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O dólar subiu frente ao iene e ao franco suíço, mas recuou diante do euro e da libra, em dia de pouca atividade no mercado. O dólar se aproximou dos 105 ienes, nível não alcançado desde 3 de outubro de 2008.

Segundo a estrategista Kathy Lien, da BK Asset Management, os investidores estão cada vez mais otimistas quanto ao dólar frente ao iene, à medida que as políticas monetárias dos bancos centrais dos EUA e do Japão estão para divergir. "No próximo ano, o que se suspeita que será um aumento na carteira de ativos do BoJ e o ritmo menor de compras de bônus pelo Fed deverão desempenhar um papel importante no desempenho do dólar diante do iene", acrescentou Lien.

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No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,3692, de US$ 1,3678 na terça-feira; o iene estava cotado a 104,82 por dólar, de 104,38 por dólar na terça-feira. Frente à moeda japonesa, o euro estava cotado a 143,50 ienes, de 142,76 ienes na terça-feira. O franco suíço estava cotado a 0,8968 por dólar, de 0,8962 por dólar na terça-feira, e 1,2276 por euro, de 1,2256 por euro na terça-feira. A libra estava cotada a US$ 1,6414, de US$ 1,6374 na terça-feira. O dólar australiano estava cotado a US$ 0,8896, de US$ 0,8931 na terça-feira. Fonte: Dow Jones Newswires.

O membro do conselho executivo do Banco Central Europeu (BCE) Jörg Asmussen disse que ele não tem preocupações específicas sobre a taxa de câmbio do euro, mesmo que o fortalecimento da moeda em relação ao dólar possa afetar potencialmente a nascente recuperação econômica do bloco.

"Em termos nominais e em termos reais, que é mais importante, o euro está dentro da banda que nós temos visto nos últimos dez anos. Eu não tenho uma preocupação específica em relação a taxa de câmbio", disse a autoridade em uma entrevista para o jornal italiano Il Sole 24 Ore.

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"Isso apenas me preocupa à medida que se torna um fator da nossa previsão de inflação", acrescentou.

Asmussen reiterou que BCE não tem uma meta específica para taxa de câmbio. Ele disse que a taxa é um fator das previsões da instituição para inflação e crescimento. O BCE tem uma meta de inflação de médio prazo de pouco menos de 2%

O euro se fortaleceu recentemente em relação ao dólar. A alta ameaça prejudicar a recuperação da zona do euro depois de seis trimestres de contração uma vez que torna as exportações do bloco da moeda mais caras quando precificadas em moeda estrangeira.

Asmussen também minimizou os rumores de que ele deixará o BCE para se tornar o ministro de Finanças no próximo governo alemão. "Meu mandato no BCE termina em 2019. Minha intenção é cumprir esse prazo", disse ele. Fonte: Dow Jones Newswires.

O euro subiu para o maior nível em oito meses ante o dólar nesta quarta-feira, 02, impulsionado por comentários do presidente do Banco Central Europeu (BCE) e pelo fim da crise política na Itália. Enquanto isso, a moeda dos EUA foi pressionada pela paralisação do governo e os receios com o debate sobre a elevação do teto da dívida.

No fim da tarde em Nova York, o euro subia para US$ 1,3578, de US$ 1,3526 no fim da tarde da véspera. Durante a sessão, a moeda comum europeia tocou US$ 1,3608, seu maior nível desde 4 de fevereiro. Enquanto isso, o dólar caía para 97,36 ienes, de 98,01 ienes na terça-feira; o euro recuava para 132,27 ienes, de 132,57 ienes. A libra esterlina tinha alta para US$ 1,6229, de US$ 1,6203. O dólar registrava desvalorização para 0,9027 franco suíço, de 0,9056 franco suíço. O índice Wall Street Journal Dollar Index, que pesa a moeda norte-americana ante uma cesta de rivais, tinha queda para 72,343 pontos, de 72,685 pontos.

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O BCE manteve sua taxa básica de juros em 0,5% e o presidente da instituição, Mario Draghi, afirmou que a recuperação da zona do euro ainda está frágil e inconsistente. Mesmo assim, quando questionado sobre a valorização do euro, Draghi disse que "não há política para a taxa de câmbio". Ele também não indicou que o banco central planeja promover outra rodada de empréstimos de longo prazo para os bancos europeus, como se especulava.

"Draghi deu a impressão de que uma ação de estímulo não está por perto, então isso impulsionou o euro", afirmou Joe Manimbo, analista sênior de mercado da Western Union Business Solutions. Na Itália, o governo do primeiro-ministro Enrico Letta sobreviveu a um voto de confiança no Parlamento, após o ex-premiê Silvio Berlusconi voltar atrás e orientar seu partido a apoiar a coalizão atual.

Nos EUA, o relatório da ADP divulgado nesta manhã, que mede a geração de vagas no setor privado, mostrou a abertura de 166 mil postos de trabalho em setembro, abaixo das estimativas dos analistas, de 178 mil. Além disso, o resultado de agosto foi revisado para baixo, de 176 mil para 159 mil. Na sexta-feira, 04, deve sair o relatório do governo sobre o mercado de trabalho (payroll), se a paralisação da administração federal for revertida e houver tempo hábil para o Departamento do Trabalho compilar o dado.

