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A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) divulgou nesta quarta-feira, 18, que o Índice Geral de Serviços (IGS) registrou taxa de inflação de 0,32% na capital paulista na segunda quadrissemana de setembro. O resultado ficou abaixo do observado na primeira leitura do mês, quando houve variação positiva de 0,42%.

A taxa do IGS continua, no entanto, bem mais elevada do que a do tradicional Índice de Preços ao Consumidor (IPC) também da Fipe. Entre a primeira quadrissemana de setembro e a segunda medição do mesmo mês, a inflação captada pelo indicador geral do instituto passou de 0,21% para 0,16%, exatamente a metade do IGS atual.

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Tal qual o cenário visto na medição inicial de setembro, a parte principal do grupo Alimentação que tem representado um fator de alívio no IPC não integra o IGS. No IPC, o conjunto de preços contou com queda de 0,49% na segunda quadrissemana de setembro, tendo como destaque a forte variação negativa, de 4,65%, do subgrupo Produtos In Natura. No IGS, só existe a parte de Alimentação Fora do Domicílio, que subiu 0,71% na segunda leitura do mês atual, repetindo o resultado visto no IPC.

Outro fator que pode estar puxando a parte de Serviços para cima é o comportamento de Viagens (Excursão). Na segunda medição de setembro, o item subiu 4,00%, ficou entre os líderes de pressões de alta do IPC e trouxe impacto ainda mais significativo no IGS, em função do peso que possui.

O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), Rafael Costa Lima, informou nesta quarta-feira, 18, que reduziu, de 0,40% para 0,27%, a projeção de setembro para a inflação na capital paulista. Em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, ele disse que a brusca revisão na estimativa foi motivada pela intensificação da queda do grupo Alimentação na divulgação desta quarta do IPC da segunda quadrissemana do mês. "Foi uma surpresa e, com isso, muda o cenário para a inflação do mês todo", comentou.

De acordo com a Fipe, o IPC da segunda quadrissemana de setembro registrou taxa de 0,16% ante inflação de 0,21% da primeira leitura do mês. O resultado ficou abaixo do esperado por Costa Lima, que era de 0,23%, e bem próximo do piso das estimativas dos economistas do mercado financeiro, que, no levantamento do AE Projeções, aguardavam taxa de 0,15% a 0,26% para o período.

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Especificamente em relação ao grupo Alimentação, a Fipe previa uma queda de 0,14%, mas o grupo recuou 0,49%, bem mais do que o declínio de 0,16% da primeira medição do mês. "Como tivemos duas quedas nas duas primeiras leituras de setembro, não dá mais para ter a mesma expectativa que tínhamos antes para o mês", destacou o coordenador do IPC, lembrando que, em relação aos demais grupos, o script vem sendo observado em linha com o que era imaginado.

Dentro da projeção anterior para a inflação geral da cidade de São Paulo no fechamento de setembro, Costa Lima trabalhava com uma previsão de alta de 0,76% para a Alimentação. Agora, espera variação positiva bastante modesta, de 0,01%, para o grupo no encerramento do mês.

Para a terceira quadrissemana de setembro, a Fipe também revisou para baixo a projeção do IPC, de 0,31% para 0,20%. Em relação à Alimentação, a estimativa passou de uma elevação de 0,26% para um declínio de 0,39%.

Na segunda quadrissemana do mês, o grande responsável pela surpresa com a Alimentação foi o subgrupo Produtos In Natura, cuja baixa passou de 1,88% para 4,65%. Destaque maior para o comportamento do tomate, antigo vilão da inflação, que recuou 11,27% contra uma baixa anterior de 3,63%.

O ministro do Turismo, Gastão Vieira, afirmou nesta quarta-feira (28), que "é preciso medir" se o patamar do câmbio atual terá impacto favorável à vinda de turistas estrangeiros ao Brasil. "É possível que isso não ocorra. Eles estão contidos na Europa com relação a custos. Em compensação, temos os americanos se recuperando", afirmou.

