o novo coronavírus.

Inaugurado por videoconferência pelo príncipe Charles e pelo secretário da Saúde, Matt Hancock, o hospital de Nightingale conta, hoje, com 500 leitos, podendo chegar a 4.000. Este número equivale a dez hospitais convencionais.

Foi construído em menos de dez dias com a colaboração do Exército. O filho da rainha Elizabeth II, que ficou em quarentena esta semana após ter sido infectado pelo vírus, chamou o hospital de campanha de "luz radiante em tempos sombrios".

"Sem nenhuma dúvida é uma proeza em todos os sentidos, desde a rapidez de sua construção, em apenas nove dias, até o talento de quem o criou", disse o herdeiro do trono.

Este hospital, onde trabalharão cerca de 16.000 pessoas, não possui equivalente no país e tentará conter a pandemia que contaminou oficialmente 33.718 pessoas e deixou 2.921 mortos no Reino Unido.