A Pesquisa da Pinion/Associação Comercial de São Paulo (ACSP) de intenção de compras para o Dia dos Namorados, comemorado hoje (12), revela que, neste ano, 36,4% dos consumidores brasileiros têm a intenção de presentear. Roupas, sapatos e acessórios continuam sendo os itens com maiores procuras para presentear, segundo pesquisa, que ouviu 1.681 pessoas em âmbito nacional. A pesquisa revelou também que 45,3% não têm intenção de comprar presentes, enquanto 18,4% dizem ainda não saber.
Em relação ao ano passado, aumentou levemente a proporção dos que manifestaram intenção de compra. Do grupo de entrevistados que manifestaram intenção de compra, 50,2% pretendem gastar mais do que em 2022, enquanto 31,0% desejam o contrário. Para o economista do Instituto de Economia Gastão Vidigal da ACSP (IEGV/ACSP), Ulisses Ruiz de Gamboa, “na comparação com o ano passado, houve aumento importante na proporção do grupo que quer gastar mais e uma redução na porcentagem relativa no grupo dos que querem comprar presentes mais em conta”. A grande maioria (74,8%) pretende gastar entre R$ 50 e R$ 300. A exemplo do que ocorreu em 2022, a pesquisa apontou que a maioria das compras será realizada em pequenos estabelecimentos (48,45%), de forma presencial, em lojas físicas (62,0%).
##RECOMENDA##Tal como no ano passado, nas intenções de compra prevalecem presentes de uso pessoal e de menor valor, pagos à vista, o que é normal para a data, ao contrário do Dia das Mães quando, além desses presentes, se somam produtos para o lar, como móveis e eletrodomésticos. A intenção de compra de roupas, calçados e acessórios (35,6%) diminuiu em relação a 2022, ficando ainda mais abaixo do registrado durante o período pré-pandemia (60/70%).
Vale lembrar também que presentes de uso pessoal na área de beleza, além de joias e bijuterias são sempre lembrados para os namorados, representando cerca de 50,4% das preferências. Chocolates e bombons, que apresentam isoladamente 26,1% das preferências, continuam figurando na lista de presentes, mesmo após a Páscoa.
Também é importante notar que itens que não eram mencionados no período anterior à Covid-19, tais como cestas de café da manhã e delivery de refeições continuam aparecendo entre os possíveis presentes. Para Ruiz de Gamboa, “as intenções de compras no Dia dos Namorados não mostraram diferenças significativas com relação ao ano passado, embora continuem refletindo algumas mudanças de hábitos do consumidor, ocorridas durante a pandemia”, comentou.