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Mais de 70 toneladas de milho em grãos ensacado serão colocadas à venda em um leilão que vai acontecer no dia 19 de abril. O milho vai ser entregue em sete estados brasileiros, incluindo Pernambuco. O produto vai ser destinado a pequenos criadores de aves, suínos, bovinos, caprinos e ovinos.

Os estados que vão receber o produto serão: Alagoas, na cidade de Arapiraca; Bahia, em Amargosa, Baixa Grande, Bom Jesus da Lapa, Chorrochó, Entre Rios, Feira de Santana, Irecê, Jacobina, Maracás, Paramirim, Ponto Novo, Remanso, Ribeira do Pombal, Santa Maria da Vitória; Maranhão no município de Imperatriz; Minas Gerais em Montes Claros; Pernambuco em Ingazeira, Arco Verde, Bom Conselho, Caruarú, Floresta, Garanhuns, Itaiba, Ouricuri, Petrolina, Recife, Salgueiro, Serra Talhada; no Piauí, nas cidades de Floriano, Parnaíba, Picos, Teresina e no estado de Sergipe serão Itabaina, Nossa Senhora da Glória, Poço Redondo.

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Podem participar do leilão, os produtores rurais, cooperativas, e comerciantes cadastrados na base da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Com informações da assessoria

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de março aponta que 18 entre os 26 produtos selecionados devem registrar safra maior em 2013 ante a de 2012, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao ano passado, a produção terá aumento nas culturas de amendoim em casca 1ª safra (6,1%), arroz em casca (5,1%), aveia em grão (1,7%), batata-inglesa 1ª safra (5,8%), batata-inglesa 2ª safra (1,6%), café em grão robusta (3,0%), cana-de-açúcar (9,8%), cevada em grão (23,7%), feijão em grão 1ª safra (23,7%), feijão em grão 2ª safra (11,3%), feijão em grão 3ª safra (0,5%), mamona em baga (4,7%), mandioca (0,1%), milho em grão 1ª safra (6,8%), milho em grão 2ª safra (3,5%), soja em grão (23,2%), trigo em grão (12,1%) e triticale em grão (17,6%).

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Na direção oposta, os oito produtos que terão safra menor serão o algodão herbáceo em caroço (-30,2%), amendoim em casca 2ª safra (-11,1%), batata-inglesa 3ª safra (-9,5%), cacau em amêndoa (-0,4%), café em grão arábica (-5,8%), cebola (-4,1%), laranja (-14,9%) e sorgo em grão (-5,1%).

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revisou para cima sua estimativa da produção de grãos, fibras e oleaginosas na safra 2012/13. No sétimo levantamento divulgado nesta terça-feira a projeção é de produção de 184,05 milhões de toneladas, volume 10,8% superior ao colhido no período anterior (167,77 milhões de toneladas) e superior as 183,58 milhões de toneladas estimadas em março (+0,25%, ou 462 mil t). Na estimativa de janeiro, a previsão era de produção de 184,99 milhões de toneladas na safra 2012/13.

Segundo os técnicos da Conab, as condições climáticas favoráveis, o excesso de chuva na região Centro-Oeste, o aumento na área do milho de segunda safra e a conclusão do período de semeadura foram os responsáveis pelo aumento da produção. A soja se destaca com crescimento de 23,4% sobre as 66,38 milhões de toneladas colhidas na safra passada, com produção estimada em 81,94 milhões de toneladas.

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O milho de segunda safra tem bom desempenho, com aumento de 9,1% sobre as 39,11 milhões de toneladas do último período, e deve atingir 42,69 milhões de toneladas. Os técnicos observam que o volume da segunda safra (antiga safrinha) supera a produção do milho de verão (primeira safra), estimada em 34,77 milhões de toneladas. O arroz também se destaca com crescimento de 3%, passando de 11,6 milhões de toneladas para 11,94 milhões de toneladas.

O levantamento da Conab mostra que a área total de plantio de grãos cresceu 4,2% em relação à safra passada (50,89 milhões de hectares) e chegou a 53,04 milhões hectares. As culturas de soja e milho obtiveram também os maiores aumentos de área plantada. A expansão da área da soja foi de 10,7% (de 25 milhões para 27,71 milhões de hectares). A área do milho de segunda safra cresceu 13,4% (de 7,62 milhões para 8,64 milhões de hectares).

Para realizar o sétimo levantamento de safra os técnicos da Conab foram a campo entre 18 a 22 de março, quando entrevistaram a aplicaram questionários aos representantes de cooperativas, de secretarias de agricultura e órgãos e instituições rurais da iniciativa pública e também da privada dos principais polos agrícolas do País.

