Tópicos | Gilmar Moraes

Brasília - Disposto a dar depoimento, o técnico em contabilidade Gilmar Carvalho Moraes afirmou, nessa quarta-feira (29), na CPMI do Cachoeira, que foi vítima de ameaças para abrir as empresas fantasmas para fazer parte do esquema Delta/Cachoeira. Ele contou que foi ameaçado de morte por Valdeir Fernandes Cardoso, para quem devia R$ 7 mil, e por isso foi abrigada a dar entrada no processo de abertura de, pelo menos quatro empresas.

“Você quer pagar a dívida ou não quer?”, ameaçava Valdeir, algumas vezes armado, segundo o depoente. Ele foi convocado pela comissão por ser acusado de usar o nome da ex-esposa, Roseli Pantoja, para abrir as empresas de fachada. 

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Segurança
À pedido da CPMI, Gilmar e Roseli foram incluídos no Programa de Proteção a Testemunha do Ministério da Justiça. Gilmar disse que, na terça-feira (28), pessoas identificadas como policiais teriam ido à casa do irmão de Roseli à procura dele. “Minha ex-esposa me ligou. Policiais estariam na casa do irmão dela e queriam me encontrar. Tinham de me encontrar e ia sobrar pra eles se não me localizassem”.

Suspeitas
De acordo com investigações da Polícia Federal, Roseli é sócia de seis empresas usadas pelo grupo de Cachoeira, inclusive da Alberto & Pantoja Construções. Em depoimento à comissão, ela afirmou não conhecer essas empresas e que o nome dela havia sido usado indevidamente.

Ainda em depoimento, ela explicou que há um ano entregou uma procuração para o então marido, o contador Gilmar Carvalho Moraes, abrir a empresa dela, uma loja de itens de rock. O relator da comissão, deputado Odair Cunha (PT-MG), afirmou que a Alberto & Pantoja foi aberta em 2010 e que a rede de Cachoeira pode ter usado os documentos de Roseli para os negócios ilegais. "A fala dela mostra o nível de complexidade dessa organização criminosa. A empresa no nome da senhora Roseli movimentou R$ 60 milhões", disse Odair.

Com informações da Agência Câmara.

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