Enquanto isso, a atividade das empresas na área da cidade de Nova York perdeu força em setembro e os gerentes de compras anunciaram a primeira queda nas receitas em quase um ano, de acordo com dados do Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês). O índice de condições empresariais de Nova York recuou para 53,6 em setembro, de 60,5 em agosto. Fonte: Dow Jones Newswires.

O dólar subiu frente ao iene, mas teve altas apenas modestas diante de outras moedas nesta segunda-feira, 15, em dia de indicadores norte-americanos sem uma direção clara. Enquanto as vendas no varejo de junho cresceram 0,4%, ficando abaixo das previsões, o índice de atividade industrial regional Empire State, do Fed de Nova York, subiu para 9,46 em julho, enquanto os economistas previam uma queda para 4,3.

"Os dados de vendas no varejo adiam o cronograma para o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) reduzir seu programa de compras de bônus para estimular a economia", disse John Doyle, diretor de mercados da Tempus Consulting.

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Mais cedo, o diretor do Federal Reserve Daniel Tarullo disse que a política monetária permanecerá altamente acomodatícia e que as metas para a taxa de desemprego e a inflação explicitadas pelo Fed são níveis de referência, e não "gatilhos" para um endurecimento da política. O presidente do Fed, Ben Bernanke, presta seu depoimento semestral ao Congresso nas próximas quarta e quinta-feira.

"Tendo em vista a falta de clareza gerada pelos dirigentes do Fed, eles vão ter de lidar com isso eles mesmos", e não depender apenas de indicadores, declarou o estrategista Robert Lynch, do HSBC. Para ele, o depoimento de Bernanke "será um dos destaques óbvios da semana".

No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,3062, de US$ 1,3066 na sexta-feira; o iene estava cotado a 99,86 por dólar, de 99,26 por dólar na sexta-feira. Frente à moeda japonesa, o euro estava cotado a 130,49 ienes, de 129,66 ienes na sexta-feira; o franco suíço estava cotado a 0,9484 por dólar, de 0,9467 por dólar na sexta, e a 1,2390 por euro, de 1,2370 por euro na sexta; a libra estava cotada a US$ 1,5103, de US$ 1,5104 na sexta-feira. O dólar australiano estava cotado a US$ 0,9099, de US$ 0,9045 na sexta-feira. Fonte: Dow Jones Newswires.

O dólar avançou nesta sexta-feira, 12, ante seus principais rivais, recuperando-se após dois dias de perdas depois que o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos), Ben Bernanke, afirmou que a política monetária nos EUA continuará altamente acomodatícia no futuro previsível. Mais cedo, dois dirigentes do banco central norte-americano deram declaração opostas sobre a possível redução do programa de compra de bônus.

No fim da tarde em Nova York, o euro caía para US$ 1,3066, de US$ 1,3096 no fim da tarde da véspera. O dólar avançava para 99,26 ienes, de 98,97 ienes; o euro estava cotado a 129,66 ienes, de 129,64 ienes. A libra esterlina recuava para US$ 1,5104, de US$ 1,5190. O dólar caía para 0,9467 franco suíço, de 0,9475 franco suíço. O índice Wall Street Journal Dollar Index, que pesa a moeda norte-americana ante uma cesta de principais rivais, tinha alta para 75,012 pontos, de 74,730 pontos.

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O presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, afirmou que a inflação nos EUA está baixa demais e, caso caia ainda mais, o banco central poderá ter de fazer mais para estimular a economia e restaurar os preços para os níveis em que deveriam estar. Para ele, a maneira "mais simples" seria prorrogar o programa de compras de bônus para estimular a economia por um prazo maior do que o planejado e remover do leque de opções, pelo menos no momento, a possibilidade de reduzir esse programa.

Bullard, que tem poder de voto este ano no Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), foi contrariado por um membro não votante, o presidente do Fed da Filadélfia, Charles Plosser. Segundo ele, o Fed deveria começar a reduzir gradualmente as compras de ativos "muito em breve", em setembro, e encerrá-las ainda este ano.

Entre os indicadores divulgados mais cedo, o índice de confiança do consumidor norte-americano, medido pela Reuters/Universidade de Michigan, caiu para 83,9 no resultado preliminar de julho, de 84,1 em junho, mas veio acima da leitura de 83,6 prevista por economistas. Já o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos EUA teve em junho a maior alta em nove meses, avançando 0,8% ante maio. Analistas esperavam uma alta menor, de 0,5%.

Entre outras moedas, o dólar australiano caiu para US$ 0,8998, o menor nível desde setembro de 2010, pressionado pelos receios com a China, que é a maior parceira comercial da Austrália. Na noite passada, o ministro das Finanças chinês, Lou Jiwei, disse em Washington que a China deve atingir a meta de crescimento deste ano, de 7,5%, mas que não seria "um grande problema" a economia do país expandir 7% ou 6,5%. Mesmo assim descartou a possibilidade de um "pouso forçado" do gigante asiático.

Uma desaceleração da economia australiana abriria a porta para que o Banco da Reserva da Austrália (RBA, na sigla em inglês) corte novamente sua taxa básica de juros. Na reunião de julho, o banco central manteve a taxa referencial em 2,75%, mas disse que havia espaço para cortes, se a economia continuasse enfraquecendo. A próxima reunião da autoridade monetária ocorre em 6 de agosto. Fonte: Dow Jones Newswires.

