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O prefeito de Itabuna-BA, Fernando Gomes (PTC), pediu desculpa por declaração dada em entrevista coletiva. O vídeo em que o prefeito diz que reabrirá o comércio na próxima quinta-feira (9) "morra quem morrer" viralizou e ele passou a receber muitas críticas. 

"Quero pedir desculpas pela minha frase dita durante uma entrevista coletiva. Deixo claro, no entanto, que ressaltei com ênfase: Primeiro, lutar pela vida, a vida é uma só. Não tem fortuna, não tem pobreza, não tem falência, não tem nada", escreveu em nota divulgada nas redes sociais.

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O prefeito também destacou ter uma longa carreira na política. "Tenho cinco mandatos como prefeito e Itabuna conhece minha luta e meu trabalho. Tenho tratado a pandemia com máximo rigor, lutando sempre para salvar vidas. E assim continuarei atento sempre à ocupação de leitos de UTI."

Antes da nota de desculpa, o prefeito já havia divulgado um posicionamento em que ressaltava que veículos de comunicação interpretaram a fala de modo errado e sensacionalista. "Dessa forma, o prefeito Fernando Gomes vem a público esclarecer que o contexto da fala não foi por descaso com as vítimas", pontua o texto.

A frase polêmica foi dita em coletiva de imprensa remota em que anunciava o adiamento da reabertura do comércio. "Primeiro lutar pela vida, a vida é uma só. Morrer acabou. Não tem fortuna, não tem pobreza, não tem falência, não tem nada. Não posso abrir uma coisa que não tenho cobertura. Na dúvida, com os nossos morrendo por causa de um leito em Itabuna, vou transferir essa abertura. No dia 8, mandei já fazer o decreto, que no dia 9 abre morra quem morrer", ele diz. 

Questionado sobre o ocorrido, o governador da Bahia, Rui Costa, disse na quinta-feira (2) que o prefeito tem se sentido pressionado. "Tem uma voz nacional que diz para abrir, que ganha apoio de comerciantes com medo de quebrar. Sob pressão, as pessoas saem do ponto, perdem o equilíbrio", comentou Costa.

Uma declaração do prefeito de Itabuna, Fernando Gomes (PTC), tem gerado polêmica na cidade baiana. Em um vídeo que circula nas redes sociais, o gestor diz que o comércio reabre na próxima quinta-feira (9) "morra quem morrer".

"Primeiro lutar pela vida, a vida é uma só. Morrer acabou. Não tem fortuna, não tem pobreza, não tem falência, não tem nada. Não posso abrir uma coisa que não tenho cobertura. Na dúvida, com os nossos morrendo por causa de um leito em Itabuna, vou transferir essa abertura. No dia 8, mandei já fazer o decreto, que no dia 9 abre morra quem morrer", diz ele em trecho da entrevista coletiva que concedeu.

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 A reabertura ocorreria antes, mas o prefeito adiou para 9 de julho em função da ocupação de 100% dos leitos de UTI. O último boletim aponta que Itabuna possui 2.637 casos confirmados do novo coronavírus, com 58 mortes.

A Prefeitura de Itabuna informou por nota que Fernando Gomes foi mal interpretado. Ele estaria contrariado com a situação, por entender a necessidade da reabertura do comércio, "visto que aproximadamente 40 lojas não voltarão a abrir em Itabuna, e vários pais de família estão desempregados".

Nesta quinta-feira (2), o governador da Bahia, Rui Costa (PT), disse ter conversado com o prefeito e solicitado que o comércio de Itabuna não fosse reaberto nesta semana, como estava previsto anteriormente. 

"Pedi que não abrisse essa semana e ele não abriu, mas ele tem se sentido pressionado. Tem uma voz nacional que diz para abrir, que ganha apoio de comerciantes, com medo de quebrar. Sob pressão, as pessoas saem do ponto, perdem o equilíbrio. Falei com ele ontem, está no quinto mandato, tem quase 80 anos, me disse que nunca viveu uma situação como essa, que nunca se sentiu tão pressionado", comentou Rui Costa durante coletiva de cerimônia pela Independência do Brasil na Bahia.

O sobrenome Pugliesi voltou a ser notícia na mídia. Dessa vez, sendo apontado como um dos responsáveis pela disseminação do coronavírus no estado da Bahia. O prefeito de Itabuna, Fernando Gomes, disse em entrevista que o casamento da irmã da influenciadora Gabriela Pugliesi teria sido um dos responsáveis por levar o coronavírus para o Estado. 

Itabuna é um município vizinho a Itacaré, onde no início de março aconteceu o casamento de Marcella Minelli, irmã de Gabriela. Após a festa, algumas pessoas foram testadas positivas para o novo coronavírus, entre elas a própria Gabriela. Foram alguns dos primeiros casos da Covid-19 no Brasil. 

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Em entrevista ao Correio, o prefeito Fernando Gomes falou sobre a situação da cidade frente à pandemia. Para ele, a festa da família Pugliesi foi um dos responsáveis pela entrada do vírus na Bahia.

“Itabuna e Ilhéus são duas cidades polo. Pessoas de todas as partes do sul, extremo sul e até sudoeste da Bahia chegam aqui para estudar, trabalhar, comprar. Infelizmente ainda tivemos um foco grande aqui na região, que foi o casamento que aconteceu em Itacaré, de onde surgiram os primeiros casos”.

A cidade tem hoje 249 casos confirmados e 10 mortes por Covid-19. 

A miscigenação da cultura brasileira é o tema central do espetáculo Sarará, que encerra temporada nesta quarta (20), às 19h30, no Teatro Barreto Júnior. Mais cedo, acontecem duas apresentações destinadas a alunos da rede municipal de ensino.

Sarará tem roteiro e direção artística de Marília de Andrade e direção geral de Paulo Henrique Ferreira. São quatro coreografias: Ritual, Pavão Misterioso, Alma Lírica e Festa, inspiradas no manifesto antropofágico assinado pelo modernista Oswald de Andrade. A trilha sonora traz ritmos e melodias tipicamente brasileiros

No elenco estão Paulo Henrique Ferreira, Dave Carvalho, Fernanda Lobo, Fernando Gomes, Mieja Chang, Roberta Cunha e Suarrily França. A apresentação é gratuita, mas o público deve comparecer uma hora antes à bilheteria para pegar seu ingresso.

Serviço
Sarará
Quarta (20), às 19h30
Teatro Barreto Júnior (Rua estudante Jeremias Bastos, s/n - Pina)
Gratuito
(81) 3355 6398 | 3355 6399

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