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A Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiu os franceses para que tenham cuidado com a realidade de seus hospitais, evitando a superlotação. O pedido acontece por causa da suspeita de contaminação pelo coronavírus. Há desconfiança de que três pessoas estejam com a doença na França, sendo que com a última há a suposição de contaminação após o contato com o primeiro doente.

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O coronavírus é bastante parecido com a Síndrome Respiratória Aguda Severa (SRAS), que em 2003 provocou uma epidemia na China e deixou 800 mortos.

Nessa terça-feira (14) a OMS revisou o número de vítimas fatais pelo novo coronavírus. De um total de 24 infectados, 15 faleceram na Arábia Saudita. Na Jordânia duas pessoas também morreram, número igual no Reino Unido e uma na Alemanha.

Com o aumento do número de casos de dengue nos últimos dias no Oeste Paulista e na Baixada Santista, os municípios de Santos e São José do Rio Preto decretaram situação de epidemia. De acordo com informações da Secretaria Estadual da Saúde, até a última quinta-feira (4) foram registradas 12 mortes este ano em todo o Estado e há 42.445 casos confirmados. O número representa uma taxa de incidência da doença considerada média (102,9 casos para cada 100 mil habitantes). De acordo com o Ministério da Saúde, há Estados em que essa taxa chega a 3.105 casos.

Em São José do Rio Preto, o número de casos notificados até esta quarta-feira (10) chegava a 21.838 - 4.940 foram confirmados. Três pessoas morreram. Os números mostram um aumento expressivo em relação a todo o ano passado, quando houve 433 casos na cidade.

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Em Santos, a situação é semelhante. Na última segunda-feira (8) a cidade apresentava 4.045 casos de dengue confirmados, com um óbito e outros três em investigação. Em 2012, foram 535 casos e nenhum óbito.

As secretarias municipais da Saúde lembram que a última epidemia nos dois municípios aconteceu em 2010. Na ocasião, Santos teve mais de 8.000 pessoas infectadas e 23 óbitos. Em São José do Rio Preto, a epidemia atingiu 24.286 pessoas e houve 11 vítimas fatais.

As autoridades de saúde destacam que o aumento no número de casos está em parte relacionado a um novo tipo do vírus presente no País, o DEN-4. Como essa variação não circulava no Estado há mais de duas décadas, uma parcela maior da população está suscetível à doença.

"No caso da dengue, uma vez que a pessoa contrai um dos vírus, ela produz anticorpos específicos e fica imune àquele sorotipo da doença", explica o chefe do laboratório de virologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Celso Granato. "São quatro as variações do sorotipo da dengue e a gravidade da doença pode ser maior no caso de uma segunda infecção." Segundo Granato, não é possível estabelecer uma relação direta, mas quando há uma maior probabilidade de casos graves, estatisticamente há também um aumento no número de mortes provocadas pela doença.

Idosos

O Ministério da Saúde divulgou nota nesta quarta-feira (10) alertando para um índice maior de mortalidade pela doença em pessoas com mais de 60 anos. De acordo com os dados da pasta, pessoas nesta faixa etária tem 12 vezes mais risco de morrer por dengue. "As causas não estão completamente esclarecidas, mas podem estar relacionadas com a maior prevalência, nesta faixa etária, de doenças crônicas, como cardíacas, diabetes, entre outras", informou o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.

As notificações de casos de dengue em Minas Gerais em 2013 já superaram as ocorrências registradas em todo o ano passado. De acordo com o último boletim da Secretaria de Estado de Saúde de Minas, até 21 de março foram 123.694 casos notificados, sendo que 33 mil já foram confirmados. De janeiro a dezembro de 2012, por outro lado, foram 46.681 notificações (22 mil confirmados). Segundo a pasta, o Estado está em período epidêmico de dengue.

O número de óbitos causados pela doença até 21 de março também já superou o acumulado do ano passado. Neste ano, foram 28 mortes, em comparação com 18 em 2012.

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A diretora de Vigilância Ambiental da Secretaria, Marcela Lencine Ferraz, argumenta que um aumento dos casos de dengue neste período do ano já era previsto, sobretudo pelas temperaturas mais elevadas, entre outros fatores. No entanto, a pasta não esperava por números tão elevados. "Estamos em alerta extremo", diz.

Dos óbitos por dengue registrados no Estado até 21 de março, nove aconteceram na cidade de Uberaba, no Triângulo Mineiro. As outras cidades com registros de morte por dengue são Uberlândia, Carangola, Frei Gaspar, Buritizeiro, Ituiutaba, Ipanema, Teófilo Otoni, Pirapetinga, Pirapora, São Geraldo do Baixio, Montes Claros, São João da Ponte, Campos Altos, Contagem e Muriaé.

Em comparação com os últimos cinco anos, o número de óbitos até 21 de março deste ano só não supera os 12 meses de 2010, quando 106 pessoas morreram. Naquele ano, foram mais de 268 mil notificações.

O quadro de transmissão é mais crítico no pequeno município de Veríssimo. Há 491 casos notificados para uma população de apenas 3,4 mil habitantes. Já em números absolutos, Uberaba lidera em número de notificações: 8.888 até 21 de março.

