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Brasília – Estudantes da Universidade Gama Filho e do Centro Universitário da Cidade (UniverCidade) vão a gabinetes de deputados e senadores, no Congresso Nacional, em busca do apoio de parlamentares para enfrentarem a crise vivida com o descredenciamento das instituições.

Na programação da tarde de hoje (15), eles pretendem também ir ao Palácio do Planalto para uma audiência com a presidenta Dilma Rousseff. “Queremos ver em que pé está o pedido que encaminhamos para uma audiência com a presidenta”, disse Ana Flávia Hissa, que é do Diretório Central dos Estudantes da Gama Filho.

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Amanhã (16), os estudantes irão ao Ministério da Educação (MEC) participar de reunião da comissão criada para discutir a transferência assistida, destinada a encontrar universidades onde os alunos deverão concluir o curso.

Na segunda-feira (13), o MEC anunciou o descredenciamento da Gama Filho e da UniverCidade que vinham enfrentando problemas. Segundo o ministério, os motivos foram a baixa qualidade acadêmica, o grave comprometimento da situação econômico-financeira e a falta de um plano viável para superar os problemas. Os alunos das duas instituições serão todos transferidos para outas universidades.

Brasília – O Grupo Galileo manifestou, em nota, repúdio ao descredenciamento da Universidade Gama Filho (UGF) e do Centro Universitário da Cidade (UniverCidade). O grupo é responsável pelas duas instituições. A decisão foi tomada nessa segunda (13) pelo Ministério da Educação (MEC). Segundo a pasta, os motivos foram a baixa qualidade acadêmica, o grave comprometimento da situação econômico-financeira da mantenedora e a falta de um plano viável para superar o problema, além da crescente precarização da oferta da educação superior. A direção do grupo afirma que vai recorrer da decisão junto ao próprio MEC, além de acionar as instâncias judiciais cabíveis.

"Trata-se de uma decisão injusta e arbitrária, que leva o caos a duas das mais tradicionais e respeitadas instituições de ensino superior do Rio de Janeiro", diz o texto da nota. Além disso, a mantenedora diz que já havia apresentado um amplo projeto de reestruturação junto ao MEC, "contemplando a retomada das atividades acadêmicas e regularização dos salários de professores e funcionários. Esta decisão do MEC viola, dentre outros princípios constitucionais, o princípio da isonomia, uma vez que outras instituições de ensino superior passam por situação similar de dificuldade financeira e não foram descredenciadas".

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Segundo o grupo, o descredenciamento põe em risco o emprego de 1,6 mil professores e cerca de 1 mil funcionários administrativos, além de comprometer o futuro de milhares de estudantes.

As polêmicas que envolvem a Gama Filho e a UniverCidade começaram em 2012, quando o MEC instaurou um processo de supervisão a partir de denúncias de irregularidades, deficiências acadêmicas e insuficiência financeira relacionadas ao início da gestão do Grupo Galileo.

No início de 2013, com o processo em curso e a assunção de novos controladores do Galileo, a crise nas instituições se agravou com a deflagração de greve de professores, de funcionários e de estudantes por falta de pagamento dos salários e precarização das condições de oferta em ambas instituições.

Diante do descumprimento por parte da mantenedora do Termo de Saneamento de Deficiências acordado, o MEC instaurou, em dezembro de 2013, processo administrativo para aplicação de penalidades, com prazo de 15 dias para a defesa. Apresentada a defesa, o ministério analisou a manifestação e os demais elementos constantes da supervisão e concluiu pelo descredenciamento de ambas as instituições com o objetivo de preservar o interesse dos estudantes e da sociedade por uma educação superior de qualidade.

Os estudantes da Gama Filho estiveram em Brasília, na semana passada, para pedir que a instituição não fosse descredenciada e a intervenção do governo na universidade.

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