Tópicos | Guapimirim

Policiais civis prenderam, nessa sexta-feira (1), em Guapimirim, no Rio de Janeiro, um homem acusado de agredir violentamente e torturar os quatro enteados, todos menores de idade. O suspeito teria feito as crianças lamberem urina e passarem fezes no rosto.

Cronologia da covardia

##RECOMENDA##

De acordo com os agentes, a mãe das crianças trabalha na cidade do Rio de Janeiro e sai de casa na madrugada de segunda-feira, retornando somente na sexta-feira à noite. Na última sexta-feira (25), o autor proibiu as crianças de saírem de casa, mas foi desobedecido, o que lhe causou muita raiva. Como a mãe das crianças voltaria para casa naquela noite, ele nada fez contra elas.

Na segunda-feira (28), após sua companheira sair de casa para trabalhar, o acusado acordou as crianças, trancou a porta do quarto, para evitar que corressem, mandou que todas ficassem nuas, apesar do intenso frio, e começou a espancá-las com cabo de vassoura, até que este se quebrasse. Em seguida, ele pegou um pedaço de madeira e continuou a espancar as crianças, chegando a quebrar dois dedos da mão de um menino de 9 anos, além de dar várias mordidas pelo corpo de outro, de 4 anos.

As crianças, diante do sofrimento e da dor que sentiam, urinaram e defecaram no cômodo e, por isso, o homem obrigou que os dois mais velhos, de 9 e 10 anos, lambessem o chão até secá-lo. Ele fez as crianças beberem a urina e passarem as fezes no rosto, por achá-las responsáveis pela desobediência de sexta-feira.

Na quarta-feira (30), a avó materna das crianças, estranhando o fato delas não terem ido ao colégio durante a semana, desconfiou e foi até a casa, mas foi proibida pelo acusado de entrar, dizendo que estava tudo bem. Vizinhos contaram para a avó que ele agredia violentamente as crianças. A mulher questionou o autor sobre o estado lastimável dos menores, mas ele disse que eles haviam caído da escada. Ela retirou os netos do imóvel e os levou para sua residência.

Polícia acionada e depoimentos

Na madrugada de quinta-feira (31), o caso foi comunicado na a delegacia. As crianças mais velhas foram ouvidas e confirmaram as agressões. O autor também prestou depoimento e disse ter "perdido a cabeça". Contra ele, foi cumprido mandado de prisão preventiva pelo crime de tortura, na forma da Lei Henry Borel.

Vão até o dia 5 de agosto de 2016 as inscrições para concurso público promovido pela Prefeitura de Guapimirim, no Rio de Janeiro. A oferta é de 395 vagas para profissionais de nível médio e superior. Há vagas destinadas a pessoas com deficiência. 

Os vencimentos, segundo o edital de abertura, vão de R$ 900 a R$ 6.500. Para concorrer às vagas, é necessário fazera  inscrição através do site da instituição responsável pelo processo seletivo. É cobrada uma taxa de R$ 70 para cargos que exigem no mínimo ensino médio completo, e R$ 100 para cargos com nível superior.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

A classificação se dará pela aprovação em prova objetiva, mas há, para alguns cargos, provas de títulos, discursivas, testes de aptidão física, curso de formação e entrevista técnica. A validade do certame é de dois anos a partir da data de homologação do resultado final, mas pode ser prorrogado por mais dois anos. Outras oportunidades como esta estão em nossa página especial de Concursos.

Confira a lista de cargos e vagas disponíveis

Nível médio: agente comunitário de saúde (20); agente de defesa civil (5); agente de endemias (10); auxiliar de secretaria cuidador (10); guarda civil municipal (5); instrumentador cirúrgico (3); intérprete de libras (5); professor II (41); técnico ambiental (1); técnico de enfermagem (80); 

Nível superior: advogado; arquiteto (1); assistente social; cirurgião dentista bucomaxilo (2); contador (1); enfermeiro (24); enfermeiro (plantonista); engenheiro-agrônomo (1); engenheiro ambiental; engenheiro civil, engenheiro florestal, farmacêutico (2); fisioterapeuta (13); fonoaudiólogo (3); gestor ambiental; médico nas especialidades de anestesista plantonista (3); angiologista (1); cardiologista (2); cardiologista plantonista (5); cirurgião geral (3); clínico geral (11); dermatologista (1); do trabalho (1); endocrinologista (1); gastroenterologista (1); geriatra (1); gineco-obstetra (3); gineco-obstetra plantonista (3); infectologista (1); neurologista (3); oftalmologista; ortopedista (3); ortopedista plantonista (4); otorrinolaringologista (1); pediatra (2); pneumologista (1); psiquiatra (2); radiologista; socorrista geral (plantonista) (1); socorrista geral plantonista fds; socorrista pediatra (8); urologista (1); médico-veterinário (1); nutricionista (2); odontólogo (1); orientador pedagógico; professor i nas disciplinas de: educação artística (6); educação física (20); ciências (8); matemática (11); língua portuguesa (8); história (4); geografia (5); língua inglesa (17); ensino religioso (3); psicólogo (9); sanitarista; e supervisor educacional (3). 

Na manhã de hoje cerca de 40 ambientalistas protestaram em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, no centro, contra a suposta exoneração de Breno Herrero, chefe da Área de Proteção Ambiental (APA) Guapimirim.

De acordo com os ambientalistas, a motivação para a possível exoneração seria política e econômica. Envolveria o projeto de construção de uma hidrovia na região para permitir o transporte de equipamentos pesados do porto do Rio até o pátio de obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). O empreendimento da Petrobras está sendo construído no município de Itaboraí, a 50 km da capital carioca.

##RECOMENDA##

Na semana passada, o chefe da APA foi comunicado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) da destituição do cargo, mas a comoção gerada pelo assunto nas redes sociais levou o órgão a recuar em sua decisão. "Recebemos com surpresa a notícia, pois a APA Guapimirim vinha sendo considerada como um modelo de atuação ambiental, e não foi apresentada nenhuma argumentação técnica justificando a exoneração", disse Herrero.

O projeto da hidrovia já havia sido vetado anteriormente pelo Ibama, pelo Inea (Instituto Estadual do Ambiente) e pelo conselho gestor da APA, por considerarem que a retificação dos rios para passagem de grandes embarcações provocaria considerável impacto ambiental na região.

A APA Guapimirim é uma unidade de conservação que protege os últimos remanescentes de manguezal da baía de Guanabara. Recentemente, a unidade rejeitou pela terceira vez o estudo apresentado pela petroleira, o que teria gerado a possível troca de chefia, segundo os manifestantes. Procurada, a Petrobras informou que não iria comentar o assunto.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando