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RIO DE JANEIRO - Mesmo tendo conquistado duas Eurocopas e uma Copa do Mundo nos últimos cinco anos, além de esta invicta na Copa das Confederações, a seleção espanhola descarta o favoritismo para a final deste domingo (30), no Maracanã, contra o Brasil, às 19h. Jogar dentro de casa e com o apoio da torcida é um fator que segundo os espanhóis favorece os brasileiros.

Para o meia Xavi, os dois times chegam com a mesma força para decisão, pois assim como a Fúria, a equipe de Luiz Felipe Scolari também não perdeu nenhuma partida durante a competição. “Acho que a vantagem esteja 50% para cada time. O Brasil demonstrou neste torneio que é muito forte ofensivamente”.

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Outro jogador que destacou o ataque como uma arma perigosa dos brasileiros foi o goleiro Casillas, que ressaltou que o Brasil não é um time de apenas um jogador. “Neymar é um grande jogador, mas existem outros no time que sabem jogar e têm muitas qualidades”, declarou o capitão espanhol.

A parte tática brasileira foi destacada pelo técnico Vicente Del Bosque. Uma das jogadas que mais preocupam o treinador da Fúria é o contra-ataque do time da casa. “Há uma parte positiva no Brasil que é ser um time compacto, com uma boa defesa e que sai muito rápido para o ataque”. 

Antes da semifinal contra o Ypiranga, o lateral-direito Cicinho disse que o Sport era o grande favorito ao título do Campeonato Pernambucano 2013. Nesta quinta-feira (02), em entrevista coletiva, o atleta reformulou o discurso e garantiu que não existe favoritismo para a decisão da competição.

“Eu falei de favoritismo devido a uma possibilidade de chegar às finais. O Sport era favorito a ser uma das equipes que chegariam com chances de enfrentar o adversário e conquistar o título. E isso é que está acontecendo”, afirmou Cicinho, que também utilizou o tradicional discurso antes de clássicos. “É uma final e por isso uma partida que envolve uma grande rivalidade. As duas equipes precisam ter respeito e clássico sempre é definido no detalhe”, disse.

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Ainda de acordo com o lateral, o rendimento dos tricolores vem crescendo nos últimos jogos. “Acompanhei a partida contra o Internacional (empate em 0x0, no Arruda) e eles (Santa Cruz) mereciam fazer pelo menos um gol. Também passaram pelo Náutico na semifinal e o Sport perdeu os últimos dois campeonatos justamente para eles. Então os dois lados têm muita motivação”, finalizou.

O tema favoritismo ganhou novos holofotes no Clássico das Multidões após o lateral Cicinho afirmar que o Sport era o favorito. Entretanto, Sérgio Guedes não criticou a postura do atleta. “É um jogador que trabalha em um grande clube e isso é natural. Os jogadores do Santa também devem achar que são favoritos. Mas isso tudo é na teoria e acaba quando a partida começa”, disse.

Sérgio Guedes falou que vem trabalhando também esse lado psicológico com o elenco. “É importante que não estabeleçam essa vantagem na cabeça dos atletas. Acho que será um jogo franco, pois não decide campeonato. Mas decide uma vantagem, então todos vão arriscar mais um pouco”, explicou.

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O treinador utilizou o clássico contra o Náutico, vencido de virada por 2x1, como exemplo. “Todos diziam que o Náutico era o grande favorito. Falei apenas para os atletas terem cuidados e conseguimos estudar o adversário. Muita coisa envolve uma partida de futebol. A teoria tem um favorito, mas a prática muda tudo”, afirmou, chegando dizer que o Santa leva vantagem para domingo: “Eles jogam em casa, terão um número maior de torcedores... Mas isso fica, como disse, na teoria”.

Andy Murray não teve nenhum problema para confirmar o seu favoritismo, nesta segunda-feira (21), e garantir vaga nas quartas de final do Aberto da Austrália. Cabeça de chave número 3 do Grand Slam realizado em Melbourne, o britânico avançou ao arrasar o francês Gilles Simon por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/1 e 6/3.

Murray precisou de apenas uma hora e 35 minutos para superar o seu adversário e agora irá enfrentar na próxima fase da competição outro tenista da França: Jeremy Chardy. Depois de surpreender o argentino Juan Martín del Potro na terceira rodada, desta vez ele passou pelo italiano Andreas Seppi, 21.º cabeça de chave, por 3 sets a 1, com 5/7, 6/3, 6/2 e 6/2.

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Para encaminhar com rapidez o seu tranquilo triunfo nesta segunda, Murray aproveitou oito de 15 chances de quebrar o saque de Simon, que conseguiu converter os dois break points cedidos pelo britânico, mas não ameaçou o domínio do seu poderoso adversário. O britânico ainda contabilizou 12 aces e ganhou 77% dos pontos que disputou quando encaixou o seu primeiro serviço.

