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O domingo (31) começou agitado após a divulgação de um vídeo do grupo de hackers Anonymous, durante a madrugada. Após ameaçar expor crimes de autoridades políticas e policiais norte-americanas, os cibercriminosos divulgaram uma lista com personalidades que estariam ligadas à Jeffrey Epstein, bilionário condenado por abuso sexual em 2008.

Entre os nomes que constam na publicação feita pelo grupo estão o presidente norte-americano Donald Trump, a modelo Naomi Campbell, várias personalidades da mídia e um advogado homônimo ao cantor Michael Jackson. O nome de Jackson causou confusão na internet, uma vez que muitos internautas acharam se tratar do músico, que faleceu em 2009.

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No passado, o cantor chegou a ser investigado por denúncias envolvendo abusos sexuais contra menores de idade, mas foi inocentado. O homem na lista dos hackers não tem relação com o artista.

Francisco Wellington Barbosa de Lisboa. Esse é o nome de Robinho, novo atacante do Santa Cruz. Formado nas categorias de base do Ceará, ele conta ter ganhado o apelido pelas características físicas, mas também pelo estilo de jogo. O cearense de Madalena, no Sertão do estado, espera mostrar 'ousadia e alegria' nesta oportunidade de defender um 'clube grande como o Santa Cruz'.

"Tenho que trabalhar forte para mostrar que tenho potencial para estar aqui (Santa Cruz). Tenho um pouco das características do Robinho e por isso me deram esse apelido. O drible e o corte para dentro para bater. Espero sempre estar marcando meus golzinhos", afirmou.

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Robinho falou sobre a cobrança que vem tendo do técnico Júnior Rocha nos treinamentos da pré-temporada em Aldeia. "Acho normal que ele nos cobre, mas não senti nada que nos ponha para baixo. É sempre tentando corrigir para que o jogador possa render mais", explicou.

Nos primeiros treinos, o atacante fez dupla com o outro Robinho do Santa, o Mota, mas o treinador do Santa já testou Augusto e espera que Grafite fique em forma para então definir seu ataque titular. 

Um homônimo roubou a cena da maior investigação contra a corrupção no Brasil na semana passada, frente à Justiça Federal do Paraná. Na sexta-feira, 4, por volta das 10h, enquanto o País se virava para acompanhar a condução coercitiva - quando o investigado é levado para depor e liberado - do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o capoteiro de veículos Jorge Washington Blanco, de Belo Horizonte, prestava depoimento, por videoconferência, ao juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Operação Lava Jato.

Blanco havia sido arrolado como uma das testemunhas de acusação, no processo em que é réu o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula. A outra era o administrador Sandro Tordi, ex-presidente do Banco Schahin.

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De camiseta azul, Jorge Blanco respondeu a todas as perguntas. A primeira foi do Ministério Público Federal. O procurador Diogo Castor de Mattos perguntou: "O senhor pode esclarecer sua atividade profissional durante o ano de 2009?", questionou Mattos. "Eu sou capoteiro", respondeu Jorge Blanco.

"Capoteiro? O sr trabalhou durante algum período no Banco Schahin?", questionou. "Não", disse o capoteiro. "O sr esteve alguma vez com Jorge Luiz Zelada?", insistiu o procurador. "Não conheço", afirmou Blanco. "Sem mais perguntas, Excelência", assinalou, por fim, Castor.

O juiz federal Sérgio Moro prosseguiu a audiência, perguntando se o assistente de acusação ou os defensores que estavam tinham perguntas. "Se trata de outra pessoa, seria um uruguaio, um argentino", disse um dos defensores, que não aparece no vídeo.

"Não tenho ideia, a testemunha é da acusação", afirmou Moro. "Talvez o sr tenha sido chamado por engano, por alguma questão de homônimo. Eu declaro encerrado seu depoimento, também não tenho indagações."

'Nada errado'

"Uai, eu fiquei meio assim, falei: será que usaram meu nome nesse trem? Eu nunca me envolvi com nada errado. De uma hora pra outra aparece negócio de Lava Jato, coisa que eu vejo falar na televisão", disse Blanco em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

Diariamente, entre 11h30 até 18h30, o capoteiro trabalha em uma loja em Belo Horizonte com capota e estofamento de veículos.

Casado, pai de dois filhos, Jorge Blanco disse que um deles pensou que a intimação para comparecer à Justiça Federal, em Minas, se tratasse de uma brincadeira. "Um deles falou: isso é negócio que põe na internet, o pessoal fica brincando. Eu falei: comigo não foi brincadeira, não. O rapaz trouxe a intimação, olha aqui."

Na entrevista dada ao jornal, ele contou detalhes do depoimento.

"Me perguntaram de uns negócios que eu nunca tinha ouvido falar, de banco, um cara que eu nunca ouvi falar nele. (...) Ficaram foi rindo porque viram que a minha profissão era totalmente diferente da que eles estavam querendo", afirmou, com bom humor.

Blanco disse que achou estranho receber uma intimação de um oficial de Justiça, mas que compareceu ao chamamento por nada dever. Ao ser perguntado pela reportagem sobre o diálogo que teve com o juiz Sérgio Moro, respondeu: "Eu falei que eu era capoteiro, ele ficou rindo".

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