O dólar caiu nesta quinta-feira, 11, ante seus principais rivais, pressionado por comentários feitos na véspera pelo presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos), Ben Bernanke. Ele afirmou que a política monetária altamente acomodatícia será necessária no futuro previsível, o que muitos investidores entenderam como um sinal de que as compras de bônus promovidas pela autoridade monetária não vão ser reduzidas em setembro, como se esperava. Mais dinheiro sendo injetado na economia aumenta a oferta de dólar, o que diminui seu valor.

No fim da tarde em Nova York, o euro subia para US$ 1,3096, de US$ 1,2969 no fim da tarde da quarta-feira. O dólar caía para 98,97 ienes, de 99,65 ienes; o euro estava cotado a 129,64 ienes, de 129,57 ienes. A libra esterlina avançava para US$ 1,5190, de US$ 1,4928. O dólar recuava para 0,9475 franco suíço, de 0,9580 franco suíço. O índice Wall Street Journal Dollar Index, que pesa a moeda norte-americana ante uma cesta de rivais, tinha queda para 74,730 pontos, de 75,388 pontos.

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Em conferência poucas horas depois da divulgação da ata da última reunião do Fed, Bernanke disse que a taxa dos fed funds (referência dos juros nos EUA) deve continuar inalterada por algum tempo, mesmo após o desemprego cair para 6,5%, o "gatilho" estabelecido pelo próprio banco central para a política monetária. Segundo ele, "a política monetária continuará altamente acomodatícia no futuro previsível". A ata da reunião mostrou que os membros do banco estavam divididos sobre quando começar a retirar o programa de compra de bônus.

"O mercado não está mais preocupado que o Fed vá retirar os estímulos. O que nós esperávamos do Fed ainda está intacto no futuro previsível", disse Craig Gentry, estrategista-chefe de investimento da Destination Wealth Management. "Embora o Fed vá tirar o pé do acelerador, eles vão fazer isso gradualmente. Eles não podem permitir que as taxas de juros subam muito, ou isso terá um impacto negativo na economia, especialmente em setores como o mercado imobiliário", acrescentou Natalie Trunow, diretora de investimento em ações da Calvert Investments.

O dólar também foi pressionado pelas projeções econômicas mais otimistas do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês). A autoridade monetária disse que a economia japonesa "está começando a se recuperar moderadamente", o que favoreceu o iene. Fonte: Dow Jones Newswires.

O dólar caiu diante do euro e do iene, depois de o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos), Ben Bernanke, dizer em uma conferência do Bureau Nacional de Pesquisa Econômica que a política monetária acomodatícia será necessária pelo futuro previsível. Ele acrescentou que o Fed não deverá elevar as taxas de juro de curto prazo "por algum tempo", mesmo que a taxa de desemprego caia a 6,5% e que o programa de compras de bônus seja encerrado.

Bernanke fez as declarações cerca de três horas depois de o Fed divulgar a ata da reunião de junho, que revelou uma divisão entre os participantes sobre o momento em que a política de relaxamento quantitativo deverá ser encerrada. "Sempre há alguma expectativa de que a ata do Fed traga mais clareza, mas não está lá", disse o estrategista Charles St.-Arnaud, da Nomura Securities.

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"Eu não acho que qualquer coisa na ata seja inconsistente com a ideia de que o Fed está se aproximando do momento de reduzir o programa de compras de bônus", afirmou o estrategista Vassili Derebriakov, do BNP Paribas.

As declarações de Bernanke foram acompanhadas por uma aceleração da baixa do dólar frente às principais moedas, e também diante de algumas moedas de mercados emergentes, como o dólar australiano e o peso mexicano. Nas mínimas do dia, alcançadas depois do discurso de Bernanke, o dólar chegou a cair a 1,2998 por euro, a 99,38 ienes, a 0,9236 por dólar australiano e a 12,8439 pesos mexicanos.

No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,2969, de US$ 1,2785 na véspera; o iene estava cotado a 99,65 por dólar, de 101,18 por dólar. Frente à moeda japonesa, o euro estava cotado a 129,57 ienes, de 129,34 ienes na terça-feira; o franco suíço estava cotado a 0,9652 por dólar, de 0,9729 por dólar, e a 1,2980 por euro, de 1,2436 por euro na véspera; a libra estava cotada a US$ 1,4928, de US$ 1,4866. O dólar australiano estava cotado a US$ 0,9181, de US$ 0,9176. Fonte: Dow Jones Newswires.

O euro caiu frente ao dólar nesta terça-feira, 09, depois de a Fitch rebaixar o rating de crédito soberano da Itália para BBB, de BBB+. Outro fator foi a declaração de Jörg Asmussen, membro do Conselho Executivo do Banco Central Europeu (BCE), de que as taxas de juro da instituição deverão ficar excepcionalmente baixas por pelo menos 12 meses.

A libra, por sua vez, caiu para nível mais baixo desde junho de 2010 diante do dólar, ainda em reação aos dados fracos da produção industrial do Reino Unido, divulgados na semana passada. O indicador fez crescer a possibilidade de o Banco da Inglaterra (BoE) adotar novas medidas de estímulo à economia.