Para Murray, encarar Chardy será reencontrar o rival que o surpreendeu no último confronto entre os dois, no Masters 1.000 de Cincinnati do ano passado, quando o francês venceu por duplo 6/4. Antes disso, porém, o britânico levou a melhor em quatro duelos seguidos diante do francês.

Outro favorito que confirmou a condição de cabeça de chave e assegurou vaga nas quartas de final nesta segunda-feira foi o francês Jo-Wilfried Tsonga. Sétimo pré-classificado, ele superou o seu compatriota Richard Gasquet por 3 sets a 1, com parciais de 6/4, 3/6, 6/3 e 6/2.

Nono cabeça de chave em Melbourne, Gasquet levava vantagem de 4 vitórias e 3 derrotas no retrospecto geral dos duelos com Tsonga até esta segunda-feira, mas ele não encarava o seu compatriota desde 2009 no circuito profissional. E agora o atual oitavo colocado do ranking mundial igualou em 4 a 4 a história de embates entre os dois.

Com isso, Tsonga se credenciou para encarar na próxima fase do Grand Slam o vencedor do duelo entre o suíço Roger Federer e o canadense Milos Raonic, programado para acabar ainda nesta segunda-feira na Austrália.

Sempre que há uma partida de futebol é de praxe analisar qual equipe é a grande favorita. Na maioria das vezes são os donos da casa que recebem as apostas. No entanto, quando um clube de maior tradição está em jogo, os olhares apontam para o óbvio. E quando se trata de um clássico? Com quem fica o favoritismo? Nesse caso, o jargão “em clássico não há favorito” domina as coletivas da imprensa.

No próximo domingo (26), o Campeonato Brasileiro apresenta mais uma vez um dos clássicos mais antigos do futebol nacional. Em situações opostas, Sport e Náutico se encontram novamente na Série A. Enquanto o Timbu está numa posição confortável da tabela (11º), o Leão pensa desesperadamente em largar a vice-lanterna da competição (19º). O duelo será disputado na Ilha do Retiro.

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Com base na lógica, o Náutico seria o nome da vez, já que está oito posições à frente do grande rival. Contudo, o Sport conta com o 12º jogador: a força da torcida. Além disso, a equipe rubro-negra não perde um Clássico dos Clássicos em seus domínios há oito anos. Portanto, ambos os times deveriam estar brigando pelo favoritismo. Mas a história tomou caminho contrário.

Quando questionados se o Náutico é o grande favorito para a partida por estar numa melhor fase, os alvirrubros jogam a responsabilidade para os adversários. O Sport também não está nem um pouco interessado em ficar com o favoritismo por jogar em casa. “Pela situação que as equipes se encontram, o Náutico é o favorito”, aponta o lateral rubro-negro Moacir, que deverá atuar como volante, na vaga do suspenso Tobi.

O zagueiro alvirrubro Jean Rolt, contudo, discorda do discurso de Moacir. “O momento da nossa equipe é melhor, porém não podemos esquecer que o Sport jogará em casa diante da sua torcida. Isto o torna favorito", rebate o defensor, que foi reforçado pelo seu treinador, Alexandre Gallo. “Jogar em seus domínios, conhecer o gramado e ter a torcida a favor são aspectos que dão o favoritismo ao Sport”, diz o comandante.

Como uma bola de vôlei, o favoritismo deverá sair passando de mãos em mãos durante a semana que antecede mais um Clássico dos Clássicos.

Nesta quinta-feira (26), o tenista Novak Djokovic divulgou quem acredita ser o favorito para o título nos Jogos Olímpicos de Londres. Para o sérvio, o jogador com maiores chances de faturar a medalha de ouro é o suíço Roger Federer, que recuperou a primeira posição no raking da ATP no mês passado.

“Já que foi campeão em Wimbledon, Federer tem mais chance de ganhar o ouro. No entanto há outros excelentes tenistas na chave, como Murray e Tsonga”, explicou. “O torneio olímpico é diferente, já que defendemos as cores de nosso país”, completou.

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Sobre a participação nos Jogos, ele revela a sua expectativa. “Será uma experiência única na minha vida e vou tentar aproveitar o momento. Será algo especial para o meu coração”, declarou.

Em entrevista coletiva, Federer confirmou pensamento de Djokovic sobre o favoritismo e diz que se sente melhor assim. “Não ligo para essa questão de ser favorito, até porque assim que eu jogo melhor. Talvez eu fosse mais favorito em 2004, época em que tinha assumido a liderança do ranking. Agora estou de volta após conquistar o título de Wimbledon. Isso me dá uma confiança incrível. Desejo realizar o sonho de ganhar a medalha de ouro”, pontuou.

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