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O ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, ficou nitidamente irritado, nesta terça-feira (26), com os questionamentos da relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA). O ex-auxiliar do governo Bolsonaro é ouvido pela CPMI como testemunha.

Eliziane foi a primeira a questionar o general e ao fazer sua última pergunta, ela o indagou sobre a ida de integrantes dos acampamentos golpistas ao GSI. Heleno tentou minimizar as visitas, justificando ser cortes e não ver problema nisso.

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“Nunca fui ao acampamento, não compartilhava nada sobre o acampamento. Eles não iam lá para compartilhar posições políticas, nada disso, eles iam para tirar fotos, fazer...”, respondeu o general, antes de ficar em silêncio e ser completado por Eliziane: “fazer vídeos sobre ataques à democracia brasileira”.

Para fechar as indagações, a relatora perguntou ainda se Heleno acreditava que houve fraude nas eleições de 2022. "Já tem o resultado das eleições. Já tem um novo presidente da República. Não posso dizer que [as eleições] foram fraudadas. Foram examinadas...", respondeu o general.

Logo em seguida, Eliziane afirmou: "Certo. O senhor mudou de ideia, né?". A relatora deu aí por encerradas suas perguntas, o que exaltou os ânimos do ex-GSI.

"Ela fala as coisas que ela acha que tá na minha cabeça. Po**a é para ficar pu**. Pu** que pariu", esbravejou o general ao se dirigir ao advogado que o acompanhava.

Veja o momento:

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"Ordeiros e pacíficos"

Antes disso, o general Heleno chegou a dizer que os acampamentos eram ordeiros e pacíficos. 

“Eu nunca fui ao acampamento. Não por falta de tempo, mas por falta de condições de participar do que realizavam no acampamento que, pelo que sabia, eram atividades extremamente pacíficas e ordeiras. E nunca considerei o acampamento algo que interessasse à segurança institucional. Sempre achei que era uma manifestação política pacífica”, disse o general.

Diante da afirmação de Augusto Heleno, a relatora da CPMI lembrou que “foi do acampamento que surgiu a ideia de montar uma bomba para explodir um caminhão de combustíveis no aeroporto de Brasília. Foi de lá que os vândalos saíram para quebrar a Praça dos Três poderes”.

O Náutico ficou devendo o um bom futebol aos alvirrubros na vitória contra o Oeste, por 3 a 2, na Arena Pernambuco. O time pecou na criatividade ofensiva e também apresentou falhas defensivas. Tudo isto o técnico do Náutico, Dado Cavalcanti, reconheceu. No entanto, o treinador exaltou o poder de reação da sua equipe.

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“Não podemos esquecer que corremos atrás do placar duas vezes. Não é simples tomar um gol em casa, buscar e quando tentar a virada, tomar outro. Tudo isto temos que colocar no saco. Mas a equipe mostrou poder de reação”, comentou o comandante alvirrubro.

Na análise do treinador, os erros de marcação prejudicaram o desempenho alvirrubro. “Nos defendemos com 11 jogadores. E, pelo fato de estarmos sempre atrás, a gente se expôs muito. Demos muita chance de contra-ataque para o adversário. São situações que precisam ser corrigidas. Podemos buscar um equilíbrio maior e fazer jogos em casa sem tantos sustos”, completou Dado Cavalcanti.

Ainda que com a vitória o Náutico tenha subido na tabela e, agora, ocupe a 11º colocação, o técnico mantém os pés no chão. A briga do Timbu ainda é se livrar do rebaixamento. Porém, há espaço para sonhar com algo mais.

“Vamos finalizar o turno com dois jogos e queremos, no mínimo, três pontos. Isso acontecendo, aí teremos uma tranquilidade para fazer um returno atrás de um possível acesso. Mas, ainda estamos numa situação crítica. Porém, é óbvio que a confiança retorna”, finalizou.

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