"Em 2012, o câmbio estava favorável ao real. Agora o dólar subiu pela recuperação da economia americana", ponderou após apresentar uma pesquisa que apontou que o preço dos produtos e serviços no Brasil foi o item que mais incomodou os estrangeiros no ano passado. Ele afirmou ainda que os estrangeiros que mais reservaram ingressos para a Copa do Mundo de 2014, que ocorrerá no Brasil, foram argentinos e americanos.

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O levantamento apresentado hoje é da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e foi divulgado pelo Ministério do Turismo. O quesito preços foi apontado por 56,1% dos entrevistados. Outros fatores com baixo grau de satisfação são a telefonia, com 67,7%, as rodovias, com 70%, os aeroportos, com 73% e a sinalização, com 76,5%.

O preço dos produtos e serviços no Brasil é o item que mais incomoda os turistas estrangeiros que vêm ao País, segundo levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), divulgado pelo Ministério do Turismo. Esse quesito foi indicado por 56,1% dos entrevistados.

Outros fatores com baixo grau de satisfação são a telefonia, com 67,7%, as rodovias, com 70%, os aeroportos, com 73% e a sinalização, com 76,5%. A hospitalidade do povo brasileiro teve 97,7% de aprovação e foi indicado pela pesquisa como o serviço que mais agradou os estrangeiros. Em seguida, a gastronomia, com 95,5%, e a hospedagem, com 93,2%.

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A pesquisa apontou que 5,67 milhões de estrangeiros visitaram o Brasil no ano passado. Os argentinos foram os que mais vieram ao País, somando 1,67 milhão de visitantes. Em seguida, estão os Estados Unidos, com 586 mil. A Alemanha, com 258 mil turistas, ultrapassou o Uruguai, que enviou 253,8 mil pessoas, e ficou na terceira posição. Foram entrevistados 31 mil turistas em 25 pontos de entrada e saída de turistas (15 aeroportos internacionais e 10 fronteiras terrestres).

Viagem de negócios

O gasto médio dos estrangeiros em viagens de negócios no Brasil, de US$ 1.599, é quase o dobro das viagens a lazer, com US$ 877, aponta levantamento. No ano passado, 5,67 milhões de estrangeiros visitaram o Brasil. Entre os visitantes, 46,8% afirmaram ter visitado o Brasil a lazer, 27,9% vieram visitar parentes, conhecer destinos religiosos e fazer cursos ou compras. Outros 25,3% vieram a negócios.

São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba são os destinos mais visitados nas viagens de negócios. Nas vindas a lazer, Rio de Janeiro, Florianópolis e Foz do Iguaçu lideram o ranking.

A alta do dólar já pode estar começando a afetar os preços de alguns eletroeletrônicos que utilizam componentes importados. Dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), responsável pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), mostram que o valor do televisor em São Paulo, por exemplo, subiu 2,20% em julho. O item tinha registrado queda no fim de junho, de 0,15%. Depois disso, passou a subir. Na primeira leitura de julho, subiu 1,19%; na segunda, 1,06%; e na terceira, 1,85%.

O dólar sobe há três meses consecutivos. Só em julho, a moeda norte-americana acumulou ganho de 2,11% e começou agosto em alta. No primeiro dia do mês, ultrapassou a marca de R$ 2,30 pela primeira vez desde março de 2009.

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Apesar de ponderar que é difícil mensurar os efeitos do câmbio nos produtos, o economista e coordenador do IPC, Rafael Costa Lima, acredita que isto já pode estar acontecendo porque o setor de eletroeletrônicos importa vários componentes. Segundo ele, os sinais da depreciação cambial tendem a ficar mais evidentes nas próximas leituras do IPC.

No acompanhamento de preços da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o aparelho de TV também subiu em julho. O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) mostrou um avanço de 1,22% para estes itens.

O etanol nos postos de combustíveis de São Paulo obteve em junho a maior competitividade frente à gasolina em dois anos. A relação entre o preço médio do etanol e o da gasolina atingiu 65,21% no mês passado, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O dado ficou abaixo da relação de 69,95% em maio e representou a menor marca mensal desde junho de 2011, quando a relação foi de 64,57%.

De acordo com especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor ao etanol é de 70% do poder dos motores à gasolina.