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No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,2785, de US$ 1,2870 na véspera; o iene estava cotado a 101,18 por dólar, de 100,97 por dólar. Frente à moeda japonesa, o euro estava cotado a 129,34 ienes, de 129,82 ienes na segunda-feira; o franco suíço estava cotado a 0,9728 por dólar, de 0,9633 por dólar; e a 1,2436 por euro, de 1,2468 por euro; a libra estava cotada a US$ 1,4860, de US$ 1,4951. O dólar australiano estava cotado a US$ 0,9175, de US$ 0,9203.

O dólar avançou nesta sexta-feira, 05, ante seus principais rivais, impulsionado pelas expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) reduza em breve suas ações de estímulo, depois de dados positivos sobre o mercado de trabalho. Enquanto isso, o euro e a libra esterlina seguem pressionados pelos anúncios feitos na véspera pelo Banco Central Europeu (BCE) e pelo Banco da Inglaterra (BoE).

No fim da tarde em Nova York, o euro caía para US$ 1,2828, de US$ 1,2883 no fim da tarde de quinta. O dólar avançava para 101,18 ienes, de 99,90 ienes. A libra esterlina tinha queda para US$ 1,4894, de US$ 1,5078. O dólar avançava para 0,9641 franco suíço, de 0,9566 franco suíço. O índice ICE Dollar, que pesa a moeda norte-americana ante uma cesta de principais rivais, fechou a 84,449 pontos, o maior nível desde julho de 2010.

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O dólar também atingiu máximas históricas ante algumas moedas de importantes emergentes, como a Turquia e a Índia. O dólar tocou o nível de 1,9703 lira turca e 59,98 rupias.

A economia dos EUA criou 195 mil empregos em junho, segundo o Departamento do Trabalho, superando a previsão de economistas consultados pela Dow Jones, que esperavam 160 mil novos postos. Além disso, o número de criação de vagas em maio foi revisado para cima, a 195 mil, de 175 mil na leitura original. Enquanto isso, a taxa de desemprego ficou estável em 7,6%, quando a previsão era de queda para 7,5%.

"Após os dados de hoje, mudanças na política de relaxamento quantitativo do Fed parecem muito prováveis de começar nos próximos meses, talvez em setembro", afirmou o economista-chefe do instituto Markit, Chris Williamson. Ele destacou que ficou surpreso com alguns números divulgados esta manhã, mas que nem tudo veio positivo. "A taxa de desemprego ainda teima em não cair."

Menos dinheiro sendo injetado pelo Fed na economia significa uma oferta menor de dólares, o que tende a provocar uma valorização da moeda. Enquanto isso, a libra e o euro seguem pressionados. Na véspera, o BoE surpreendeu. Além de manter a taxa básica de juros em 0,5% e seu programa de compras de ativos em 375 bilhões de libras, o BoE disse em documento que novos sinais de recuperação no Reino Unido estão a caminho, mas alertou que as altas taxas de juros do mercado podem pesar na recuperação. Já o presidente do BCE, Mario Draghi, sugeriu que as taxas de juros permanecerão no nível atual ou menor por um "período prolongado". Fonte: Dow Jones Newswires.

O dólar avançou ante o euro e a libra nesta quinta-feira, 04, depois do discurso do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, e do comunicado emitido pelo Banco da Inglaterra (BoE). As instituições indicaram que as políticas monetárias permanecerão inalteradas por mais tempo. Ao longo do dia, tanto a moeda europeia quanto a libra chegaram a tocar o nível mínimo em semanas. Os mercados de câmbio tiveram movimento fraco em função do feriado do Dia da Independência nos Estados Unidos.

Pela manhã, o BoE surpreendeu ao emitir um comunicado com cinco parágrafos, bem mais extenso que o tradicional documento publicado após as decisões anteriores. Foi a primeira reunião da autoridade monetária inglesa sob o comando do presidente Mark Carney. Além de manter a taxa básica de juros em 0,5% e seu programa de compras de ativos em 375 bilhões de libras, o BoE disse no documento que novos sinais de recuperação no Reino Unido estão a caminho, mas alertou que as altas taxas de juros do mercado podem pesar na recuperação.

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Pouco depois, Draghi sugeriu que as taxas de juros do BCE permanecerão no nível atual ou menor por um "período prolongado".

O posicionamento das instituições é contrário à postura adotada pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), que sinalizou que o fortalecimento recente da economia norte-americana pode provocar a redução do programa de estímulos à economia do país até o fim do ano.

"Os comentários feitos por Draghi e outros funcionários europeus recentemente indicam que a recuperação não está atrasada", disse Dave Bradley, diretor de câmbio do Scotiabank Global Banking and Markets, em Toronto. Ele acrescentou que o euro deverá enfrentar uma pressão descendente dos investidores e poderia se mover abaixo de US$ 1,28 no curto prazo.

No fim da tarde, o euro caía para US$ 1,2883, de US$ 1,3023 no fim da tarde de quarta-feira. O dólar recuava para 99,90 ienes, de 100,17 ienes, e tinha queda para 0,9566 franco suíço, de 0,9585 franco suíço. A libra estava em US$ 1,5078, de US$ 1,5291.

O índice Wall Street Journal Dollar Index, que pesa a moeda norte-americana ante uma cesta de rivais, subia para 75,554 pontos, de 75,179 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.

