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Com velas nas janelas e o badalar de sinos, a cidade de Estrasburgo, no nordeste da França, prestou homenagem nesta quarta-feira (11) às vítimas do atentado que deixou cinco mortos e uma dezena de feridos há um ano.

Às 19h45 (15h45 Brasília), na hora exata do atentado, todas as igrejas da cidade e dos municípios vizinhos tocaram seus sinos, durante cinco minutos. Os moradores da cidade foram incentivados a colocar velas nas janelas de suas casas.

"Há um ano, o ódio nos atingiu" e "inocentes foram arrasados" pela "barbárie", disse o ministro francês do Interior, Christophe Castaner, durante a cerimônia celebrada sob intensa chuva na zona do centro histórico, onde Cherif Chekatt, um criminoso fichado como radical islâmico, realizou o massacre, em 11 de dezembro de 2018.

Armado com uma faca e um revólver, Checkatt, 29 anos, matou cinco pessoas e feriu uma dezena. A polícia procurou o assassino durante dois dias e finalmente uma patrulha o liquidou. Chekatt havia jurado lealdade ao grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

"Vocês eram de todas as idades e vinham de todo o mundo", disse Castaner ao recordar os cinco mortos no atentado: um aposentado de Estrasburgo, um turista tailandês, um mecânico de origem afegã, um jornalista italiano e um morador local de origem polonesa. A cerimônia ecumênica e multicultural foi realizada na catedral de Estrasburgo, com a presença de cerca de 900 pessoas.

O número de vítimas do ataque terrorista de terça-feira (11) passada em Estrasburgo (França) subiu neste domingo (16) para cinco, após a morte de um polonês, que estava entre os 11 feridos do atentado.

O autor, Chérif Chekatt, de 29 anos, foi morto pela Polícia na quinta-feira (13) depois de passar dois dias foragido. Até domingo, sete pessoas haviam sido detidas e interrogadas na investigação aberta pela Promotoria de Paris - seis delas, incluindo os pais e dois irmãos de Chekatt, já foram soltas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O mercado de Natal de Estrasburgo, na França, que foi alvo de um atentado a tiros na última terça-feira (11) será reaberto com esquema de segurança reforçado nesta sexta-feira (14), segundo o prefeito da cidade, Roland Ries.

O ministro do Interior francês, Christophe Castaner, estará presente no local para reiterar, segundo ele, o desejo de "não ceder ao medo". O principal suspeito de ter realizado o ataque, o francês Chérif Checatt, de 29 anos, foi morto nesta quinta-feira (13) por forças de segurança especiais francesas, após denúncia anônima.

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Três policiais realizaram a operação de captura e foram recebidos a tiros por Checatt, que acabou morrendo. O suspeito vinha sendo monitorado pelo governo francês como potencial jihadista.

O incidente de terça-feira deixou três mortos e outros 13 feridos, sendo que cinco estão em estado grave. O atentado ocorreu na rua Des Grandes-Arcades, no centro da cidade, próximo do local onde é realizado o tradicional mercado de Natal da cidade, que recebe cerca de dois milhões de visitantes todos os anos.

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) reividicou a autoria do atentado, mas ainda não há provas sobre a veracidade da informação. Segundo Christophe Castaner, "não há indício de que o suspeito tivesse cúmplices".

Pelo Twitter, o presidente francês, Emmanuel Macron, agradeceu às forças de segurança e declarou que o país tem "compromisso total contra o terrorismo".

Da Ansa

Cherif Chekatt, o suposto autor do atentado de terça-feira contra um mercado natalino de Estrasburgo, foi morto pela Polícia na noite de quinta-feira (13) nesta cidade do leste da França, informou uma fonte próxima ao caso.

O homem foi abatido no bairro de Neudorf, em meio a uma grande operação policial, revelou a mesma fonte.

Chérif Chekatt "atirou contra uma equipe da polícia, que respondeu" ao fogo, disse à AFP um oficial.

Na noite de terça-feira, Chekatt entrou no centro histórico de Estrasburgo, onde ocorria um mercado de Natal, e atirou contra as pessoas.

Com uma arma de fogo e um fuzil, Chekatt trocou tiros com as forças de segurança e foi ferido no braço, antes de escapar em um taxi.

Três pessoas morreram no ataque, cinco ficaram gravemente feridas e oito sofreram ferimentos leves.

Uma operação de busca de Chekatt mobilizou mais de 700 membros das forças de segurança francesas, que vasculharam o bairro de Neudorf, no sul de Estrasburgo, onde cresceu o atirador.

As autoridades francesas estão tratando o ataque a um mercado de natal de Estrasburgo como um ato de terrorismo. "O terrorismo, novamente, atingiu o nosso território", disse o promotor Remy Heitz, em uma coletiva de imprensa.

O nível de alerta na França foi elevado devido ao atentado, mas o governo descarta a possibilidade de decretar estado de emergência. A ministra da Justiça da França, Nicole Belloubet, disse na manhã desta quarta-feira (12) que o país tem capacidade de "reagir" ao ataque.

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O estado de emergência foi decretado na França após os atentados de 13 de novembro de 2015, cometidos em Paris pelo Estado Islâmico (EI), e vigorou até 31 de outubro de 2017. Nas redes sociais, apoiadores do Estado Islâmico comemoraram novamente o atentado em Estrasburgo, o qual deixou três mortos e 13 feridos.

Apesar de nenhuma postagem oficial do grupo reivindicando o ataque, os canais do Estado Islâmico têm publicado mensagens sobre o acontecimento e elogiado a ação, que ocorre após vários pedidos consecutivos do EI de atentados no Ocidente durante as celebrações de Natal. Com isso, é provável que a revista oficial do EI, a Amaq, assuma a autoria do atentado em Estrasburgo nos próximos dias. O ministro do Interior da França, Christophe Castaner, informou que 350 agentes estão procurando o autor do ataque, Cherif Chekatt, em todo o país. Em buscas em sua residência, foram encontrados materiais explosivos.

Algumas escolas ficarão fechadas durante toda a quarta-feira (12) e as pessoas foram orientadas a evitarem deslocamentos longos na França. O controle das fronteiras também foi reforçado.

Da Ansa

O jovem Cherif Chekatt, de 29 anos, é apontado como o autor do ataque a tiros cometido na noite dessa terça-feira (11), perto de um mercado de natal no centro de Estrasburgo, na França.

Após atirar aleatoriamente contra as pessoas e pedestres, ele teria escapado em um táxi, ferido no braço e fazendo o motorista de refém, informou o promotor de Paris, Remy Heitz. O agressor ainda está foragido e seu histórico policial aponta que cometera 25 crimes na França, Suíça e Alemanha.

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De acordo com fontes locais, ele teria passado um tempo na prisão, onde pode ter se radicalizado. Seu nome estaria inclusive na lista de suspeitos de radicalização na França de alta periculosidade. Cherif Chekatt teria 29 anos de idade e seria um cidadão francês originário de Estrasburgo.

No momento, dois irmãos de Chekatt, assim como seu pai, estão sob custódia, um procedimento padrão para evitar que o suspeito entre em contato com amigos e familiares. Ao todo, quatro pessoas ligadas ao agressor estão detidas.

Da Ansa

A Prefeitura da região do Grande Leste, na França, reduziu para dois o número de mortos no atentado da última terça-feira (11) contra um mercado de Natal em Estrasburgo, na fronteira com a Alemanha.

Outras 14 pessoas ficaram feridas, sendo que nove, incluindo o jornalista italiano Antonio Megalizzi, estão em estado grave. Poucas horas antes, o prefeito Roland Ries havia falado em quatro vítimas no ataque.

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Estrasburgo é uma das cidades mais importantes da França e também abriga instituições da União Europeia, como uma das sedes do Parlamento do bloco. A capital da região do Grande Leste costuma receber milhares de turistas nesta época do ano por causa de seus célebres mercados de Natal.

O atentado ocorreu na noite da última terça-feira, quando um homem armado abriu fogo perto de uma feirinha natalina no centro de Estrasburgo. "Vi um homem com uma pistola passar em frente a um grupo de pessoas. Sem dizer uma palavra, apontou a arma contra uma delas e abriu fogo, mas acho que não a atingiu.

Depois dirigiu sua arma contra outro membro do grupo e o acertou. Em seguida correu para a praça Gutenberg, misturando-se à multidão", contou uma testemunha ao jornal local "DNA".

O suspeito, que continua foragido, foi identificado como "Chérif C." e já teria 20 condenações por pequenos delitos, segundo o jornal "Le Figaro". Além disso, era monitorado pelas forças de segurança por risco de radicalização.

O ataque não foi reivindicado até o momento, mas simpatizantes do Estado Islâmico (EI) celebraram o tiroteio nas redes sociais. As autoridades já haviam encontrado material explosivo durante uma inspeção na casa do suspeito ainda antes do ataque.

Cerca de 350 homens trabalham na caça ao terrorista, que pode ter fugido para algum país vizinho. "A polícia francesa ainda está à procura do terrorista, que provavelmente está ferido, mas ainda não foi localizado", afirmou nesta quarta-feira (12) o presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani.

O mercado de Natal permanece fechado, e o governo elevou o alerta para o nível de "emergência de atentado", reforçando controles nas fronteiras. "Solidariedade de toda a nação a Estrasburgo, às nossas vítimas e às suas famílias", escreveu no Twitter o presidente Emmanuel Macron.

O atentado acontece em um dos momentos de maior agitação social na França nos últimos anos, com os recorrentes protestos dos "coletes amarelos" contra as políticas econômicas do governo, que ficou contra as cordas e foi forçado a anunciar uma série de medidas sociais.

Histórico

A França também foi o país mais golpeado pelo terrorismo na União Europeia nos últimos anos. A partir de janeiro de 2015, com o massacre na redação do jornal satírico "Charlie Hebdo", que deixou 12 mortos, os franceses conviveram com uma série de atentados, como os do dia 13 de novembro daquele ano, com 130 vítimas, e o atropelamento em Nice, em julho de 2016, com 86.

A Igreja Católica também foi alvo, com o degolamento de um padre em pleno altar em Saint-Étienne-du-Rouvray, duas semanas após o ataque de Nice. Todos esses atentados foram reivindicados pelo Estado Islâmico.

O país ficou sob estado de emergência entre 13 de novembro de 2015 e 1º de novembro de 2017 e implantou uma nova lei antiterrorismo no ano passado. Segundo a ministra da Justiça Nicole Belloubet, o governo não decretará estado de emergência novamente, já que o país é capaz de "reagir" sem usar esse instrumento.

Também não é a primeira vez que mercados de Natal são alvos de atentado na Europa. Em 19 de dezembro de 2016, o tunisiano Anis Amri matou 12 pessoas e feriu 56 ao avançar com um caminhão contra uma feirinha em Berlim, na Alemanha.

O terrorista acabou morto durante um tiroteio com a polícia italiana em Milão. 

Da Ansa

Uma pessoa teria sido morta e pelo menos nove ficaram feridas após um atirador abrir fogo contra pessoas em uma feira de Natal na cidade francesa de Estrasburgo, perto da fronteira com a Alemanha, afirmou a polícia local. O Mercado de Natal de Estrasburgo, que começou em 1570, é um dos eventos sazonais mais populares da França. A feira recebe cerca de dois milhões de visitantes por ano, e é considerada uma das mais tradicionais da Europa.

O assassinato ocorreu na Place Kléber, perto do mercado natalino da cidade. O atirador está foragido e a polícia francesa está realizando buscas para tentar encontrá-lo. Testemunhas disseram que o atirador havia disparado "várias vezes" em vários lugares diferentes. O Ministério do Interior francês descreveu-o como um "grave incidente de segurança pública". O centro de Estrasburgo está em bloqueio, e a polícia pediu para que as fiquem em casa e que os restaurantes fechem as portas e não permitam que os clientes saíam.

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O Parlamento Europeu está atualmente em Estrasburgo. Os eurodeputados receberam uma mensagem que aconselha as pessoas a "não saírem do local". "Como medida de precaução, tomamos a decisão de fechar o edifício do Parlamento Europeu em Estrasburgo. Pedimos-lhe que se mantenham calmos e seguros nas instalações", lê-se no comunicado. O local fica na região de Neudorf.

A prefeitura local escreveu em sua conta no Twitter que as pessoas devem evitar a área perto da sede da polícia da cidade.

Em um vídeo publicado por uma emissora de televisão francesa, é possível ver a polícia chegando na rua onde ocorre a feira natalina.

Vídeos publicados na internet mostram pessoas fugindo e gritando.

A França continua em alerta máximo após sofrer uma onda de ataques encomendados ou inspirados por militantes do Estado Islâmico em 2015 e 2016, que mataram mais de 200 pessoas.

Duas das cabeças de chave restantes em Bruxelas, a italiana Roberta Vinci a norte-americana Varvara Lepchenko foram eliminadas nas quartas de final do torneio belga nesta sexta-feira. Com estas quedas, somente a chinesa Shuai Peng segue como uma das favoritas ao título.

Vinci, segunda cabeça de chave, foi derrotada pela americana Jamie Hampton por 2 sets a 1, com parciais de 5/7, 6/3 e 7/5. O jogo havia sido adiado da quinta-feira porque o mau tempo atrapalhara a programação do torneio. O mesmo aconteceu com o duelo entre a estoniana Kaia Kanepi e Lepchenko, superada por 6/3, 4/6 e 7/6 (7/4).

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Pela programação inicial, as duas semifinais deveriam ser disputadas nesta sexta. Mas os atrasos acumulados desde o início da semana empurraram as duas partidas para este sábado, dia em que também será realizada a decisão do torneio.

A primeira semifinal, entre Shuai Peng e a suíça Romina Oprandi, terá início às 10h30 (15h30 no horário de Brasília), na quadra principal. A segunda semifinal, envolvendo Kanepi e Hampton, vai começar às 11h na quadra 1.

As vencedoras destas partidas voltarão à quadra às 21h30 para decidir o título em Bruxelas. A final só será adiada para domingo em último caso para não se sobrepor ao primeiro dia de disputas em Roland Garros.

FRANÇA - O mau tempo também atrapalhou a programação do Torneio de Estrasburgo. Mas, desta vez, a organização conseguiu completar os jogos programados para esta sexta-feira, finalizando as duas semifinais. A decisão contará com a local Alize Cornet e a checa Lucie Hradecka.

Das duas finalistas, somente Hradecka precisou jogar duas vezes nesta sexta. No início do dia, ela eliminou a sueca Johanna Larsson, por 7/5 e 6/3, pelas quartas de final. Horas depois despachou a italiana Flavia Pennetta, por 1/6, 6/3 e 6/1.

Pennetta também disputou duas partidas no dia. Pelas quartas, ela derrotou a japonesa Misaki Doi por 7/5 e 6/3. Mas sucumbiu ao cansaço diante de Hradecka. Cornet, por sua vez, só precisou entrar em quadra uma vez nesta sexta. Foi quando superou a jovem canadense Eugenie Bouchard, de 19 anos, por 7/5, 6/7 (5/7) e 6/3.

A norte-americana Sloane Stephens não resistiu à maratona de jogos no Torneio de Bruxelas e foi eliminado nesta quinta-feira. Uma das surpresas da temporada, a quarta cabeça de chave foi derrotada pela chinesa Shuai Peng em sets diretos nas quartas de final, com parciais de 6/2 e 6/3.

Stephens foi eliminada após disputar duas partidas na quarta-feira, em razão de atrasos na programação, causados pela chuva no início da semana. A americana não resistiu ao cansaço e acabou se despedindo do último torneio antes de Roland Garros, que começará no domingo.

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Enquanto Stephens era eliminada, a italiana Roberta Vinci só conseguiu jogar sua partida da segunda rodada nesta quinta. E superou a casaque Yulia Putintseva por 6/3, 5/7 e 6/2. Na sequência, a segunda cabeça de chave deveria enfrentar a americana Jamie Hampton ainda nesta quinta, mas o duelo foi adiado para sexta.

Hampton também faria seu segundo jogo do dia, após despachar a belga Kirsten Flipkens, quinta cabeça de chave, por 6/4, 3/6 e 7/5. O duelo era válido pela segunda rodada. O confronto entre a também americana Varvara Lepchenko e a estoniana Kaia Kanepi também foi adiado para sexta.

Antes do adiamento destas duas partidas, a suíça Romina Oprandi pôde enfrentar a chinesa Jie Zheng. E venceu em três sets, com parciais de 6/3, 3/6 e 6/0. Oprandi será a adversária de Shuai Peng na semifinal.

FRANÇA - No Torneio de Estrasburgo, duas semifinalistas foram definidas nesta quinta. A francesa Alize Cornet vai enfrentar a jovem canadense Eugenie Bouchard nesta sexta. Cornet avançou ao derrotar a sul-africana Chanelle Scheepers por 6/3 e 6/1. Bouchard, de 19 anos, eliminou Anna Tatishvili, da Geórgia, por 6/3 e 6/2.

Um estudante do ensino médio de Estrasburgo (leste da França), de 15 anos, é o co-autor de um estudo de astrofísica publicado esta semana na capa da prestigiada revista científica britânica "Nature".

"Principal autor da publicação, Rodrigo Ibata, trouxe seu filho, Neil Ibata, ao Observatório Astronômico de Estrasburgo, onde trabalha, para que fizesse um estágio sobre a linguagem de programação Python, utilizada para este estudo" sobre a evolução das galáxias ao redor de Andrômeda, disse o CNRS em um comunicado.

"Neil foi o primeiro a colocar em evidência a rotação de um disco de galáxias anãs ao redor da galáxia de Andrômeda no âmbito deste projeto", ressalta o CNRS.

Por sua participação na descoberta, Neil Ibata teve o privilégio de ver seu nome junto ao de seu pai e de outros quinze astrônomos e físicos.

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