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Ao longo da história, diversas crises e confrontos em diversos países foram responsáveis por colocar em perigo a integridade humana e a democracia, assim como a atual situação do Afeganistão, que passou a ser ameaçado pela volta ao poder do grupo extremista Talibã. Diante de momentos como esses, surgem grandes vozes que inspiram pessoas a lutar pelos seus direitos e fazem história por seu papel,  influência e pelos seus atos pacíficos. O LeiaJá selecionou cinco destes símbolos para a humanidade, de diferentes épocas:

Greta Thunberg

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A ativista mais nova da lista, atualmente com 18 anos, ouviu sobre as alterações climáticas e passou a se engajar na luta pelo meio ambiente. Em 2018, sua indignação pela situação do planeta levou Greta a criar a campanha “Sextas-Feiras Pelo Futuro”, uma greve, justamente nesse dia da semana, que levou mais de 30 pessoas a protestarem em frente ao parlamento sueco. Em 2019, mais de um milhão de jovens, de 100 países diferentes, aderiram ao movimento e protestaram juntos pelo clima. “Há pessoas a sofrer. Há pessoas a morrer. Ecossistemas inteiros estão a deixar de existir. Estamos no início de uma extinção em massa”, disse Greta em um de seus discursos.

Martin Luther King (1929 – 1968)

Martin Luther King foi uma das principais figuras norte-americanas que lutaram contra a discriminação racial e se tornou um dos mais importantes líderes dos movimentos pelos direitos civis dos negros nos Estados Unidos. Por conta dessa movimentação social organizada e liderada por King, diversas autoridades e grupos racistas como a Ku Klux Klan passaram a atacar aqueles que defendiam os direitos dos negros. “Tenho um sonho que meus quatro filhos viverão um dia numa nação onde não serão julgados pela cor da pele, mas pela qualidade do seu caráter”, disse King em um de seus discursos mais famosos.

Malala Yousafzai

Militante dos direitos das crianças, a jovem paquistanesa foi vítima de um atentado por defender as meninas que queriam ir para a escola. Em 2012, enquanto Malala voltava da escola de ônibus, membros do Talibã invadiram o meio de transporte em busca da jovem militante. Um dos criminosos reconheceu a jovem e disparou três tiros em direção a ela. Gravemente ferida, Malala se recuperou após tratamento intensivo no hospital e continuou sua luta. “Nossos livros e canetas são as armas mais poderosas. Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo. Educação é a única solução”, disse Malala em seu discurso na Organização das Nações Unidas (ONU).

Mahatma Gandhi (1869 – 1948)

Ao final da Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918), o Partido do Congresso Nacional Indiano era liderado por Gandhi, que pregava que a Índia deveria ser uma confederação democrática, com igualdade política, racial e religiosa para todas as classes civis. O líder pacifista também liderou a marcha para o mar, quando milhares de pessoas caminharam junto com Gandhi por mais de 320 quilômetros para protestar contra impostos. “As religiões são caminhos diferentes convergindo para o mesmo ponto. Que importância faz se seguirmos caminhos diferentes, desde que alcancemos o mesmo objetivo?” refletiu Gandhi em certa ocasião.

Nelson Mandela (1918 – 2013)

Ficou conhecido por ser uma das principais figuras do movimento contra o Apartheid, uma legislação que segregava os negros e não permitia que fossem realizados casamentos entre pessoas de etnias diferentes, além de separar brancos e negros em diferentes ciclos sociais, como escolas, hospitais e praças. Por conta de sua luta pelos direitos raciais, Mandela recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1993, e no ano seguinte, o ativista pode se tornar o primeiro presidente democrático da África do Sul. “Na prática real, a lei nada mais é do que a força organizada, usada pela classe dominante para moldar a ordem social de forma favorável a si mesma”, escreveu Mandela em seu diário.

 

 

A jovem militante sueca contra as mudanças climáticas Greta Thunberg e seu movimento “Sextas-Feiras para o Futuro” foram indicados ao Prêmio Nobel da Paz em 2020 por dois deputados suecos, anunciaram os parlamentares nesta quinta-feira.

“Greta Thunberg é ativista climática e a principal razão pela qual merece o prêmio Nobel da Paz é que, apesar de sua juventude, não deixa de alertar os líderes da crise climática”, escrevem Jens Holm e Håkan Svenneling, do Partido da Esquerda no parlamento, em um e-mail enviado ao Comitê Nobel da Noruega.

“Sextas-feiras para o Futuro (‘Fridays For Future’) é o movimento criado em torno de Greta Thunberg. Sem ele e Greta Thunberg, a questão climática não teria ganhado tanta importância”, explicaram no documento consultado pela AFP.

Greta Thunberg tem 17 anos e seu nome já estava entre aos candidatos ao Nobel da Paz no ano passado.