O quinto levantamento da safra de grãos 2012/13, divulgado nesta quinta-feira, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), confirma o plantio recorde de 27,645 milhões de hectares com a oleaginosa. Em relação à quarta estimativa, divulgada em janeiro, a área de soja avançou mais 297,8 mil hectares (1,1%) e ampliou o aumento em relação à safra passada em 2,603 milhões de hectares (10,4%).

Os técnicos da Conab observam que o levantamento deste mês mostra a consolidação no incremento do plantio de soja observado desde as primeiras avaliações, impulsionado "pela excelente performance das cotações no mercado internacional e pela comercialização antecipada, que nessa temporada atingiu níveis recordes".

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Segundo a Conab, a região de Matopiba, formada por Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, a mais nova fronteira agrícola brasileira, apresentou uma evolução na área plantada de 16,1% em relação à safra passada. A Conab destaca o crescimento no plantio da soja no cerrado piauiense (mais 101,8 mil hectares ou 22,9%) e tocantinense (mais 20,4% ou 92 mil hectares). Em termos absolutos, o maior incremento ocorreu no Mato Grosso, onde houve avanço de 837,7 mil hectares (mais 12%), seguido pelo Rio Grande do Sul, com 421 mil hectares (mais 10%) e pelo Paraná, com 250 mil hectares (mais 5,6%).

A Conab estima que as exportações brasileiras de soja neste ano ultrapassem as estimativas preliminares de 37,78 milhões de toneladas, "a depender, apenas, de logística, sobretudo dos portos e dos preços dos fretes, já que a demanda internacional, principalmente para a China, continua bastante aquecida". O consumo interno é estimado pela Conab em 42,4 milhões de toneladas. O estoque de passagem da safra 2012/13 está projetado em 4,73 milhões de toneladas, "ou seja, o equivalente a pouco mais de um mês de consumo interno".

O Grupo Kepler Weber, líder de mercado em armazenagem de grãos, teve lucro líquido de R$ 7,3 milhões no terceiro trimestre deste ano, representando redução de 11,1% em comparação ao lucro de R$ 8,2 milhões em igual período de 2011. No acumulado do ano, o lucro líquido manteve-se em linha com o mesmo período de 2011, alcançando R$ 11,2 milhões.

A receita líquida do terceiro trimestre de 2012 caiu 24,6% ante mesmo período de 2011, de R$ 125,7 milhões para R$ 94,8 milhões. No acumulado de 2012, a receita líquida está levemente inferior a 2011 em 2,4%.

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Em comunicado, a Kepler Weber informa que produtores optaram por adiar decisão de investimento em armazenagem, como reflexo da seca na virada do ano de 2011 para 2012, que atingiu os principais estados agrícolas da região Sul. Isso ocasionou "a queda observada nas receitas do terceiro trimestre, mas os bons desempenhos dos trimestres anteriores compensaram esta defasagem e o resultado acumulado foi o mesmo observado em 2011".

O resultado do Ebitda da empresa foi de R$ 12,2 milhões, com margem Ebitda de 12,9%, ante o resultado de R$ 18,3 milhões obtido em 2011, com margem de 14,6%. Até o fim de setembro de 2012, o Ebitda gerado pela Kepler foi de R$ 29,3 milhões ante R$ 29,8 milhões em 2011. No trimestre, o Ebitda ficou em R$ 12,3 milhões (12,9% da receita líquida) em comparação com R$ 18,3 milhões em 2011 (14,6%).

A Kepler Weber comenta que "a safra recorde deste ano, aliada à ampliação de crédito disponível para o setor agrícola e à excepcional elevação nos preços das commodities agrícolas, em decorrência da severa estiagem nos Estados Unidos e na Rússia, permite visualizar com otimismo o desempenho no volume de negócios da companhia para o fim do ano de 2012 e para o ano de 2013." Este cenário, combinado com a desvalorização do real frente ao dólar americano, observada nos últimos meses, "reforça a competitividade da empresa nas exportações", conclui a companhia.

A desaceleração de preços dos grãos provocaram o arrefecimento da inflação das matérias-primas brutas dentro do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) de setembro, que variou 1,25%, ante 1,99% em agosto, informou nesta quinta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Os principais itens responsáveis pelo resultado do indicador neste mês foram milho (de 20,33% para 0,11%), soja (de 10,72% para 4,70%) e café (de 4,23% para -3,65%).

Por outro lado, ainda no estágio inicial da produção, a FGV registrou aceleração de preços em bovinos (de -1,20% para 2,79%), arroz em casca (de 6,35% para 13,56%) e algodão em caroço (de 2,15% para 6,29%). O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de setembro teve alta de 0,97%, sobre variação de 1,43% registrada no mês anterior.

