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Gradualmente o PT tem se afastado do Governo do Estado e na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) o cenário não poderia ser diferente, tanto é que os parlamentares petsitas mais adeptos ao chefe do executivo estadual, Eduardo Campos (PSB), migraram para o lado dos socialistas. Nesta quarta-feira (9), enquanto o líder da oposição na Casa, Daniel Coelho (PSDB),  cobrava do governo estadual a contratação de mais de 2400 agentes penitenciários concursados em 2009, os petistas Sérgio Leite e Odacy Amorim apoiaram o discurso do tucano e também cobraram a contratação dos aprovados no concurso.

“O Estado possui uma preocupante estatística, que é aproximadamente 30 mil presos para 1.467 agentes penitenciários. Segundo o Conselho Nacional de Política Penitenciária, o ideal para o padrão de segurança é de um agente para cada cinco presos. Pernambuco possui um agente para cada 22 presos”, discursou Coelho. Comparando que na Paraíba, são cerca de 10 mil presos para 2.500 agentes, o que atende a proporção ideal.

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Em aparte, Odacy lembrou que, devido a algumas ações, como o aumento do número de viaturas nas ruas, há também um aumento de prisões. “Com isso, há uma demanda ainda maior de vagas no sistema penitenciário e também de agentes. Reforço aqui o apelo ao governador para que ele possa contratar essas pessoas que foram concursadas”, cobrou o petista.

Corroborando o líder da oposição e o correligionário, Sergio Leite, frisou que, para que o programa Pacto pela Vida funcione bem, é necessário o bom funcionamento do sistema penitenciário. “O sistema penitenciário faz parte do sistema de segurança pública de Pernambuco e para que o Pacto pela Vida funcione bem, é necessário que o sistema penitenciário funcione. A Casa tem que continuar fazendo um apelo ao governo e fazer uma agenda de chamamento dos concursados, porque o número de agentes hoje ainda é insuficiente”, imprimiu o também petista. 

Na Casa Joaquim Nabuco, antes das mudanças que indicam a provável candidatura de Eduardo Campos à presidência da República, os parlamentares componentes da bancada do PT saíam em desefa de Eduardo e quando faziam cobranças ao Governo, já chegavam na Alepe com as reclamações e as soluções propostas pelo Executivo.

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