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Nesta terça-feira, 2, a Fipe informou que o valor médio do etanol nos postos da cidade de São Paulo caiu 8% em junho, em comparação com uma queda de 2,94% em maio. A gasolina, por sua vez, apresentou variação negativa de 1,35%, bem mais intensa que a de 0,61% do quinto mês de 2013.

Em junho, a inflação geral média na capital paulista foi de 0,32%. Em maio, havia sido de 0,10%.

O comportamento dos combustíveis, segundo a Fipe, tem ligação com a entrada da safra de cana-de-açúcar. Para o coordenador do IPC, Rafael Costa Lima, o fator foi fundamental para a queda mais forte dos preços em junho.

No levantamento semanal da Fipe, a relação entre o etanol e a gasolina também continua no menor nível em dois anos. Na quarta semana de junho, ficou em 64,63% ante 68,50% da quarta semana de maio e 66,86% da quarta semana de junho de 2012.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que fechou junho em alta de 0,32%, acumula altas de 1,89% no acumulado do ano e de 5,20% no acumulado de 12 meses encerrados em junho.

No acumulado do ano, a Fipe mostra que os gastos com Educação lideraram a lista das maiores altas no IPC, acumulando avanço de 6,74%. O grupo Saúde veio em seguida, com 3,74%, acompanhado por Alimentação (3,12%). Transporte acumula acréscimo de 2,62% no ano. Vestuário subiu 1,77% assim como Despesas Pessoais. Habitação foi o único grupo em baixa, com queda de 0,34% no acumulado do ano.

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12 meses

Dentre os grupos que fazem parte do IPC, o que apresentou a maior alta no acumulado de 12 meses encerrados em junho foi Alimentação (11,27%), seguido por Educação (7,89%), Despesas Pessoais (7,33%), Saúde (6,29%), Vestuário (3,84%), Transporte (2,99%) e Habitação (1,06%).

Os preços dos produtos da cesta básica na cidade de São Paulo que tiveram a isenção do Programa de Integração Social (PIS)/Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) intensificaram o ritmo de queda entre a quarta semana de abril e a última de maio. De acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), a redução média da cesta de alimentos passou de 4,78% para 8,24% nos últimos dias de maio.

De acordo com o economista e coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe, Rafael Costa Lima, o fato de a queda ter se acentuado indica que há uma exaustão. "Deu alívio importante para a inflação, mas deve ter terminado", avaliou. Dos produtos que fazem parte da lista de artigos desonerados pelo governo, a Fipe mostrou que o preço da carne de frango foi o que mais caiu (-20,82%), seguido do açúcar, com queda de 12,16%. Na sequência dos maiores recuos, ficaram: óleo de soja de 900 ml (-8,82%) e coxão mole (-7,23%). Na ponta oposta, o sabonete continuou como a alta mais significativa, ao subir 7,62%.

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Cesta Regional

Em outro levantamento mais abrangente, que não traz apenas os itens desonerados, a Fipe constatou que o preço médio da cesta básica dos paulistanos caiu 0,83% em maio. A taxa acumula alta de 4,72% e de 14,5% no ano e em 12 meses encerrados até maio, respectivamente. O valor da cesta atingiu R$ 346,67 no quinto mês de 2013, de R$ 349,59 em abril.

Este levantamento da cesta básica da Fipe leva em conta os preços de 51 itens, número bem mais reduzido que o de 468 itens do IPC, que, no quinto mês do ano, apresentou elevação de 0,10%, frente a aumento de 0,28% anteriormente. A cesta da Fipe é formada por 41 preços do grupo Alimentação, sete de Higiene Pessoal e três de Limpeza. A instituição divide a capital paulista em seis regiões, segundo o poder aquisitivo e localização. As zonas sul e leste, por exemplo, estão divididas em dois grupos cada.

Em maio, a zona sul 1, formada por bairros como Vila Mariana, Itaim-Bibi e Santo Amaro, manteve a posição já tradicional e teve a cesta mais cara da cidade. Apesar de ter mostrado queda de 0,65%, o preço médio nesta região atingiu R$ 359,03. O segundo valor mais significativo de abril ficou por conta da cesta da zona oeste, região formada por Lapa, Perdizes, Butantã e Pinheiros, entre outros bairros. No quinto mês de 2013, o conjunto de itens teve retração de 0,09% e passou a custar R$ 356,02.

