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O Itaú BBA foi líder no número de fusões e aquisições anunciadas no primeiro trimestre de 2012, conforme ranking da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). O banco de investimento também foi responsável pelo maior montante divulgado no período, de R$ 7,7 bilhões.

Em seguida, veio o Goldman Sachs, com R$ 4,7 bilhões em operações anunciadas. Bradesco BBI e Banco Votorantim ocuparam o segundo e terceiro lugares, com R$ 3,6 bilhões e R$ 2,1 bilhões, respectivamente.

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No ranking de negócios anunciados, Bradesco BBI, BR Partners, Vinci, G5 Evercore dividiram a segunda classificação ao intermediarem três negócios cada. Quando considerado o volume de operações fechadas no primeiro trimestre deste ano, de acordo com a Anbima, o JP Morgan ocupou o primeiro lugar ao assessorar duas transações que totalizaram R$ 9,4 bilhões. G5 Evercore e Vinci intermediaram três negócios fechados de janeiro a março, respondendo pela segunda posição no ranking da Anbima.

Os anúncios de fusões e aquisições foram 6% inferiores no Brasil no ano passado, somando um total de 746 transações, quando comparados a 2010 (797 negócios), conforme relatório da PricewaterhouseCoopers (PwC). Apesar da redução, o segmento de M&A (sigla em inglês para fusões e aquisições) continua "aquecido", confirmando, segundo a consultoria, uma menor sensibilidade às turbulências e incertezas do cenário externo.

Na comparação com o resultado de 2007, ano considerado referência nacional e internacional de atividades econômicas, o balanço de 2011 apresentou elevação de 3% nos negócios anunciados. Depois do esfriamento nas negociações durante o terceiro trimestre de 2011, o mês de dezembro foi destaque com 75 transações anunciadas. No entanto, o volume é menor que o registrado no mesmo mês dos anos de 2010 e 2009, com 95 e 78 transações, respectivamente.

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As transações cujo valor foi divulgado (273 negócios ou 73% do universo total), somaram US$ 49,9 bilhões, o que corresponde a uma média de US$ 183 milhões por negócio. Entre os maiores negócios anunciados estão a compra de fatia da Usiminas pela Ternium, de US$ 2,7 bilhões, e a aquisição da Schincariol pela Kirin, de US$ 2,5 bilhões.

Liderança dos brasileiros

Os investidores nacionais participaram da maioria das negociações (63%) no ano passado, respondendo por 400 aquisições de participação (controladora ou não). Em 2010, foram 403 negócios. Em seguida, vieram os investidores estrangeiros, que estiveram presentes 237 transações, participação inferior aos 267 negócios observados em 2010.

"Após período de constante interesse por parte do investidor estrangeiro no País, nota-se uma leve redução da atividade deste investidor em relação ao ano anterior", destaca a PWC. Este fenômeno foi verificado nos últimos meses devido à instabilidade do mercado e à crise internacional.

Os fundos de private equity marcaram presença em 42% dos negócios de fusões e aquisições no Brasil em 2011. Segundo a PwC, a participação desses investidores saltou de 11% para 42% nos últimos cinco anos, chegando a atingir 44% em alguns períodos do ano passado.

Setores

O perfil multissetorial foi mantido no setor de M&A, com o segmento de tecnologia da informação liderando os negócios anunciados, com 11% do volume. Foram 79 transações em 2011 contra 71 no ano imediatamente anterior. Alimentos ocuparam a segunda colocação no ranking de fusões e aquisições, com 66 negócios. Química e bancos vieram em seguida, com 64 e 61 operações, respectivamente.

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