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A Globalweb Corp, fruto da parceria firmada em agosto deste ano entre o grupo TBA e a empresa de software de gestão Benner Sistemas, está com disposição para arrebatar a liderança em um dos mercados mais promissores do momento, o de soluções e serviços de cloud computing. Conceito que, segundo estimativas da consultoria IDC, será responsável pela movimentação nacional, até 2014, de cerca de US$ 500 milhões, somente em nuvem pública. Justo a categoria que abriga as modalidades que serão oferecidas pela joint como software como serviço (SaaS), infraestrutura como serviço (IaaS) e plataforma como serviço (PaaS). 

Nesse nicho atraente, em que mais empresas afiam estratégias para anunciar seus ingressos, o portal da empresa prepara-se para entrar em operação até o início de 2012. Embora não haja garantias, é possível que ela surpreenda o mercado e abra as suas nuvens antes da virada do ano.

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Os números já divulgados são desafiantes. Para o primeiro ano fiscal, a meta é atingir 240 milhões de reais, com projeção de alcançar 500 milhões de reais até 2014. E para cumprir esses objetivos, conta com 1,5 mil colaboradores, 120 canais de vendas em todo o País [prevendo totalizar 300 no período de um ano] e 800 clientes ativos.

Dois executivos estão à frente da nova empresa, Severino Benner, fundador da Benner Sistemas, como CEO, e a presidente do grupo TBA, Cristina Boner, no comando do Conselho Administrativo. A união formou um desenho diferenciado de nuvem, afirma Cristina. “Entendemos que a cloud deve ter um escopo definido, alinhado ao orçamento de cada cliente. Portanto, ela irá se posicionar com divisões e tamanhos diferentes”, diz , acrescentando que cada necessidade do cliente terá uma oferta correspondente, a qual  terá uma cor na cloud.

“A nossa nuvem será colorida”, avisa Cristina. “Será uma leitura interna. É assim que teremos um panorama rápido e dinâmico do mercado que estamos atendendo. Uma visão particularizada de cada cliente.” Para cada oferta, existirão vários fornecedores. “Mas isso não será um problema para o cliente, e sim, nosso. Seremos a sua única interface”, avisa.

Pulo do gato
Cristina aposta nos diferenciais do novo negócio. Entre eles, destaca as mais de 650 certificações em diversas tecnologias como Citrix, IBM, Linux, Microsoft, Oracle e Novell; o oferecimento de todos os aplicativos em três idiomas [português, inglês e espanhol] e o mais ousado, um cardápio variado, com soluções setoriais, o pulo do gato atual na modalidade nuvem, que está em franco crescimento nos mercados norte-americano e europeu.

“Teremos todo o tipo de solução. Desde as mais simples as mais robustas. Para isso, fizemos a integração de três elementos: aplicativos + plataforma + infraestrutura. Com isso, não precisamos de mais nada para fazer nosso trabalho”, garante a executiva, que destaca as pequenas e médias empresas como alvo do negócio.

A nova meganuvem é uma conjunção de três astros, segundo ela. Globalweb, braço de hosting services, full outsourcing e gerenciamento de data centers; MS Sequoia, especializada em tecnologia e plataforma Microsoft, com soluções de licenciamento Saas e on-premises; e Benner, de software de gestão empresarial, desenvolvimento de aplicativos em Java, .NET e Azure.

Inicialmente, Cristina diz que serão mantidas as personalidades de cada uma das empresas, mas no futuro não existirão mais brands diferenciados.

Vestem a camisa do time para garantir o bom desempenho do negócio empresas conhecidas do mercado como Symantec, EMC, Serena, Redhat, CA, Citrix, Salesforce.com, Microsoft, Jamcracker, Innovative, e Coresite. Este último é um dos maiores data centers dos Estados Unidos, focado em operações de missão crítica, que contabiliza perto de 200 mil metros quadrados de área, com mais de 10 data centers em sete dos principais centros econômicos norte-americanos e certificado Tier 3.

Para ter soluções, prontas na cloud, que atendam a empresas atuantes em variados setores, a joint contará com o reforço de ISVs, companhias desenvolvedoras de aplicativos, com base na plataforma Microsoft. “Eles serão um grande aditivo para a nossa oferta. E estamos investindo fortemente para atraí-los e captá-los. Será um movimento constante.”

No centro da estratégia para ISVs, está um programa de seleção, apoiado em metodologia de captação e avaliação, que gera um funil para a escolha dos mais adequados à proposta da Globalweb Corp. “Fizemos um pré-cadastro e em setembro já somamos 157 ISVs selecionados”, anuncia a presidente do grupo TBA.

Todos os dados são avaliados e contribuem para a formação de pontuação, que classifica o desenvolvedor em três níveis. Em seguida, vem a assinatura do contrato. Segundo Cristina, esse processo consome apenas 30 dias. 

A expectativa da empresa é grande para a estreia do portal da empresa no mercado e ainda existem estratégias não divulgadas que, de acordo com a executiva, tornarão o desenho do negócio ainda mais diferenciado. Pelo visto, a briga por posições de destaque no ranking de cloud computing na arena nacional promete aquecer a oferta de serviços em nuvem, impactando ainda mais a forma de entregar e de comprar serviços de TI. É esperar para ver.

 

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