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O Impostômetro deve atingir a marca de R$ 1,4 trilhão de impostos pagos pelos brasileiros a União, Estados e Municípios em 2013 por volta das 20h40 do próximo sábado, 16. Até às 19h desta quinta-feira, 14, o placar eletrônico fixado na fachada da sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) marcava R$ 1,39 trilhão.

Este ano, a quantia registrada pelo placar virá com 18 dias de antecedência na comparação com 2012. São Paulo é o Estado que mais pagou impostos até agora, com R$ 127 bilhões registrados pelo Impostômetro, seguido por Minas Gerais e Rio de Janeiro.

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Segundo o presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Rogério Amato, "a maior parte dos brasileiros não sabe o quanto paga em impostos porque o sistema tributário não é transparente no País".

Amato afirmou em nota que, com a divulgação dos números, espera que os cidadãos passem a se preocupar mais com a questão tributária e a exijam contrapartida em serviços públicos de qualidade, além de fiscalizar como os recursos são aplicados.

A Associação Brasileira de Atacadista e Distribuidores (Abad) avalia que a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), de elevar a taxa Selic em 0.50 ponto porcentual para 9% ao ano, tem eficácia "duvidosa" no controle de inflação e, ao mesmo tempo, "penaliza as empresas" com custos mais altos de financiamento.

"Infelizmente, a eficácia da medida no controle dos preços é duvidosa, enquanto o prejuízo causado à economia é mais do que certo", afirma a entidade em nota. De acordo com a entidade, o "remédio amargo" do aumento da taxa básica de juros não tem efeito pequeno sobre os preços do setor de serviços, por exemplo. Além disso, o controle da inflação também vem sendo prejudicado pelo custo Brasil elevado gerado pela dificuldade do governo de tratar da questão fiscal e tributária.

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"Lembro que as justificativas para a elevação, ligadas a fatores externos, à alta do dólar e ao esperado aumento dos combustíveis não contemplam a elevação do preço dos serviços, que compõem a inflação e que respondem muito lentamente a qualquer medida governamental", destaca presidente da Abad, José do Egito Frota Lopes Filho. Na avaliação de Lopes Filho, seria mais indicado que o governo atuasse nos "problemas estruturais" do País.

ACSP

"A decisão do Copom de aumentar em meio ponto porcentual a taxa Selic está de acordo com as expectativas do mercado, pois embora os preços dos alimentos tenham apresentado ligeira desaceleração, a inflação continua pressionada, especialmente pela alta sensível do dólar". Esta é a opinião da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) sobre a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) desta quarta-feira.

"O Banco Central deve continuar monitorando não apenas a evolução dos preços e tarifas, mas também o nível de atividade, que ainda não apresentou a expansão esperada", disse, em nota, Rogério Amato, presidente ACSP e da Facesp.

FecomercioSP

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) afirmou, em nota, que a contaminação dos preços pela alta do dólar levou o Copom a elevar os juros mais uma vez. "O quarto aumento consecutivo da taxa Selic revela sinais de preocupação com a inflação diante da alta recente e consistente do dólar", afirma.

Para a entidade, "embora o IPCA tenha ficado praticamente estável em julho, com alta de 0,03%, a variação do dólar deve pressionar os preços". A FecomercioSP afirma que "o ponto de atenção do momento é para o encarecimento das importações de petróleo e a piora das contas da Petrobras diante do aumento do dólar. Segundo a entidade, "a estatal anunciou que será necessário reajustar os combustíveis ainda neste ano. Os combustíveis tem peso de 5,4% sobre o IPCA, sem contar o efeito cascata sobre preços de outros produtos". Diante desse cenário, continua a nota, "a FecomercioSP estima que a taxa Selic deva atingir 9,5% até o fim do ano e alerta para a necessidade de maior controle dos gastos públicos".

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