O dólar superou 100 ienes pela primeira vez em quase um mês, em meio à expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) reduza o seu pacote de estímulos à economia norte-americana até o fim do ano.

Os indicadores positivos, como os que mostraram a demanda forte por bens manufaturados, aumentaram os rumores de que o Fed possa alterar o seu programa de compra de ativos para estimular a economia do país, e contribuíram para a alta do dólar.

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No final da tarde em Nova York, a moeda norte-americana avançava 0,95%, a 100,62 ienes, de 99,68 ienes na véspera, atingindo o maior nível desde 5 de junho.

"A ideia de o Fed fazer mudanças no pacote de estímulos tomou conta dos mercados, e o dólar está se beneficiando", disse Win Fino, estrategista da Brown Brothers Harriman.

Os dados negativos da Europa ajudaram a reforçar o movimento da divisa dos EUA. A revisão da taxa de desemprego da zona do euro para 12,2% em maio, considerada a mais elevada desde o início da série em 1995, também impulsionou o dólar.

No fim da tarde, o euro estava cotado a US$ 1,2981, de US$ 1,3061 na segunda-feira. Frente à moeda japonesa, o euro estava cotado a 130,65 ienes, de 130,11 ienes; o franco suíço estava cotado a 0,9508 por dólar, de 0,9445 por dólar, e a 1,2341 por euro, de 1,2348 por euro; a libra estava cotada a US$ 1,5161, de US$ 1,5215 na véspera.

O dólar australiano estava cotado a US$ 0,9148, o que corresponde a uma queda de 1%, após o banco central do país ter deixado em aberto o corte da taxa básica de juros nos próximos meses. A autoridade monetária australiana ainda afirmou que a moeda do país poderia ter mais desvalorização.

O índice Wall Street Journal Dollar Index, que pesa a moeda norte-americana ante uma cesta de rivais, subia para 75,457 pontos, de 74,919 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.

O dólar e o euro subiram diante do iene nesta segunda-feira, 1, em reação aos índices de atividade industrial de gerentes de compras dos Estados Unidos e da Europa. O índice PMI da China mostrou contração na atividade em junho, o que pressionou o dólar australiano. Na máxima do dia, o dólar chegou a 99,87 ienes, aproximando-se do nível psicologicamente importante dos 100 ienes.

"Conforme a economia dos EUA tem um desempenho melhor do que a Europa e o Japão, e à medida que o Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) mude sua política, o dólar está no começo de um rali de vários anos", comentou o estrategista Kit Juckes, do Société Générale.

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Em reação ao fraco índice PMI da China, o dólar australiano chegou a cair a US$ 0,0110, antes de recuperar terreno.

No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,3065, de US$ 1,3010 no fim da tarde da sexta-feira; o iene estava cotado a 99,68 por dólar, de 99,15 por dólar. Frente à moeda japonesa, o euro estava cotado a 130,16 ienes, de 129,07 ienes na sexta-feira; o franco suíço estava cotado a 0,9453 por dólar, de 0,9450 por dólar na sexta-feira, e a 1,2351 por euro, de 1,2293 por euro na sexta-feira; a libra estava cotada a US$ 1,5215, de US$ 1,5204. O dólar australiano estava cotado a US$ 0,9240, de US$ 0,9114. Fonte: Dow Jones Newswires.

O dólar avançou ante seus principais rivais nesta sexta-feira, 21, com investidores se posicionando para a redução dos estímulos fornecidos pelo Federal Reserve (Fed), que têm pressionado a moeda norte-americana há anos. Traders dizem que o dólar também está se beneficiando das projeções de mais crescimento nos Estados Unidos, o que pode levar a juros maiores, outro fator que eleva a atratividade da moeda.

No fim da tarde em Nova York, o euro caía para US$ 1,3122, de 1,3220 no fim da tarde da véspera. O dólar avançava para 97,91 ienes, de 97,30 ienes; a moeda comum europeia subia para 128,77 ienes, de 128,55 ienes. O dólar tinha alta para 0,9341 franco suíço, de 0,9276 franco suíço. A libra esterlina recuava para US$ 1,5433, de US$ 1,5492. O índice Wall Street Journal Dollar Index, que pesa a moeda norte-americana ante uma cesta de principais rivais, avançava para 74,286 pontos, de 73,838 pontos.

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Depois de o presidente do Fed, Ben Bernanke, afirmar na quarta-feira, 19, que o banco central pode reduzir suas compras de bônus até o fim do ano, em função da melhora na economia, hoje o chefe da distrital de Saint Louis, James Bullard, fez o contraponto. Em comunicado, ele explicou seu voto dissidente na reunião desta semana do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) e depois, em uma entrevista para a Bloomberg, afirmou que o banco central pode ter de aumentar as compras de ativos, se a inflação continuar a cair. "As autoridades vão enfrentar uma decisão, se a inflação continuar a cair, sobre como fornecer mais acomodação", afirmou.

As declarações tiraram um pouco da força do dólar, mas outros fatores pesaram sobre seus principais rivais. O euro foi pressionando pela situação da Grécia, que se vê novamente mergulhada em uma crise política. O partido Esquerda Democrática abandonou a coalizão de governo, em função de discordâncias sobre o fechamento e posterior reestruturação da emissora estatal de televisão ERT. O primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, do Nova Democracia, ainda conta com o apoio do Partido Socialista (Pasok), que lhe dá uma estreita maioria no Parlamento. Mesmo assim, a crise política muito provavelmente vai desviar o foco e dificultar a aprovação de reformas estruturais que o país precisa adotar.

