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Um estudo realizado pela IDC Brasil apontou que os brasileiros estão procurando mais por dispositivos inteligentes "vestíveis" ou wearables. Segundo a pesquisa, chamada de IDC Tracker Brazil Wearables Q12020, o consumo de pulseiras e relógios inteligentes, no primeiro trimestre, cresceu 265% em relação ao mesmo período do ano passado.

Os dados mostram que 168.680 fitbands (pulseiras inteligentes) e 149.333 smartwatches (relógios inteligentes) foram vendidos, uma alta de 321% e 218%, respectivamente. Ano passado, a venda de smartwatches foi uma dos motivos para as contas da Apple terem fechado positivas, inclusive, os dispositivos da maçã vêm ganhando um destaque cada vez maior em seus eventos. 

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Um dos motivos pelo aumento de interesse dos brasileiros nos relógios inteligentes, pode ser o preço. No primeiro trimestre de 2020, o valor das fitbands caiu 37% e ficou em torno de R$ 551. Já os smartwatches, com características mais robustas, ficaram 3% mais caros, com preço médio de R$ 2.313. 

Mesmo com o aumento do valor dos relógios, que sofrem mais impacto da alta do dólar do que seus irmãos orientais (muitas das fitbands do Brasil são de empresas chinesas como a Xiaomi), em 2019 os dispositivos já tinham o preço reduzido, em comparação ao ano anterior. A expectativa da IDC para o segundo trimestre é que este interesse continue a aumentar; para as fitbands, a previsão é uma alta de 39,2%, e para os smartwatches, de 23,4%. 

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