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Duas novas rodadas de conversas sobre segurança energética entre União Europeia (UE), Ucrânia e Rússia serão realizadas em maio, confirmou nesta terça-feira a Comissão Europeia.

As três partes realizaram uma primeira reunião conjunta na última sexta-feira em Varsóvia, na Polônia, para discutir as dívidas de gás da Ucrânia com a Rússia - agora estimadas em mais de US$ 3,5 bilhões - e preocupações sobre a possibilidade de interrupções no fornecimento de gás para a Europa.

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"Vamos promover essas novas reuniões para encontrar uma solução para as dívidas da Ucrânia", disse Sabine Berger, porta-voz da Comissão Europeia. Não foram revelados mais detalhes sobre datas ou locais dos encontros. Segundo ela, as três partes têm "até o final do mês para resolver o problema", acrescentando que a comissão não teme que o fornecimento de gás da Rússia para a Ucrânia possa ser interrompido nesse meio tempo.

Na sexta-feira, os ministros da Energia da Rússia, Alexander Novak, e da Ucrânia, Yury Prodan, e o chefe de energia da UE, Günther Oettinger, afirmaram que criarão medidas até o fim de maio para solucionar as dívidas de energia da Ucrânia. Mas Novak afirmou que a estatal de gás russa OAO Gazprom pediria que as entregas marcadas para junho fossem pagas de forma adiantada a menos que a Ucrânia comece a quitar parte de suas dívidas até 16 de maio. Fonte: Dow Jones Newswires.

A estatal russa Gazprom não deixará de fornecer gás aos seus clientes europeus, mesmo que a Ucrânia não pague sua dívida, que deve alcançar US$ 3,5 bilhões no próximo mês, disse hoje o vice-presidente da companhia, Alexander Medvedev. Ele frisou, porém, que não pode garantir que o fornecimento de gás chegará aos clientes.

"Vamos fornecer o gás de acordo com nossos contratos. Não temos outro interesse além de cumprir nossos compromissos. Somos fortemente dependentes da receita com a Europa", afirmou. "Então é uma questão de se a Ucrânia vai cumprir o contrato de trânsito e entregar o gás na sua fronteira."

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Sob os termos do contrato da Gazprom com a estatal ucraniana Naftogaz, a falta de pagamento em maio pode provocar a exigência da companhia russa por pagamentos antecipados para futuros fornecimentos de gás. Segundo Medvedev, se a Ucrânia não pagar antecipadamente pelo gás, então o fornecimento será cortado. Fonte: Dow Jones Newswires.

A incapacidade da Ucrânia em pagar pelo gás da Gazprom está ameaçando a política de dividendos e o programa de investimento da empresa estatal russa, afirmou o executivo-chefe da companhia, Alexei Miller.

A dívida da Ucrânia com a Gazprom é de cerca de US$ 1,8 bilhão e está aumentando, disse Miller, acrescentando que a empresa quer evitar uma crise de gás e está buscando solucionar a questão. "Há uma crise política profunda na Ucrânia, mas o gás precisa ser pago", afirmou o executivo em um comunicado. Fonte: Dow Jones Newswires.

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