"Com a divulgação de indicadores econômicos que sugerem que a economia dos EUA está indo bem, podemos começar a ver o dólar subindo generalizadamente", previu David Renta, vice-presidente sênior do Key Bank.

"O dólar está se beneficiando do grande volume de dinheiro que está sendo trazido de volta para os EUA", afirmou Samarjit Shankar, diretor-gerente do Bank of New York Mellon. Fonte: Dow Jones Newswires.

O dólar avançou nesta terça-feira, 18, ante a maioria de seus principais rivais, com os investidores antecipando que o presidente do Federal Reserve (Fed, Ben Bernanke, deva dar na quarta-feira, 19, mais sinais sobre o início da redução dos estímulos fornecidos pelo banco central dos Estados Unidos.

No fim da tarde em Nova York, o dólar subia para 95,32 ienes, de 94,50 ienes na véspera; o euro avançava para 127,72 ienes, de 126,50 ienes. A moeda comum europeia também subia para US$ 1,3393, de US$ 1,3365. O dólar recuava para 0,9201 franco suíço, de 0,9225 franco suíço. A libra esterlina caía para US$ 1,5645, de US$ 1,5735. O índice Wall Street Journal Dollar Index, que pesa a moeda norte-americana ante uma cesta de rivais, avançava para 72,679 pontos, de 72,486 pontos.

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Mais cedo, o Departamento do Trabalho dos EUA divulgou que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,1% em maio ante abril, em termos sazonalmente ajustados. Na comparação com maio do ano passado, a alta foi de 1,4%. O núcleo do CPI, que exclui os preços voláteis de alimentos e energia, teve ganho mensal de 0,2% e avanço anual de 1,7%.

Os dados sugerem que as pressões inflacionárias nos EUA continuam contidas e que o Fed possa manter suas ações de estímulo sem afetar a estabilidade de preços. A meta de inflação do banco central norte-americano é de 2%. A maioria dos analistas acredita que o comunicado do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) deva ficar praticamente inalterado em relação à reunião terminada em 1º de maio, quando o comitê disse que as compras de bônus podem ser ajustadas para cima ou para baixo, dependendo das condições econômicas.

Entretanto, na entrevista que se segue, Bernanke pode estabelecer um novo mapa para o fim dos estímulos. "Todo mundo está esperando o que Bernanke vai ou não vai dizer. Os investidores estão procurando um indício de que o Fed está buscando desacelerar a quantia de ativos que vai comprar", disse Charles St-Arnaud, estrategista de câmbio da Nomura. "Existe uma ampla gama de opiniões sobre o que o Fed vai fazer e como os mercados vão reagir", acrescentou Win Thin, diretor global de estratégia para moedas emergentes do Brown Brothers Harriman.

O euro foi impulsionado pelo índice de expectativas econômicas do instituto ZEW, na Alemanha, que subiu para 38,5 em junho, de 36,4 em maio, acima da previsão dos economistas consultados pela Dow Jones, de 38,1. O resultado também ficou acima da média histórica, de 23,6. Fonte: Dow Jones Newswires.

O dólar apagou os ganhos do início da sessão e recuou ante o euro e o iene nesta quarta-feira, 12, com a incerteza sobre o futuro da política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) ainda provocando volatilidade nos mercados.

A moeda norte-americana atingiu a mínima de 95,13 ienes, após ter alcançado 97 ienes no início dos negócios. O euro também avançou ante o dólar, atingindo US$ 1,3360, de uma mínima de US$ 1,3266. Apesar da volatilidade, o movimento foi bem menor do que no dia anterior, quando o dólar viu seus ganhos iniciais ante o iene se transformarem na maior queda em um dia em mais de três anos.

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Os investidores vêm tentando calibrar suas estratégias para um ambiente no qual os estímulos dos bancos centrais não estarão mais garantidos. Tanto o Banco do Japão (BoJ) quanto o Banco Central Europeu (BCE) indicaram que não estão dispostos a aumentar seus estímulos, enquanto o Fed pode começar a reduzir suas compras de bônus este ano, se a recuperação dos EUA continuar.

Alguns operadores culparam o Fed por causar volatilidade ao comunicar mal seus planos de aperto monetário. "A corrida para o aperto começou e o Fed tem uma última chance na semana que vem de aliviar o processo, antes que se torne uma debandada", disse Richard Gilhooly, da TD Securities. A próxima reunião do Fed será na semana que vem, nos dias 18 e 19.

O euro também ganhou apoio do dado sobre a produção industrial da zona do euro, que subiu pelo terceiro mês consecutivo em abril. A agência de estatísticas da União Europeia informou que a produção industrial do bloco cresceu 0,4% ante março e caiu 0,6% em relação a abril de 2012. O resultado foi melhor do que as previsões de estabilidade no mês e queda de 1,2% no ano.

No fim da tarde em Nova York, o dólar estava em 96,08 ienes, de 96,04 ienes no fim da tarde da véspera, e em 0,9209 franco suíço, de 0,9247 franco suíço. O euro subia para US$ 1,3338, de US$ 1,3314, e avançava para 127,95 ienes, de 127,82 ienes. A libra era negociada a US$ 1,5677, de US$ 1,5653. Fonte: Dow Jones Newswires.

