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O veterano da moda italiana, Giorgio Armani, foi ovacionado nesta segunda-feira (17) em Milão durante o encerramento da Semana da Moda.

Para este desfile, Armani, que celebrará seus 85 anos em julho, escolheu o Palazzo Orsini, do século XVII e do qual é proprietário, no coração do bairro milanês da moda.

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Ao final da apresentação de sua coleção masculina/feminina primavera verão 2020, marcada mais uma vez por cortes e materiais elegantes, Giorgio Armani se aproximou durante mais tempo do que o habitual para saudar o público no pátio do palácio.

Enquanto isso, todas as modelos se reuniram ao redor do estilista de cabelos brancos e olhos azuis, que foi aplaudido longamente.

Em nota oficial, postada na página do Grupo Armani, a organização divulgou, nesta terça-feira (22), que cessará o uso de peles de animais a partir de 2016. Segundo o informativo, todos os produtos da coleção Outono/Inverno estarão livres do uso de animais na sua produção e que as novas peças contarão com o progresso da tecnologia. Confira a nota postada com o posicionamento de Giorgio Armani.   

"Tenho o prazer de anunciar que o Grupo Armani fez um firme compromisso de abolir o uso de peles de animais em suas coleções. O progresso tecnológico fez ao longo dos anos nos permite ter alternativas válidas à nossa disposição que tornam o uso de práticas cruéis necessário no que respeita animais. Prosseguir o processo positivo realizado há muito tempo, minha empresa está agora a tomar um grande passo à frente, o que reflete a nossa atenção para as questões críticas de proteger e cuidar do meio ambiente e os animais", disse Giorgio Armani.

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O anúncio Armani deixa claro que os designers e os consumidores podem ter liberdade criativa e de luxo, porém sem apoiar a crueldade animal. “O Sr. Armani tem sido um precursor no mundo da moda há décadas e este último anúncio é a prova de que a compaixão e inovação são o futuro da moda", disse Joh Vinding, Chairman of the Fur Aliança Livre. O vídeo com a nova coleção já foi postado nas principais redes sociais da marca. 

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As famosas marcas Giorgio Armani e Dolce&Gabbana foram excluídas do programa oficial dos desfiles de prêt-à-porter de Milão por não terem pagado sua adesão à Câmara Nacional de Moda italiana, segundo disse o presidente da entidade em entrevista à AFP. "Podem organizar seus desfiles, mas sozinhas. Não aparecerão no programa oficial", explicou Mario Boselli, presidente da Câmara, associação que regulamenta a indústria da moda italiana.

A entidade aprovou no início de 2013 uma série de mudanças internas, aumentando consideravelmente as cotas de participação de 27.000 para 250.000 euros e elegendo um novo conselho administrativo, que tem como vice-presidente Patrizio Bertelli, marido da estilista Miuccia Prada, o que suscitou mal-estar entre alguns setores.

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Armani e Dolce&Gabbana, que não faziam parte da associação, não quiseram aderir após as mudanças. Por isso, não farão parte da lista oficial dos desfiles que acontecem em junho em Milão. "Queremos uma associação que realmente represente o conjunto da moda italiana", afirmou Boselli, que manifestou seu desejo de que a Armani finalmente aceite entrar para a associação.

Na semana passada, Giorgio Armani, de 78 anos, explicou que aceitaria entrar para a Câmara de Moda somente se outras marcas italianas, entre elas Miu Miu (do grupo Prada), Valentino e Moschino deixassem de apresentar suas coleções no exterior (Paris, Nova York ou Londres), já que deixaram de desfilar na Itália.

"É um argumento correto, mas não podemos obrigar essas marcas a voltar depois de terem saído há anos", explicou Boselli.

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