Tópicos | fim das atividades

Dezoito dos 42 deputados estaduais participaram, nesta quinta-feira (30), da última sessão ordinária do semestre na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Com menos da metade do total de membros, os parlamentares votaram, em última discussão, alguns projetos e fizeram um balanço das atividades durante o período.

Durante a reunião, o líder da bancada governista, Waldemar Borges (PSB), pontuou os avanços da gestão de Paulo Câmara (PSB) diante da crise econômica nacional. “Aqui a crise é enfrentada de outro jeito. Não recuamos nenhum milímetro diante dos que pregam o discurso do quanto pior melhor”. Borges listou, entre as iniciativas estaduais, a entrega de quatro novos terminais integrados e o contrato de 1,1 mil novos soldados para a Polícia Militar.

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Em contrapartida, o líder da bancada de oposição, Silvio Costa Filho (PRB), disse que o governo estadual “não chegou à casa das pessoas” durante esses seis meses. “Já foram mais de 1,8 mil pessoas assassinadas este ano, a navegabilidade urbana está paralisada, a PPP do saneamento está com 50% das obras estagnadas, há um drama na saúde”, ressaltou. “Não consigo enxergar um momento bom para o Estado. Vejo um 2º semestre muito difícil”, acrescentou.

Presidente da Casa, o deputado Guilherme Uchôa (PDT) destacou as atividades legislativas. Segundo ele, foram apresentados 214 projetos de lei, sendo 158 de autoria dos deputados. Além disso, o pedetista também ressaltou a retomada das obras do edifício que comportará o novo plenário da Alepe, previsto, segundo ele, para ser entregue em dezembro deste ano.

O grupo cultural AfroReggae, que desenvolve trabalhos sociais em diversas favelas do Rio, anunciou hoje  (20) o encerramento de suas atividades no Complexo do Alemão, após sofrer ameaças ao longo da semana. José Júnior, coordenador do AfroReggae, creditou as ameaças a retaliações sofridas desde que denunciou o pastor Marcos Pereira da Silva, líder da Assembleia de Deus dos Últimos Dias (Adud), em fevereiro do ano passado.

Segundo Júnior, a decisão foi tomada na sexta-feira (19), após o grupo ter recebido ameaças, na quinta-feira, de que as instalações do AfroReggae na Favela da Grota, no Complexo do Alemão, poderiam ser alvo de explosão, com a morte de inocentes. No fim da tarde de sexta-feira, Júnior já havia adiantado, pelo Twitter, que teria "péssima notícia" para dar no sábado.

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Na madrugada de segunda para terça-feira, um incêndio destruiu o imóvel de três andares onde funcionaria uma pousada do AfroReggae. No mesmo prédio, estava instalada a redação do jornal "Voz da Comunidade", que ganhou notoriedade ao transmitir em tempo real, por meio de redes sociais, a ocupação do Complexo do Alemão em novembro de 2010.

Na ocasião, Júnior já havia acusado o pastor Marcos de estar por trás do incêndio, que teria sido criminoso. Um acusado pelo incêndio foi preso em flagrante. Júnior informou que, depois de quinta-feira, manteve contatos com o governador do Rio, Sergio Cabral, e com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. A Polícia Civil segue investigando o incêndio e irá apurar as ameaças de quinta-feira.

Segundo Júnior, as ameaças foram repassadas por um líder comunitário do Complexo do Alemão, que conversou diretamente com ele. "Se o negócio fosse em cima de mim, não ia mandar fechar não, mas como tem crianças e profissionais inocentes envolvidos, resolvemos não colocar essas pessoas em risco", disse. O coordenador do AfroReggae garantiu que as atividades da entidade espalhadas por diversas favelas do Rio se mantêm.

O pastor Marcos está preso desde 7 de maio, acusado de estuprar duas fiéis da igreja. Ele ainda é investigado pela Polícia Civil por homicídios e ligação com traficantes do Comando Vermelho, facção que dominava o Complexo do Alemão até a ocupação pelas forças de segurança.

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