Como um balde de água fria, as derrotas para Oeste, Internacional e Paraná freiaram a reação iniciada no Timbu com Roberto Fernandes. Os três jogos seguidos levando a pior fizeram com que a distância para o primeiro time fora da zona do rebaixamento voltasse a crescer e agora já está em nove pontos. Para quem transformou essa diferença, que já foi de 12, em cinco, é preocupante ver os adversários diretos tomando vantagem.
Porém, não dá para se deixar abater, afinal, ainda depende apenas do Náutico. "Não abate, mas preocupa. Chegamos a cinco pontos para sair, deu ânimo e volta a ficar nove. A equipe não pode desanimar, fizemos grandes jogos. Em casa, é para somar três pontos, e um fora, nada diferente disso. Temos que encontrar ânimo em nós mesmos. A situação que a gente vive não é fácil, as pessoas estão torcendo por nós", disse o lateral esquerdo Henrique Ávila.
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Matemáticos estimam que o alvirrubro vai precisar somar oito vitórias nas 12 rodadas restantes, o que é um aproveitamento difícil até para os times a frente na tabela. Porém, quando se considera que mais da metade dos confrontos será em casa, a esperança se renova. "Temos seis jogos em casa, dependemos de números, é preciso vencer os seis. Tem duelos fora contra Goiás, Santa Cruz e Luverdense, que são confrontos diretos. O jeito é pontuar, não tem como pensar diferente", afirmou.
Sobre as dificuldades enfrentadas até o momento, incluindo o gramado mais duro do Lacerdão, em Caruaru, Ávila espera que o time encontre força para superar todas elas. É no apoio do torcedor que o lateral busca o tal ânimo para a difícil missão de evitar o rebaixamento do Náutico. "Vai ser dificuldade para os dois times. Temos que propor o jogo, isso dificulta, porém não dá mais para buscar defeito em campo e arbitragem que nos prejudicou no lance do primeiro tempo com o Miranda. É melhor deixar isso para trás. Precisamos do apoio da torcida, que nunca nos abandonou, mas é o jogo da arrancada, contamos com eles", contou o atleta.
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