Uma confusão envolvendo o deputado federal José Otávio Germano (PP) fez com que a sigla decidisse por afastá-lo das atividades partidárias. Um vídeo que viralizou nas redes sociais mostra dois transexuais em frente ao prédio do deputado aos gritos, em Porto Alegre, cobrando pelos supostos serviços sexuais. “Chama para comer o c... dele para não pagar?”, indaga uma delas afirmando que não é “palhaça”.
Segundo o jornal O Globo, policiais da Brigada Militar do Rio Grande do Sul chegaram a ir ao apartamento do parlamentar e pego R$ 2,5 mil para o acerto de contas. Uma sindicância foi aberta para averiguar a conduta dos policiais.
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Germano se defendeu afirmando que foi ‘”vítima de grosseira tentativa de extorsão” e garantiu que tudo não passou de uma armação com o propósito de denegrir sua imagem pública. “Sobre o fato ocorrido, deixo claro que se trata de oportunistas interessados em denegrir minha imagem diante da opinião pública, pois, no dia 12 de junho, às 19h26min, recebi mensagens ameaçadoras com teor idêntico ao colocado em prática a frente da minha residência”, ressaltou e outra parte do texto. Ele ainda afirmou que a verdade prevalecerá.
Por sua vez o PP chamou o episódio de “lamentável no campo da moral e ética”, mas destaca que o deputado terá o direito de se defender e provar sua inocência. O jornalista Farid Germano, primo do parlamentar, disparou em seu perfil do Twitter: “Cada um é responsável pelos seus atos. Tenho pena de pessoas fracas e doentes. J.Otavio só pode estar doente ou maluco, como tal, precisa ser internado e tratado. Lamento pela mãe dele. Deus nos abençoe e nos livre de tudo isso”, escreveu.