Na zona norte, formada por bairros como Santana, Casa Verde, Limão e Freguesia do Ó, a cesta teve variação negativa de 0,38% e ficou em R$ 346,52 no quinto mês de 2013; na zona leste 1 (Mooca, Belém, Tatuapé e Vila Prudente, entre outros), houve recuo de 1,10%, o que fez a cesta chegar ao valor de R$ 344,67; e, na zona leste 2 (Itaquera, São Mateus, Aricanduva e São Miguel), a cesta cedeu 1,34%, ficando em R$ 334,09. Na zona sul 2 (Jardim Ângela, Capão Redondo, Grajaú e Socorro), o preço médio do conjunto de itens apresentou baixa de 1,49%. A cesta desta região chegou ao final de maio a R$ 339,71.

Abastecer o carro com etanol pode estar voltando a ficar vantajoso na cidade de São Paulo, de acordo com dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). A relação entre o preço do etanol e o da gasolina diminuiu e ficou em 69,99% na segunda semana de maio, contra 71,66% na leitura anterior.

Segundo Rafael Costa Lima, economista e coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação dos paulistanos, é a primeira vez desde a quarta semana de fevereiro que a taxa fica menor do que 70%, marca que serve como parâmetro para balizar qual combustível vale mais a pena na hora de abastecer o carro. Na última semana de fevereiro, a relação ficou em 69,82%.

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Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor a etanol é de 70% do poder dos motores a gasolina. Entre 70% e 70,50%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.

Na avaliação de Costa Lima, a redução na relação etanol/gasolina pode indicar que a nova colheita de cana, que começou a ser processada em abril, já está chegando ao mercado. "Dá sinais de que isso está acontecendo, o que poderá deixar o preço do etanol mais vantajoso", disse, ao comentar também a alta de 0,21% no IPC da segunda quadrissemana de maio (de 16 de março a 15 de abril).

No IPC, o preço do etanol desacelerou na passagem da primeira para a segunda quadrissemana do mês (de 0,18% para 0,07%). Já o da gasolina passou para o campo negativo, com queda de 0,04%, contra alta de 0,05% anteriormente.

O grupo Saúde intensificou, na capital paulista, o ritmo de alta no âmbito do Índice de Preços ao Consumidor (IPC). Entre a quarta quadrissemana de abril e a primeira de maio, o grupo saiu de uma variação de 1,31% para 1,58%, influenciado pelo reajuste de até 6,31% no preço dos medicamentos,autorizado pelo governo. "Já são quatro semanas que estamos captando alta dos remédios, mas, na primeira, o impacto foi parcial. Talvez ainda suba mais. Provavelmente, o pico deve acontecer na próxima leitura (segunda)", avaliou o coordenador do IPC da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), Rafael Costa Lima, acrescentando que o grupo Saúde teve uma contribuição de 39,14% no IPC da primeira medição de maio.

Ao avaliar o indicador geral de inflação no início do mês, Costa Lima destacou também a desaceleração do grupo Habitação, que registrou alta de 0,14%, ante 0,25% no fechamento de abril. "Tem um peso grande (da redução) do PIS/Cofins sobre energia elétrica (-1,81%), que veio baixa. Deve continuar caindo. Além disso, já está entrando (no IPC) a redução nas tarifas de telefone", afirmou.

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Por outro lado, ressaltou, os preços de roupas e acessórios avançaram 0,30%, de 0,19%, influenciados pela chegada de produtos da nova coleção às lojas, disse o economista.

O grupo Despesas Pessoais também voltou a exercer pressão de alta sobre o IPC da primeira quadrissemana de maio ao ficar com taxa positiva de 0,33%, após recuo de 0,12% no encerramento do mês passado. Segundo Costa Lima, a mudança de sinal foi puxada pelo aumento nos preços de pacotes de viagem, que subiram 1,63%, ante queda de 2,60%. As tarifas de passagens aéreas, por sua vez, continuaram caindo, mas em menor magnitude. Saíram de declínio de 2,67% no fim de abril, para retração de 1,46% na leitura em questão. "Continuam em queda, mas não traz muito alívio. Também tem a alta de bebidas não alcoólicas (1,83%)", disse.

