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A Polícia Federal e o Ministério Público Federal, com apoio da Receita Federal e da Controladoria Geral da União, deflagraram na manhã desta sexta (30) a Operação Vale Tudo, visando desarticular uma organização criminosa acusada de fraudes em licitação, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro no município de Extremoz, Região Metropolitana de Natal.

Ao todo, mais de 70 policiais estão cumprindo 23 mandados de busca e apreensão por determinação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RN) em desfavor de servidores da prefeitura do município e de empresários do Rio Grande do Norte e Pernambuco. Além disso, serão cumpridos 5 mandados de suspensão da função pública e dos pagamentos referentes aos contratos da prefeitura com as empresas investigadas.

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A investigação teve início a partir de indícios de falsidade na prestação de contas da campanha política de uma candidata a deputada estadual nas Eleições de 2018, cuja pessoa, à época, era ligada aos gestores municipais de Extremoz. Após uma análise nas contas da candidata, identificou-se a existência de doações oriundas de servidores municipais em valores que que se equiparavam à quase totalidade de seus vencimentos mensais. Chamados a prestar esclarecimentos, alguns deles confessaram que, após terem feito a transferência para a conta da campanha, receberam os valores em espécie por orientação dos gestores do município. 

Com o avanço das investigações e, através da quebra de sigilo bancário, verificou-se que a organização criminosa teria desviado mais de R$ 2 milhões de reais entre os anos de 2017 e 2020, por meio de fraudes em licitações que visavam à aquisição de medicamentos, produtos odontológicos e hospitalares destinados ao município de Extremoz. 

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) cancelou a aplicação das provas do segundo dia de Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na Escola das Dunas, distrito de Pitangui, na cidade de Extremoz, na região metropolitana de Natal. O motivo do atraso foi queda de energia e o não cumprimento das regras de segurança.

Em nota, o Inep informou que os estudantes "tinham conhecimento que a aplicação de provas atrasaria por causa da queda de energia no local. Como não foi cumprido o protocolo de segurança, que exige a espera em sala com os equipamentos eletrônicos desligados e guardados na embalagem porta-objetos, a aplicação das provas foi cancelada". Ainda de acordo com o Inep, haverá uma reaplicação para os alunos que estiveram presentes neste segundo dia de exame.

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A falta de luz também prejudicou os candidatos no início da aplicação da prova na Escola Estadual Eldah Bitton, em Manaus (AM). Como neste caso foi cumprido o protocolo de segurança, os estudantes puderam optar por fazer a prova hoje ou resolvê-la em data que será futuramente agendada. De acordo com o Inep, os estudantes que optaram por fazer a prova em outro dia tiveram os nomes registrados em ata e terão a prova reaplicada.

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