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O índice relativo aos bens finais variou 0,99% em setembro ante 0,71% observado em agosto, com alimentos processados aparecendo como maior fator de pressão de alta da inflação. Esse subgrupo passou de alta de 1,67% em agosto para avanço de 3,34% na leitura divulgada nesta quinta-feira.

Ao excluir os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 1,17% em setembro, ante 0,75% em agosto. Entre os bens intermediários, a alta em setembro foi de 0,90%, uma aceleração em relação ao 0,83% observado em agosto. A principal influência ficou com o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação pulou de 0,59% para 1,04% no período. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,91%, ante 0,54% em agosto.

O governo adotará medidas emergenciais para suprir o gargalo no armazenamento de grãos no País, entre elas a realocação de estruturas, licitações emergenciais e a adoção de Parcerias Público-Privadas (PPPs). "Espero que no próximo ano tenhamos menos dificuldade para eternas carências e uma armazenagem mais adequada", disse o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, antes da abertura do Fórum Nacional de Agronegócios, em Campinas (SP).

Como exemplo das ações, Mendes Ribeiro disse que o governo irá vender armazéns ociosos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em estados onde a produção de grãos é pequena, como no Rio de Janeiro, e aplicará recursos para unidades em estados onde há déficit de armazenamento ou dificuldades de escoamento, como no Mato Grosso, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.

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"Além disso, o governo já tem uma linha de crédito, autorizada pela presidente, com dois anos de carência, nove anos para pagar e juro negativo para esse setor", afirmou o ministro, sem detalhar valores. Para Mendes Ribeiro, as PPPs ocorrerão por meio do credenciamento de armazéns privados para o uso por parte da Conab e ainda a abertura de processos de licitações de emergência para unidades de estocagem de grãos.

Entre outros gargalos do setor, Mendes Ribeiro citou o alto custo de frete para o escoamento de grãos das regiões produtoras do Centro-Oeste para as consumidoras no Sul e no Sudeste. "Além disso, tivemos greve de caminhões e o preço do milho, já que eu (governo) não posso pagar além do mínimo, o que gera desinteresse do produtor", afirmou.

O ministro evitou opinar sobre o fim da tramitação no Congresso da Medida Provisória (MP) do Código Florestal, aprovada na Câmara dos Deputados e ainda pendente de votação no Senado. Por fim, Mendes Ribeiro afirmou que as crises do Brasil com parceiros comerciais, como a recente com os Estados Unidos, "são coisas do jogo".

Ele citou os recentes embates no setor agropecuário, como o entre o Brasil e os Estados Unidos no suco de laranja, e com a Argentina, na suinocultora. "Isso mostra que a crise vai passar, é do dia a dia", concluiu.

No evento, Mendes Ribeiro recebeu uma minuta da "Carta de Campinas", na qual representantes do Fórum Nacional de Agronegócios cobram ações estratégicas do governo e da sociedade civil para temas como infraestrutura, logística, política externa e tecnologia.

As tarifas de frete já reagem à entrada da safra de grãos no Sul e no Centro-Oeste, mas é improvável que alcancem os picos registrados no ano passado, na mesma época, quando a concentração da colheita das duas regiões - que em geral ocorre em momentos distintos - fez disparar o custo do transporte agrícola até os portos. O valor do frete sempre sobe entre fevereiro e maio, meses de escoamento da produção. Mas, neste ano, com a colheita se intensificando primeiro em Mato Grosso e depois no Paraná, a valorização deve ser menos intensa que em 2011, afirma Aedson Pereira, analista de grãos da Informa Economics FNP.

A quebra da produção da soja e do milho no Sul também deve contribuir para pressionar menos o valor das tarifas. "Neste ano temos um cenário bem distinto do que ocorreu na safra passada. Além da colheita na época normal, há menos soja para transportar no Sul, o que deve limitar o aumento do valor do frete", disse o analista.

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De acordo com dados da Informa, em fevereiro de 2011 o custo para transportar uma tonelada de soja de Rondonópolis (MT) para Paranaguá (PR) ou Santos (SP) estava entre R$ 160 e R$ 170. Neste mês, o mesmo trecho é cotado por R$ 130 a R$ 140 por tonelada. De Cascavel para Paranaguá, chegou-se a R$ 70 a R$ 80 por tonelada no ano passado. Nesta semana, oscila em torno de R$ 60. "É normal que os preços aumentem nesta época, mas não espero nada na magnitude do ano passado", afirmou Pereira. Ele lembra que Mato Grosso está com cerca de 30% da safra colhida, mas ainda assim o frete segue mais baixo que na mesma época do ano passado. "No Paraná, a colheita está concentrada no oeste e agora está se intensificando no norte", afirmou.