Quanto ao grupo Transportes, que mostrou variação de 0,30% na primeira quadrissemana, frente a 0,28% no encerramento do mês passado, Costa Lima disse que a taxa foi impulsionada pelos itens automóvel novo (0,85%) e usado (0,55%). "Os preços dos combustíveis não mudaram tanto", disse, referindo-se às variações da gasolina, que saiu de queda de 0,04% para alta de 0,05%, e do etanol (de aumento 0,32% para elevação 0,18%). Parece que a nova safra de cana ainda não começou", avaliou.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que subiu 0,28% em abril, acumula altas de 1,47% no ano e de 5,37% em 12 meses encerrados em abril. Dentre os grupos que fazem parte do IPC, o que apresentou a maior alta no acumulado do ano foi Educação (6,70%), seguido por Alimentação (3,46%), Saúde (2,57%), Transportes (1,65%), Despesas Pessoais (1,14%), e Vestuário (0,65%). Habitação foi o único grupo com queda (-0,67%).

Já na comparação de 12 meses terminados em abril, a Fipe mostra que os gastos com Alimentação lideraram a lista das maiores altas, acumulando avanço de 13,62%. O grupo Despesas Pessoais veio em seguida, com 8,05%, acompanhado por Educação (8,02%). O grupo Saúde acumula acréscimo de 6,49% em 12 meses encerrados em abril. Vestuário subiu 2,75%, Habitação, 0,84%, e Transportes, 1,27%.

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A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) manteve sua projeção de 0,29% para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de abril. Apesar da surpresa com o arrefecimento do grupo Alimentação para 0,26% na terceira quadrissemana de abril, ante estimativa de 0,42% e taxa de 0,50% registrada na segunda leitura, o coordenador do IPC, Rafael Costa Lima, disse que outros grupos, como Despesas Pessoais e Habitação, estão com comportamentos acima do esperado, o que tende a pressionar a inflação no fechamento do mês. O IPC da terceira quadrissemana ficou em 0,17%.

"A perspectiva é de desaceleração dos alimentos in natura, o que pode ajudar a inflação. Fora isso, não esperamos nenhum grande alívio no IPC", avaliou. "Se acertarmos a projeção (de 0,29%), o acumulado em 12 meses até abril iria a 5,40%, menor do que a taxa registrada até março, de 5,57%", completou, acrescentando que também mantém a expectativa de o IPC fechar 2013 em 5%.

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Além da expectativa de nova desaceleração de Alimentação, para 0,28%, na quarta quadrissemana de abril, o professor e economista trabalha com recuo menos intenso em Despesas Pessoais, de 0,10%, frente a uma queda de 0,45% vista na terceira quadrissemana. "Além de termos observado aumento em alguns itens da linha branca, os preços de pacotes de viagem estão diminuindo a queda", justificou.

O IPC de abril, disse, ainda deverá sofrer pressão do grupo Habitação, em razão do fim do efeito da desoneração da tarifa de energia e do reajuste do preço dos medicamentos, no fim de março, que deve aparecer com mais força.

De acordo com Costa Lima, Habitação deve sair de alta de 0,11% na terceira quadrissemana para aumento de 0,25% na quarta; Saúde, de 0,86%, para 1,37%; e Despesas Pessoais, de retração de 0,45%, para queda de 0,10% no fim de abril. "A taxa de Saúde acelerou mas já era esperado, por causa de remédios, que foi o grande vilão do grupo", completou.

Abastecer o carro com etanol continua desvantajoso na cidade de São Paulo no começo de abril, de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira pela Fipe, a relação entre o combustível derivado da cana-de-açúcar e a gasolina atingiu a marca de 71,65% na primeira semana do mês ante o nível de 71,27% observado na última semana de março. Na primeira semana de abril de 2012, esta relação estava no nível de 69,50%.

Na avaliação de especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o combustível derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor do derivado de petróleo. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor movido a etanol é de 70% do dos que funcionam a gasolina.