O dólar avançou nesta sexta-feira, 7, ante seus principais rivais, após o relatório de maio do governo dos Estados Unidos sobre o mercado de trabalho (payroll) superar as expectativas dos analistas em maio, o que sugere força na recuperação da economia norte-americana e também uma maior probabilidade de o Federal Reserve (Fede, banco central dos EUA) começar a reduzir suas ações de estímulo este ano.

No fim da tarde em Nova York, o dólar subia para 97,59 ienes, de 96,96 ienes na véspera, enquanto o euro era negociado a 128,90 ienes, de 128,54 ienes. Ante o dólar, a moeda comum europeia caía para US$ 1,3213, de US$ 1,3246. A libra esterlina recuava para US$ 1,5550, de US$ 1,5598. O dólar avançava para 0,9362 franco suíço, de 0,9294 franco suíço. O índice Wall Street Journal Dollar Index, que pesa a moeda norte-americana ante uma cesta de sete principais rivais, tinha alta para 73,585 pontos, de 73,325 pontos.

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Foram criadas 175 mil vagas nos EUA no mês passado, acima das expectativas dos analistas, de 169 mil. Apesar da criação de vagas ter ficado acima do esperado em maio, os dados de abril e março foram revisados, resultando em 12 mil postos a menos nos dois meses. Além disso, a taxa de desemprego subiu de 7,5% para 7,6%.

Mesmo com o payroll positivo, analistas dizem que a alta do dólar pode ser apenas temporária, em meio às discussões sobre uma possível redução nas compras de bônus promovidas pelo Fed. "Os dados foram bons, não ótimos, e isso mantém a discussão sobre um corte nas compras de bônus em vigor, mas não dá a clareza que as pessoas estavam esperando", disse Brian Kim, estrategista de câmbio do RBS Securities.

"Há muita incertezas sobre os estímulos do Fed no momento para que possamos voltar para àquela tendência de alta do dólar. Será um verão (no Hemisfério Norte) volátil, e os dados começarão a ganhar mais importância", avaliou Daniel Brehon, analista do Deutsche Bank.

Na véspera, o dólar havia tocado o menor nível desde abril ante o iene e o patamar mais baixo desde fevereiro em relação ao euro, em meio a um volume recorde de negociações no mercado de câmbio, de US$ 4 trilhões. Fonte: Dow Jones Newswires.

O euro caiu nesta quarta-feira ao nível mais baixo em mais de um mês frente ao dólar, em reação ao informe de que o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro teve no período janeiro/março o sexto trimestre consecutivo de contração. "O euro está na defensiva em razão dos dados fracos da Europa", disse o estrategista Michael Woolfolk, do Bank of New York Mellon. No primeiro trimestre, o PIB da zona do euro encolheu 0,2%; o da Alemanha cresceu 0,1%; o da França encolheu 0,2%; o da Hungria cresceu 0,7%; o da República Checa encolheu 0,8%; o da Holanda recuou 0,1%; o da Itália teve uma contração de 0,5%; o de Portugal encolheu 0,3% e o de Chipre encolheu 1,3%, sempre em comparação com o trimestre anterior; o da Grécia encolheu 5,3% em relação ao mesmo período de 2012.

O dólar recuou diante do iene, depois de uma semana de altas, em reação ao informe de que a produção industrial dos Estados Unidos recuou 0,5% em abril. Os dados fracos "podem encorajar alguma realização de lucros com o dólar, mas nós duvidamos que eles terão muito impacto na tendência de alta do dólar enquanto os indicadores econômicos continuarem a mostrar estagnação em outras regiões", disse a estrategista Amanda Chow, do Citigroup.

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Nesta quinta-feira, 16, os investidores estarão atentos à divulgação do índice de preços ao consumidor dos EUA em abril. No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,2886, de US$ 1,2919 nesta terça-feira, 14; o iene estava cotado a 102,27 por dólar, de 102,42 por dólar nesta terça-feira; frente à moeda japonesa, o euro estava cotado a 131,76 ienes, de 132,25 ienes nesta terça; o franco suíço estava cotado a 0,9649 por dólar, de 0,9674 por dólar na terça-feira, e a 1,2440 por euro, de 1,2496 por euro na terça; a libra estava cotada a US$ 1,5228, de US$ 1,5210 ontem. O dólar australiano estava cotado a US$ 0,9900, de US$ 0,9877 ontem. As informações são da Dow Jones.

O dólar subiu pelo quinto dia consecutivo frente às principais moedas, em meio a sinais de que a recuperação da economia dos EUA está ganhando impulso. Segundo o estrategista Richard Franulovich, a alta do dólar reflete a expectativa de que a melhora das condições da economia leve o Federal Reserve a reduzir seu programa de compras de bônus.

Nesta terça-feira, 14, o Escritório de Orçamento do Congresso disse que os déficits do governo federal dos EUA deverão ter uma redução significativa neste ano. O índice de atividade das pequenas e médias empresas, da Federação Nacional das Empresas Independentes, superou as previsões. Na Europa, o índice de expectativa sobre a economia do instituto alemão ZEW ficou abaixo das previsões, mas o indicador de produção industrial da zona do euro em março superou as expectativas.