Há urgência para que a soja seja escoada neste momento. Segundo Pereira, o line-up de Paranaguá mostra que há navios programados para receber 900 mil toneladas de grão até o final de fevereiro. Em Santos, o volume chega a 850 mil t no mesmo período. "É um grande volume, mas não é tão alto quanto na mesma época do ano passado."

João Birkhan, diretor do Centro de Comercialização de Grãos (Centrogrãos), da Federação de Agricultura de Mato Grosso (Famato), diz que há pressão para que a soja seja escoada neste momento no Estado. "Choveu muito em janeiro e depois do estio das últimas semanas os produtores aceleraram a colheita. Há navios esperando no porto. Mas o valor do frete não tem apresentado muita diferença com o do ano passado", conta. Ele ponderou, contudo, que nos próximos 60 dias a corrida por caminhões deve aumentar.

De acordo com Geraldo Fernandes Júnior, diretor do sindicato dos transportadores de carga do Paraná (Cetcepar), as grandes transportadoras do Estado não reajustaram tarifas neste ano em relação à mesma época do ano passado. "Os preços aumentaram entre 20% e 30% com relação aos praticados em dezembro, mas são porcentuais normais, que estão dentro da sazonalidade do escoamento da safra. Não houve ajustes adicionais", disse.

Júlio César Alves, gerente de logística da Cocamar, cooperativa da região de Maringá (PR), afirmou que os valores do frete não aceleraram. "O frete está até mais atrativo que o normal neste momento", afirmou. A cooperativa tem uma transportadora, a Transcocamar, com cem caminhões e contrata entre 600 e 700 veículos adicionais para o escoamento da safra. "Nas cotações que temos realizado não vimos diferenças de preços significativas", afirmou.

Dados levantados nesta semana pelo Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial (Esalq-Log) mostraram que a maioria das rotas do interior do Paraná e de Mato Grosso para os portos de Paranaguá e Santos têm fretes menores neste fevereiro, em relação ao mesmo período do ano passado. "Algumas rotas pontuais tiveram aumentos pontuais, de no máximo 5%", afirmou Priscila Biancarelli, coordenadora da Esalq-Log. "O mercado não explodiu", comentou. Ela acredita que os picos dos preços possam ocorrer em março.

Trigo

Enquanto o custo para o escoamento da soja tem se mantido sob controle, o valor para transportar trigo disparou. Na última semana, indústria de São Paulo cotou frete de R$ 90/t para buscar trigo da região de Maringá (PR). Cerca de 15 dias antes, a mesma operação gerava despesa de R$ 60/65 a tonelada, segundo Washington Terra, da WA Corretora.

Segundo ele, o reajuste leva em conta a entrada da safra verão e também a perspectiva de que neste ano devem se repetir os problemas de falta de estrutura nos portos. Maior tempo para descarregar começa a ser embutido no valor do frete. Terra lembra que a interrupção, em dezembro, dos leilões do governo para o escoamento do cereal fez com que se concentrasse o transporte do cereal, que compete pelo transporte com as cargas de milho e de soja no Sul do País.

O diretor-presidente do Moinho Pacífico, Lawrence Pih, atribui os reajustes no frete do trigo do Paraná para São Paulo a uma questão regional. "O frete para o trigo sempre explode nesta época por conta da safra de soja", diz o executivo sobre o fato de que o Estado é produtor das duas culturas e nesta época a soja tem primazia no transporte.(Colaborou Jane Miklasevicius)

O clima deu uma "mãozinha" para os preços dos grãos neste início de colheita. Em 30 dias, as cotações em dólar da soja e do milho subiram 10% na Bolsa de Chicago e o trigo teve alta de 17%. A seca que castigou o milho e a soja no Sul, na Argentina e em outros países do Cone Sul e o frio no leste europeu reverteram um quadro fragilizado que se desenhava para os preços por causa do desaquecimento da economia global e da maior oferta de grãos.

"O cenário mudou da água para vinho, quando se consolidaram as perdas com a seca", diz Daniel Latorraca, gestor do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), lembrando que em dezembro os preços estavam deprimidos, em razão da grande produção.

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Além das intempéries, Flávio Roberto de França Júnior, diretor da consultoria Safras & Mercados, ressalta que a melhora no ambiente da economia mundial fez com que os investidores aumentassem a sua exposição ao risco e voltassem a apostar nas commodities, o que impulsionou os preços.

Com a soja cotada a US$12 por bushel e o milho a US$ 6 no mercado internacional, os preços desses grãos estão hoje num dos maiores níveis dos últimos anos e acima das médias históricas, avalia Aedson Pereira, analista de grãos da consultoria Informa Economics FNP. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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