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Especificamente em relação ao comportamento dos preços dos combustíveis, as notícias são melhores para o consumidor paulistano no começo de abril. Conforme outro tipo de levantamento da Fipe, que leva em conta o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), o valor médio do etanol subiu menos ante o fim de março e o da gasolina passou a cair. De acordo com a Fipe, o preço do etanol avançou 2,50% na primeira quadrissemana do mês (últimos 30 dias encerrados neste domingo) ante elevação de 4,50% observada no mês anterior. Quanto à gasolina, o combustível recuou 0,05% ante variação levemente positiva de 0,12%.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou uma deflação de 0,11% na primeira quadrissemana de abril. O número representa uma queda menor em relação ao fechamento de março, quando apresentou uma deflação de 0,17%. Na comparação com a primeira medição de março, o índice mostrou queda, já que o IPC naquele levantamento foi uma inflação de 0,06%.

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro do intervalo das previsões de 16 instituições pesquisadas pelo AE Projeções, que apontavam que o índice poderia ficar entre -0,01% e -0,17%, com mediana em -0,10%.

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Os grupos Vestuário e Educação foram os únicos cuja inflação acelerou na primeira quadrissemana de abril em comparação com a última leitura de março. A inflação de Vestuário subiu para 0,52%, de 0,44%. Educação, por sua vez, avançou para uma alta de 0,18%, ante 0,13%, na mesma comparação.

Por outro lado, a inflação de Alimentação, Transportes e Saúde desacelerou na primeira leitura de abril ante o fechamento de março. Alimentação recuou para uma alta de 0,59% na primeira quadrissemana de abril, depois de ter atingido 0,77% em março. Transportes apresentou uma alta menor de 0,18% na primeira medição de abril, em comparação com a inflação de 0,28% em março. Já a inflação de Saúde desacelerou para 0,19%, de 0,25% na mesma comparação.

Habitação e Despesas Pessoais continuaram em deflação na primeira leitura de abril. A deflação do grupo de Habitação ficou em 0,65% na primeira quadrissemana de abril, após ter atingido um valor negativo de 1,05% no fechamento de março. Já a deflação de Despesas Pessoas aumentou para 1,05% na primeira leitura do mês, ante um valor negativo de 1,02% em março.

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na primeira leitura do mês de abril:

Habitação: -0,65%

Alimentação: 0,59%

Transportes: 0,18%

Despesas Pessoais: -1,05%

Saúde: 0,19%

Vestuário: 0,52%

Educação: 0,18%

Índice Geral: -0,11%

Os preços de produtos no comércio eletrônico caíram em média 0,26% em março, na comparação com fevereiro, de acordo com o índice da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas e do site Buscapé (Fipe/Buscapé). A queda confirma a tendência deflacionária observada ao longo de 26 meses em que o índice foi calculado, interrompida apenas nos meses de janeiro de 2012 (0,90%) e no primeiro mês deste ano (2,39%).

Dos dez grupos de produtos analisados pelo indicador, quatro registraram aumento de preço em março: Cosméticos e Perfumaria (0,87%), Casa e Decoração (0,78%), Informática (0,41%) e Esporte e Lazer (0,24%). Os seis que tiveram retração foram Brinquedos e Games (-1,30%), Eletrônicos (-1,01%), Fotografia (-0,95%), Moda e Acessórios (-0,78%), Telefonia (-0,68%) e Eletrodomésticos (-0,15%).

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Na comparação com o mesmo mês de 2012, março registrou queda de 5,22%, com 7 dos 10 grupos apresentando preços mais baixos. O grupo com a maior queda foi o de Eletrônicos (-13,16%), influenciado principalmente por televisores (-14,71%), micro system (-10,37%) e Blu-Ray (-9,31%).

O grupo de Eletrodomésticos, que é o de maior peso no e-commerce, teve aumento de preço de 0,17%, afetado por condicionador de ar (8,23%), micro-ondas (5,21%) e grill elétrico/sanduicheira (2,45%).

A relação entre os preços do etanol e da gasolina em São Paulo atingiu 71,73% na terceira semana de março, anunciou nesta terça-feira a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Trata-se do nível mais elevado desde a terceira semana de dezembro de 2011, quando ficou em 72,43%. Na segunda semana do mês, a relação era de 71,13%. O patamar está acima também daquele registrado na terceira semana de março de 2012, de 70,21%.