A adolescente de tranças, diagnosticada com Síndrome de Asperger, tornou-se porta-voz de jovens preocupados com as mudanças climáticas, primeiro em seu país e rapidamente na Europa e no mundo inteiro, graças a sua presença no parlamento sueco em agosto de 2018, com um cartaz de “Greve escolar pelo clima”, que se tornou um lema do movimento.

O comitê norueguês do Nobel aceita todas as indicações antes do prazo final de 31 de janeiro, submetido por algumas das milhares de pessoas com capacidade de lançar uma candidatura. Entre os qualificados então parlamentares e ministros de todos os países, ex-premiados, alguns professores universitários ou membros atuais ou anteriores do comitê.

O presidente Jair Bolsonaro atribuiu as críticas que tem recebido por causa da sua política ambiental a uma "questão econômica". Durante evento nesta quarta-feira, 11, também voltou a chamar a ativista ambiental Greta Thunberg, de 16 anos, de "pirralha", mesmo após a repercussão da escolha da jovem como Personalidade do Ano da revista Time.

Bolsonaro ironizou ainda críticas por ter derrubado decreto que impedia plantação de cana-de-açúcar na Amazônia. "Espero que o pessoal da COP25 não venha nos acusar de querer substituir a floresta amazônica por um grande canavial. A sanha, a maneira como nos atacam nessa questão ambiental, virou uma política econômica", disse em evento da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O presidente afirmou também que o "homem do campo" está "menos apavorado" em seu governo com a fiscalização.

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Greta também voltou ser tema de declarações do presidente. "Tem até uma pirralha que tudo o que ela fala à nossa imprensa, a nossa imprensa, pelo amor de Deus, dá um destaque enorme. Ela está agora fazendo o seu showzinho lá na COP25. Mas tudo bem. Eu acredito que nós temos, ao trabalhar em equipe, meios de mudar o Brasil", afirmou.

Após ser chamada de "pirralha" pelo presidente Jair Bolsonaro, na manhã desta terça-feira (10), a jovem ativista sueca Greta Thunberg atualizou a descrição do seu perfil no Twitter com o insulto feito pelo líder brasileiro. A sueca, de 16 anos, foi xingada por ter classificado a morte de três indígenas como “vergonhosa”.

"Qual o nome daquela menina lá, lá de fora? Tabata, como é? Greta. Já falou que índios estão morrendo porque estão defendendo a Amazônia. Impressionante a imprensa dar espaço para uma pirralha dessa aí, uma pirralha", apontou Bolsonaro em frente ao Palácio da Alvorada. Horas depois, Greta fez a modificação e escreveu a palavra em português.





Este é mais um capítulo do embate entre a jovem ambientalista e Bolsonaro. Ela critica a política de meio-ambiente do governo brasileiro e o acusa de conivência na defesa dos bens naturais. Já o presidente minimiza os impactos ambientais da sua gestão, como o derramamento de petróleo no litoral do Nordeste e as queimadas na Amazônia, além de cortar recursos destinados as entidades responsáveis pela proteção e fiscalização do meio-ambiente.

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O ator Marco Nanini está de volta aos cinemas. Ele é o protagonista do filme Greta, que estreia no dia 10 de outubro em todo o país. Em entrevista, o artista falou sobre o papel no longa - de um enfermeiro gay - e sobre a vida sexual depois dos 70, e o casamento aberto de mais de três décadas com o produtor Fernando Libonati. 

Marco Nanini, um dos maiores nomes da televisão brasileira, caiu nas graças do público ao interpretar um tradicional pai de família, o Lineu, em A Grande Família. Apesar disso, o ator vive um casamento nada tradicional com o produtor Fernando Libonati há 31 anos.

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Ele explicou o acordo que tem com o marido em entrevista ao jornal O Globo: "A gente fez uma convenção em Barcelona. Ele queria ir para a boate e eu gosto de ficar em casa. Então propus: 'faz o que você quiser e eu também posso fazer o que eu quiser. Só não vale ofender e expor'. Não precisa contar tudo, né? Aliás, quanto mais escondido for, melhor". 

Nanini também abriu o jogo sobre o sexo no auge de seus 71 anos e revelou: "Não temos mais aquela coisa... Eu, pelo menos, não tenho mais o que querer nesse aspecto. Quero é sombra e água fresca, porque cansa muito né? Como é delicioso ficar quieto", contou aos risos.

No novo filme, Greta, Marco vive um enfermeiro gay de 70 anos, com direitos a cenas de sexo. O ator falou sobre a importância de tais cenas e do seu agrado em relação a este personagem: "Queria fazer um trabalho que falasse de um homem envelhecendo e acertando as contas com a vida. Em que pudesse mostrar o meu corpo envelhecido. Não quero fingir que não envelheço. Esse roteiro era o que eu procurava. Achei que não devia ter pudor nem preconceito comigo mesmo. O personagem está do meu lado, não estou me exibindo, mas mostrando o personagem. As cenas de sexo eram necessárias para contar a história e foram feitas com bom gosto."

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