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O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) está "ressurgindo" na Síria, inclusive em um momento em que os Estados Unidos retiram suas tropas, e está consolidando suas capacidades no vizinho Iraque, informou nesta terça-feira (6) um organismo de monitoramento do Departamento de Defesa.

Os jihadistas, que sofreram grandes perdas territoriais nas mãos de forças iraquianas e sírias, respaldadas por uma campanha aérea internacional liderada por Estados Unidos e Rússia, respectivamente, estão explorando as debilidades das forças locais para obter vantagens, segundo o relatório do Escritório do Inspetor Geral.

"Apesar de perder seu 'califado' territorial, o Estado Islâmico no Iraque e Síria (Isis, na sigla em inglês) solidificou suas capacidades insurgentes no Iraque e ressurgiu na Síria neste trimestre", segundo o relatório.

O documento indicou que a organização pôde "se reagrupar e manter operações" nos dois países, em parte porque as forças locais "continuam sendo incapazes de manter operações no longo prazo, realizar múltiplas operações simultaneamente ou reter o território que eles libertaram", expressou a documentação.

O ressurgimento do grupo na Síria acontece quando Washington "completa uma retirada parcial" do país, em uma medida tomada apesar de que os comandantes disseram que os grupos rebeldes das Forças Democráticas Sírias (FDS) respaldadas por Estados Unidos "necessitavam de mais capacitação e equipamento para as operações de contra-insurgência".

No ano passado, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou a vitória contra o Estado Islâmico e ordenou a retirada de todas as tropas americanas da Síria, uma decisão que levou o secretário da Defesa, Jim Mattis, a renunciar.

Um grupo jihadista da região de Idlib, no noroeste da Síria, entregou nesta segunda-feira (26) uma menina de quatro anos à sua mãe belga na fronteira com a Turquia, depois de uma disputa por sua custódia após a morte do pai, informou o grupo.

A pequena Yasmin, vestida com um casaco cor de rosa e segurando um urso de pelúcia na mão, foi levada até a fronteira turca onde sua mãe a esperava.

O encontro foi organizado pelo "governo da salvação", o braço civil do poderoso grupo jihadista Hayat Tahrir al Sham (HTS), que controla 60% da província de Idlib, último grande bastião rebelde e jihadista do país em guerra.

"Yasmin foi entregue hoje à sua mãe belga Hajer depois de resolver a disputa entre sua mãe e os que eram seus tutores aqui", declarou à AFP Fawaz Hilal, à frente desse braço civil do HTS.

Tanto as autoridades turcas como belgas não deram informações pelo momento sobre o caso.

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