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No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,2919, de US$ 1,2975 ontem; o iene estava cotado a 102,42 por dólar, de 101,82 por dólar ontem; frente à moeda japonesa, o euro estava cotado a 132,25 ienes, de 132,11 ienes ontem; o franco suíço estava cotado a 0,9674 por dólar, de 0,9571 por dólar ontem, e a 1,2496 por euro, de 1,2425 por euro ontem; a libra estava cotada a US$ 1,5210, de US$ 1,5294 ontem. O dólar australiano estava cotado a US$ 0,9877, de US$ 0,9954 ontem. As informações são da Dow Jones.

O dólar estendeu o rali nesta segunda-feira, com a alta inesperada nas vendas no varejo dos Estados Unidos aumentando a expectativa por uma diminuição dos estímulos do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) este ano. A moeda do país saltou ante o iene, o euro e outras divisas após a notícia de que as vendas no varejo subiram 0,1% em abril, contrariando a previsão de queda de 0,4%. O dólar australiano atingiu o menor nível em 11 meses ante o dólar. Esse foi mais um entre os dados recentes que vêm fazendo diminuir as preocupações com a perspectiva econômica do país. Com o otimismo ressurgindo, aumenta a possibilidade de o Fed iniciar o aperto monetário na segunda metade do ano, o que retiraria liquidez do mercado e impulsionaria o dólar.

O dólar começou o rali após o relatório de emprego norte-americano, divulgado no dia 3, mostrar que a taxa de desemprego caiu para 7,5%, o menor nível desde dezembro de 2008. O rali da moeda ganhou força na última quinta-feira, 9, após a moeda superar a barreira de 100 ienes pela primeira vez em quatro anos.

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Uma reportagem do "Wall Street Journal" afirmou que o Fed mapeou uma estratégia para desacelerar, gradualmente, o programa de compra de bônus de US$ 85 bilhões mensais quando os membros do BC americano sentirem confiança na recuperação da economia do país. Sinais mais claros sobre os planos do Fed podem surgir nesta semana, à medida que cinco presidentes de regionais da instituição financeira fizerem pronunciamentos. No próximo sábado (18), o presidente do Fed, Ben Bernanke, debaterá as perspectivas econômicas de longo prazo num discurso em Nova York e os participantes dos mercados observarão se ele tocará no assunto.

"Esse rali do dólar é mais sustentável do que os últimos porque está sendo motivado pela força da economia dos EUA", disse o estrategista de câmbio do Barclays em Nova York, Aroop Chatterjee. "Existem as expectativas de que o Fed pode diminuir as compras de ativos antes que o esperado."

O dólar chegou a superar 102 ienes durante a sessão desta segunda-feira pela primeira vez desde outubro de 2008, mas, no fim da tarde em Nova York, estava em 101,82 ienes, de 101,64 ienes no fim da tarde de sexta-feira, 10. O dólar australiano caía para US$ 0,9954, de US$ 1,0026, após atingir a mínima desde junho de 2012 a US$ 0,9940. O euro recuava para US$ 1,2975, de US$ 1,2990, e tinha queda para 132,11 ienes, de 132,25 ienes. A libra esterlina recuava para US$ 1,5294, de US$ 1,5363. O índice Wall Street Journal Dollar, que mede o dólar frente a uma cesta de moedas, subia para 74,818 pontos, de 74,654 pontos. As informações são da Dow Jones.

O dólar subiu nesta sexta-feira frente à maior parte das moedas um dia depois de ter superado a barreira psicológica de 100 ienes pela primeira vez em mais de quatro anos. O dólar atingiu o maior nível desde outubro de 2008 ante o iene e chegou a atingir 101,99 durante as negociações de Nova York. A moeda norte-americana também marcou um recorde de alta de oito meses frente ao franco suíço e a maior alta em um mês na comparação com o euro. O dólar australiano caiu da paridade em relação ao dólar norte-americano pela primeira vez desde junho, enquanto o dólar da Nova Zelândia caiu para um período de sete semanas de baixa.

No final da tarde em Nova York, o dólar subia a 101,64 ienes, de 100,61 ienes da tarde desta quinta-feira, 9. O euro avançava a 132,07 ienes, de 131,09 ienes nesta quinta-feira. Na comparação com a moeda norte-americana, o euro caía para US$ 1,2990, de US$ 1,3041 desta quinta. O dólar australiano caía para US$ 1,0026, de US$ 1,0091. A libra esterlina recuava para US$ 1,5363, de US$ 1,5448. O índice Wall Street Journal Dollar, que mede o dólar frente a uma cesta de moedas, subia para 74,646 pontos, de 74,185 pontos da tarde anterior.

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Os dados sobre emprego dos EUA, que vieram acima do esperado, e os comentários do presidente do Fed da Filadélfia, Charles Plosser, de que ele gostaria de ver o Fed diminuindo o ritmo de compra de ativos, fizeram com que o dólar superasse 100 ienes ontem. "A economia dos EUA está começando a ser vista como a que vai crescer entre os países desenvolvidos, e isso está impulsionando o fortalecimento do dólar", disse Charles St-Arnaud, da Nomura Securities em Nova York. As informações são da Dow Jones.

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