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Uma moradora do Texas foi forçada a deixar seu estado para se submeter a um aborto de urgência depois de ser impedida de interromper uma gravidez que colocava sua vida em risco, informaram nesta segunda-feira (11) seus advogados em um documento judicial.

Kate Cox, de 31 anos e mãe de dois filhos de Dallas, está grávida de 21 semanas. O feto tem uma anomalia genética, a trissomia 18 completa, o que significa que provavelmente morreria no útero ou, no máximo, viveria poucos dias.

Os médicos afirmam que não interromper a gestação causaria uma ruptura do útero de Cox, ameaçando sua fertilidade e sua vida. Ela, seu marido e seu médico processaram o Texas na semana passada e inicialmente um juiz do condado de Travis concedeu o direito ao aborto.

Porém, o procurador-geral do estado, Ken Paxton, recorreu rapidamente à Suprema Corte do Texas, que bloqueou a ordem do tribunal inferior. Paxton também ameaçou processar qualquer médico que fizesse o procedimento.

"Esta última semana de limbo legal tem sido um inferno para Kate", disse Nancy Northup, presidente e diretora-executiva do Centro de Direitos Reprodutivos, que apresentou o caso em nome de Cox, seu marido e seu médico.

"Sua saúde está na corda bamba. Está entrando e saindo de emergências e não podia mais esperar. Por isso, os juízes e os políticos não deveriam tomar decisões sobre os cuidados das grávidas: não são médicos."

A Suprema Corte dos Estados Unidos reverteu o direito constitucional ao aborto em 2022. Imediatamente o estado do Texas proibiu a interrupção da gravidez mesmo em caso de estupro ou incesto.

Os médicos texanos culpados de praticar abortos podem enfrentar penas de até 99 anos de prisão, multas e a revogação de sua licença para exercer medicina.

Dois policiais foram punidos em Bangladesh pela suspeita de que forçaram uma mulher a se casar com um dos homens que ela acusou de estupro em grupo, informaram as autoridades locais.

Uma mulher, mãe de três filhos, apresentou uma denúncia na segunda-feira: ela afirma que cinco homens a deixaram presa em um quarto e a estupraram de forma repetida entre 29 e 31 de agosto no distrito de Pabna, norte de Bangladesh.

De acordo com informações do jornal Daily Star, que citou o irmão da vítima, ela foi obrigada a assinar documentos para divorciar-se de seu marido e casar com o principal suspeito.

A polícia investigou as denúncias e indicou que o matrimônio parecia uma tentativa de impedir a apresentação de acusações contra os suspeitos.

"Suspendemos o subinspetor Ekramul Haq por facilitar o matrimônio entre a vítima e um dos supostos estupradores, que é o principal acusado", declarou à AFP Mohamad Ibne Mizán, vice-comandante da polícia de Pabna.

"Também afastamos de suas funções o oficial que dirigia a delegacia de Pabna Sadar depois que autorizou o casamento nas dependências policiais", completou.

As forças de segurança prenderam quatro pessoas relacionadas ao caso, incluindo três supostos estupradores. Um dos acusados é um dirigente local do partido governante, a Liga Awami, segundo o Daily Star.

Os ativistas dos direitos humanos afirmam que os estupros em grupo aumentaram no país nos últimos anos.

Denunciam também um sistema judicial ineficiente, no qual raros casos de estupro terminam em condenações.

Jennifer Lawrence entrou para o grupo de mulheres que decidiu abrir o jogo sobre as polêmicas e abusos cometidos nos bastidores da indústria de cinema em Hollywood. Durante discurso no evento ELLE's Women, que aconteceu na noite da última segunda-feira, dia 16, em Los Angeles, nos Estados Unidos, a atriz, de 27 anos de idade, desabafou sobre situação constrangedora que enfrentou no início da carreira de atriz.

A estrela de Jogos Vorazes e Mãe revelou que foi obrigada por uma produtora a ficar em um paredão de mulheres nuas e muito mais magras que ela, para envergonhá-la e estimulá-la a fazer uma dieta para perder peso:

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- Quando eu era muito mais nova e estava começando, os produtores de um filme queriam que eu perdesse seis quilos em duas semanas. Durante esse período, uma produtora me fez entrar em uma formação nua com cerca de cinco mulheres que eram muito, muito mais magras do que eu. Fomos colocadas lado a lado com apenas fita para cobrir nossas genitálias. Depois desse paredão degradante e humilhante, a produtora me disse que eu deveria usar as fotos nuas de mim mesma como inspiração para minha dieta.

A atriz ainda confessou que essa não foi a única vez em que foi obrigada por executivos de Hollywood a perder peso e acrescentou que tentou se defender de outro produtor uma vez que ela pensava que a perda de peso exigida não era apropriada. Além de explicar que continua lutando por respeito no trabalho:

- Ele disse que não sabia por que todos achavam que eu era tão gorda, ele achava que eu era 'perfeitamente atraente'. Eu me deixei ser tratada desta maneira porque senti que tinha que fazer isso pela minha carreira. Ainda estou aprendendo que não tenho que sorrir quando um homem me deixa desconfortável. Todo ser humano deve ter o poder de ser tratado com respeito porque eles somos humanos.

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