O Haras Boa Viagem enviou na tarde desta segunda-feira (8), uma nota de esclarecimento sobre o caso da suposta agressão ao publicitário Renato Pires. No documento, a empresa explica que a venda de ingressos é terceirizada, não sendo uma responsabilidade da casa de eventos. Além disso, afirmou que a briga teria começado pelo estudante, que estaria embriagado.
Confira a nota na íntegra:
##RECOMENDA##Sobre o incidente ocorrido, no último sábado (6), durante o aniversário do Forró do Brinquedo, no Haras Boa Viagem, esclarecemos que a empresa que realiza a venda de ingressos é terceirizada, não sendo uma responsabilidade da casa de eventos.
O horário de atendimento para a troca do voucher, foi das 14h às 20h, na bilheteria do local. Informação esta que consta em destaque no site, no momento em que o cliente realiza a compra.
Mesmo assim foi dado um prazo de tolerância para a troca, sendo estendido até às 0h, na bilheteria do local. O site responsável pelas vendas salienta que dos 353 ingressos vendidos, apenas quatro não foram trocados. Como procedimento padrão adotado para todos os eventos, os vouchers que não foram trocados já foram extornados junto as operadoras de cartão de crédito.
O estudante de publicidade chegou ao estabelecimento fora do horário estabelecido e por não conseguir realizar a troca do ingresso procurou a coordenação do evento. O rapaz chegou a ser atendido pelo proprietário da casa do evento, mesmo não cabendo ao mesmo a responsabilidade sobre a troca do ingresso. Visivelmente embriagado, o estudante se exaltou na bilheteria do evento e inconformado com a situação agrediu com gritos e palavras de baixo calão membros da equipe da bilheteria e da segurança do evento. Diante de tal situação, o proprietário tentou conversar com o mesmo para solucionar o seu problema, mas não obteve êxito, pois o estudante estava muito exaltado não dando chance para qualquer tipo de diálogo. O estudante de publicidade tentou agredir o proprietário e a partir daí houve agressões físicas e verbais recíprocas.
Em relação ao caso de homofobia, o estabelecimento por se tratar de uma empresa promotora de eventos para todos os públicos condena qualquer tipo de preconceito.