Na avaliação de especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor do derivado de petróleo. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor a etanol é de 70% da capacidade dos à gasolina.

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Ao comentar o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de -0,18%, o coordenador do indicador, Rafael Costa Lima, chamou a atenção para o fato de a relação subir mesmo com a saída gradual do impacto do reajuste do preço da gasolina, em vigor desde o fim de janeiro. "O problema da entressafra está afetando os preços do etanol", disse. No IPC, a gasolina desacelerou de 1,55% para 0,77% entre a segunda e a terceira leituras de março, e, nas pesquisas de ponta da Fipe (semanais), reduz ainda mais a alta, para 0,43%. Na direção oposta, o etanol avançou de 4,63% para 5,11% e na ponta o aumento chega a 5,58%. "Não há sinal de melhora por enquanto. Talvez, em abril ou maio", afirmou.

A trajetória dos preços da gasolina continuou ajudando a desacelerar a inflação do grupo Transportes dentro do IPC, que passou de 0,51% para 0,41% da segunda para a terceira apuração do mês. No fechamento do mês, nos cálculos da Fipe, deverá ter um alívio ainda maior, encerrando em 0,35%.

A queda dos preços de energia elétrica, e em menor medida, das passagens aéreas, continuou sustentando a deflação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) na terceira quadrissemana de março, informou nesta terça-feira a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O item energia elétrica ampliou o recuo de 11,81% para 12,33% da segunda para a terceira leitura do mês, sendo fundamental para que o grupo Habitação também acelerasse a deflação, de -1,11% para -1,20%. "Mas este foi o fundo do poço, daqui em diante vai reduzir a queda", disse o coordenador do IPC, Rafael Costa Lima, sobre a trajetória daquele item, em entrevista nesta manhã para comentar o IPC de -0,18%. Conforme os cálculos do coordenador, se energia elétrica tivesse tido variação nula na terceira apuração, o IPC teria sido de 0,32%.

Contudo, outros preços dentro de Habitação estão em elevação, como Serviços Domésticos (2,94%) e Condomínio (1,25%), num perfil parecido com o que foi registrado na segunda quadrissemana. "Este grupo não teve muita mudança ante a leitura anterior", disse Costa Lima. Para o encerramento de março, a Fipe acredita em deflação de 1,03% para Habitação.

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Mais adiante, contudo, essa tendência deve mudar, uma vez que a Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) definiu um reajuste, ainda provisório, de 2,3509% para as tarifas da Sabesp. O novo valor entrará em vigor a partir de 22 de abril.

Passagens aéreas

Outro destaque do IPC foi a ampliação da queda dos preços das passagens aéreas de -8,80% para -11,44%, levando Despesas Pessoais a também acelerar o recuo, de -0,53% para -0,73%. O item passagens aéreas favoreceu ainda a baixa de 5,68% para Viagem (Excursão). "Nesse caso, há espaço para cair mais, pois no ano passagens aéreas têm alta acumulada de mais de 15%", disse. Dada essa percepção, Costa Lima reviu para baixo sua expectativa para o grupo Despesas Pessoais no fechamento de março, de -0,74% para -0,93%. Energia elétrica, passagem área e Viagem (Excursão) ocuparam, nesta ordem, as três primeiras posições no ranking de quedas que mais contribuíram para o IPC na terceira quadrissemana de março.

Nos demais grupos, Saúde desacelerou a alta de 0,47% para 0,40%, mas em breve deve inverter a direção, dado que o governo autorizou reajuste de preços de medicamentos a partir de 30 de março. A formação dos preços acompanhará a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado no período de março de 2011 até fevereiro de 2012.

A relação entre os preços do etanol e da gasolina em São Paulo continuou acima da marca de 70% na segunda semana de março, informou nesta terça-feira a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). A relação entre os dois combustíveis deslizou suavemente para baixo, passando de 71,23% na primeira para 71,13% na segunda semana do mês. É o maior patamar para o período desde 2011, quando estava em 77,15%.

