Nesta segunda-feira (23), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva exonerou 11 coordenadores distritais de saúde indígena do Ministério da Saúde. A medida acontece depois de a pasta declarar situação de emergência em saúde pública no território Yanomami, que enfrenta uma severa crise humanitária em razão das consequências da grilagem na região e da desassistência sanitária e médica aos indígenas.
Um dos coordenadores dispensados atuava no leste de Roraima, estado visitado no último fim de semana pelo presidente Lula e sua comitiva. Presente na agenda, a ministra dos Povos Originários, Sônia Guajajara, afirmou que pelo menos 570 crianças indígenas morreram em decorrência da fome nos quatro anos de governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
##RECOMENDA##Publicadas no Diário Oficial, as demissões incluem os nomes de Gabriel Ribeiro Santos (Minas Gerais e Espírito Santo); Alexandre Rossettini de Andrade Costa (Interior Sul); Adilton Gomes Assunção (Bahia); Ruy de Almeida Monte Neto (Ceará); Eloy Angelo dos Santos Bernal (Porto Velho); Alberto Jose Braga Goulart (Maranhão); Luiz Antonio de Oliveira Junior (Mato Grosso do Sul); Audimar Rocha Santos (Cuiabá); Marcio Sidney Sousa Cavalcante (Leste de Roraima); Atila Rocha de Oliveira (Parintins) e Igle Monte da Silva (Alto Rio Juruá). Os desligamentos foram assinados pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa.