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Um homem foi preso preventivamente pela Polícia Civil do Paraná por ter confessado matar a filha esganada com um cachecol. A terapeuta ocupacional Aline Miotto Naldony, de 27 anos, foi esganada até a morte após o pai ter tido um "ataque de raiva", segundo informações divulgadas pelo delegado à frente do caso, Reinaldo Zequinão. O motivo da morte é a desavença em relação ao valor da pensão alimentícia da irmã mais nova da vítima.

De acordo com o delegado, Luiz Carlos Naldony, 48, matou a filha após ele pedir que a mulher conversasse com a mãe para que o valor da pensão fosse reduzido. Aline se negou a entrar no meio da confusão dos pais e foi morta. Ainda segundo a polícia, enquanto o pai esganava a filha, a jovem dizia: "Pai, eu te amo".

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O corpo da jovem foi encontrado em um matagal ao lado da olônia Penal Agrícola em Piraquara. Aline sumiu no dia 6 de junho, após sair a pé e não retornar para casa. Segundo depoimento do marido da jovem prestado à polícia, ele percebeu que algo estranho tinha acontecido com ela após mandar uma mensagem e horas depois não ter obtido resposta. 

A polícia informou que o celular de Aline parou de funcionar cerca de dez quadras de onde ela morava. Isso aconteceu por volta das 6h. Nove horas depois, o corpo de Aline foi encontrado no matagal, que fica 22 quilômetros de onde ela desapareceu. 

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Depois de seis dias de desaparecimento, a família da jovem Maria Alice Seabra, 19 anos, recebeu na tarde desta quarta-feira (24), a pior notícia do dia de São João: ela foi encontrada morta. O corpo da estudante foi localizado no Engenho Burro Velho, município de Itapissuma, Região Metropolitana do Recife (RMR), pela delegada do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Gleide Ângelo, acompanhada do padrasto da estudante, Gildo da Silva Xavier, 34 anos, que confessou o crime.

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"Ele é um monstro", disse a delegada ao retornar ao DHPP no final desta tarde, visivelmente abalada. "Não tem como não ficar", exclamou ela, que não confirmou se a jovem foi esganada. O corpo está em estado de decomposição e passará por perícia do Instituto de Medicina Legal (IML). Gildo passará a noite no DHPP e só será ouvido nesta quinta-feira (25), quando a Polícia Civil divulgará mais informações do caso em coletiva de imprensa.

O tio da jovem, Valdeir Arruda, esteve no DHPP para fazer o reconhecimento e agilizar o processo de liberação do corpo. Segundo ele, toda a família está abalada com o assassinato e a mãe de Maria Alice, Maria José de Arruda, está sob efeito de remédios.

Maria Alice Seabra foi levada do bairro da Estância, no Recife, pelo padrasto Gildo Xavier na última sexta-feira (19) com a promessa de participar de uma entrevista de emprego em Gravatá, na Zona da Mata do Estado. Segundo relatos da família, a jovem desejava trabalhar para poder pagar o curso superior, mas sem manter contato com parentes, a família acionou a polícia e começaram as apurações. 

À frente do inquérito policial, a delegada Gleide Ângelo manteve contato com Gildo Xavier através o WhatsApp e ele relatou que havia deixado a enteada em um canavial. Enquanto ocorriam as investigações, uma irmã da vítima, Angélica Seabre, disse em entrevista ao Portal LeiaJá, que acreditava que o padrasto tivesse feito o pior com Alice. Ela também revelou que Gildo Xavier tinha um perfil agressivo e era transtornado, inclusive, já teria agredido sua mãe, Maria José de Arruda, 48, e esganado Alice. 

Na noite dessa terça-feira (23), Gildo Xavier se entregou à polícia e na manhã de hoje a equipe do DHPP, juntamente com o suspeito e a delegada que acompanha as investigações saíram em busca do corpo da estudante. Por volta das 15h, à polícia confirmou que encontrou o corpo de Maria Alice, vestida com roupas do padrasto, em Itapissuma.

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