Na avaliação de especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor do derivado de petróleo. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor a etanol é de 70% do dos motores à gasolina.

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De acordo com o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe, Rafael Costa Lima, a manutenção da relação acima de 70% está relacionada à aceleração dos preços do etanol, que ampliaram o ritmo de alta de 4,35% para 4,63%. "É curioso ver o etanol desfavorável num momento em que a gasolina está subindo", disse. Os preços da gasolina avançaram 1,55% na segunda quadrissemana, menos do que na leitura anterior (2,48%). A alta menor da gasolina contribuiu para desacelerar a inflação do grupo Transportes (0,69% para 0,51%). Conforme Costa Lima, a explicação para o desempenho do etanol é o período de entressafra da cana. "Deve começar a normalizar com a entrada da nova safra, entre maio e abril", disse.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou uma deflação de 0,11% na segunda quadrissemana de março. O número representa uma queda em relação à primeira leitura do mês de março, quando apresentou uma inflação de 0,06%. Na comparação com a segunda medição de fevereiro, o índice também mostrou queda, já que o IPC naquele levantamento foi uma inflação de 0,83%.

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro do intervalo das previsões de 16 instituições pesquisadas pelo AE Projeções, que apontavam que o índice poderia ficar entre -0,15% e 0,07%, com mediana em -0,04%.

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Os grupos Alimentação e Educação os únicos cuja inflação acelerou na segunda quadrissemana de março ante a primeira leitura do mês. A inflação de Alimentação subiu para 0,64%, de 0,49%. Educação, por sua vez, avançou para uma alta de 0,13%, ante 0,10%, na mesma comparação.

Por outro lado, Habitação e Despesas Pessoais apresentaram uma deflação maior na segunda leitura de março ante a primeira. Habitação caiu 1,11%, depois de recuar 0,69% na quadrissemana anterior. Despesas Pessoais atingiu -0,53%, de -0,26%.

O grupo Transportes obteve uma alta menor na segunda leitura de março a 0,51%, de 0,69% na primeira quadrissemana do mês. Saúde seguiu o mesmo caminho atingindo uma inflação de 0,47%, de 0,53%. A inflação de Vestuário também desacelerou para 0,40%, de 0,43%.

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na segunda leitura do mês de março:

Habitação: -1,11%

Alimentação: 0,64%

Transportes: 0,51%

Despesas Pessoais: -0,53%

Saúde: 0,47%

Vestuário: 0,40%

Educação: 0,13%

Índice Geral: -0,11%

A marca de 70% na relação entre os preços do etanol e da gasolina em São Paulo foi ultrapassada na primeira semana de março, atingindo 71,23%, informou ontem a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). É a primeira vez que a correlação rompe o patamar desde a última semana de abril de 2012, quando ficou em 70,18%. Na última semana de fevereiro de 2013, estava em 69,82%. Na avaliação de especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso ante a gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor do combustível proveniente do petróleo.

A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor a etanol é de 70% do poder dos motores a gasolina. Abastecer com etanol se tornou ainda mais desvantajoso na capital paulista, apesar do reajuste recente nos valores da gasolina, que subiram 2,48% de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da primeira quadrissemana de março. O resultado mostra uma desaceleração ante o fechamento de fevereiro, quando a gasolina avançou 4,01%, contribuindo para o arrefecimento da inflação do grupo Transportes (0,84% para 0,69%) dentro do índice. Segundo o economista e coordenador do IPC, Rafael Costa Lima, o impacto do reajuste nos preços da gasolina, de 6,6% nas refinarias, autorizado pelo governo no fim de janeiro, deve continuar a aparecer no IPC até o fim de março. "Nas pesquisas de ponta (semanal), já está perto do zero", disse.

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Contudo, os preços do etanol (4,35%) avançaram num ritmo mais expressivo que os da gasolina. "A alta reflete o período da entressafra da cana, quando os estoques estão baixos. Quem contava com o etanol para se proteger da alta da gasolina não vai conseguir. A relação deve manter-se acima dos 70% no curto prazo, ao menos enquanto não entrar a safra nova, em abril", afirmou, acrescentando que, na ponta, o combustível já sobe 5,20%.

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