Sorotipo

A diretora de Vigilância Ambiental da Secretaria diz que o principal fator que determinou esse salto nas estatísticas de dengue foi a introdução, há dois anos, de um sorotipo do vírus, o DEN-4, que não circulava no Estado havia quase 30 anos. Dessa forma, diminui a parcela da população com imunidade ao vírus da dengue. A pasta acrescenta que a troca de comando em mais de 80% das prefeituras do Estado, no início deste ano, pode ter contribuído para a interrupção de ações de prevenção.

SALVADOR - Dez municípios do estado da Bahia fazem parte da lista de alerta de epidemia de dengue da Sesab. A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) registrou até outubro desse ano 27 óbitos e 211 casos. De acordo com a Secretaria, 44% dos casos estão concentrados nesses dez dias.

A superintendente da Sesab, Alice Andrade, disse que "a possibilidade é concreta. A população ainda não está imune ao vírus com sorotipo 4 que tem circulado. A introdução desse sorotipo coloca toda a população em situação de suscetibilidade”. A superintendente, explicou que as condições climáticas tornam-se favoráveis, pois a reprodução do vetor e o ciclo dele ficam mais curtos. Como é um período em que chove muito na Bahia, aumenta a oferta de criadouros no meio ambiente.

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De acordo com a Secretaria Municipal de Salvador (SMS), dos 27 óbitos na Bahia, foram registrados quatro na capital, 58 formas graves da doença e mais de cinco mil notificações.

Uma epidemia do vírus Ebola já matou 15 pessoas no nordeste do Congo, e as comunidades locais estão ajudando a espalhar a doença através de uma prática ancestral africana, de lavar os corpos antes do funeral, de acordo com autoridades sanitárias e de saúde pública. Embora esta seja a nona epidemia de Ebola no Congo, é a primeira a atingir o território de Haut-Uélé, no nordeste do país. O Ebola não tem cura e é mortal entre 40% e 90% dos casos. A doença provoca um expressivo sangramento interno.

Inicialmente restrita a Isiro, uma cidade ao norte de Haut-Uélé, a epidemia de Ebola agora já chegou a Viadana, uma cidade localizada a 75 quilômetros da origem da doença. De acordo com a equipe médica local, o vírus foi transmitido para uma mulher de Viadana que foi a um funeral de uma vítima de Isiro. Ela, então, voltou para Viadana onde contaminou várias pessoas e morreu.

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Com este fato, um novo centro de quarentena foi criado em Viadana para isolar as pessoas que possam estar contaminadas, de acordo com o Dr. Jacques Gumbaluka, o chefe medico do distrito. Três pessoas já morreram em Viadana.

A lavagem e a exibição de corpos durante os funerais, uma tradição local, têm a função de mostrar amor e respeito pelos mortos. Mas a prática facilita a propagação da epidemia à medida que dezenas de pessoas entram em contato com as vítimas do vírus mortal.

Segundo Faida Kanyombe, responsável pela organização Médicos sem Fronteiras na província atingida, os casos de Ebola que foram identificados estão ligados a certas práticas como automedicação e a lavagem de corpos. "As pessoas querem tocar e ver o corpo, uma tradição africana", disse ele.

Cerca de 170 pessoas estão sendo monitoradas depois que entraram em contato com pacientes infectados e 28 casos já foram identificados, dos quais 8 foram confirmados. Campanhas educativas lideradas pelos Médicos sem Fronteiras, a Organização Mundial de Saúde e o Ministério da Saúde do Congo estão sendo realizadas na região para alertar as pessoas dos riscos ligados a esta prática. Equipes médicas locais dizem que as pessoas estão respondendo bem às campanhas embora a epidemia ainda não esteja totalmente sob controle. As informações são da Associated Press.

As notificações de casos de dengue na cidade do Rio de Janeiro aumentaram 58% em janeiro, comparado com janeiro de 2011. O dado foi divulgado hoje (7) pelo superintentente de Vigilância em Saúde do município, Marcio Garcia. Em janeiro de 2011, foram registrados 1.658 casos da doença, contra 2.625 nos primeiros 30 dias deste ano.

"Isso corrobora [a informação de] que vamos viver uma nova epidemia. O que era uma hipótese está se confirmando", lamentou Garcia.

Entre os fatores que estão contribuindo para o avanço da doença estão o retorno da dengue tipo 1 e a chegada do tipo 4, além de um verão mais chuvoso do que o normal, que cria condições favoráveis para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

1,1 milhão de pessoas, este é o número de mortos nos últimos 30 anos no Brasil. A estimativa representa a quantidade de pessoas vítimas de homicídios, o equivalente aos habitantes de um município de grande porte como Campinas (SP). O novo mapa da violência aponta que morre mais gente no Brasil diariamente do que em guerras como a do Iraque. Mas a verdade é que nós estamos vivendo uma verdadeira guerra urbana, que dilacera famílias e assusta os cidadãos, tornando-os reféns da violência diária.

Importante registrar que de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil vive uma situação epidêmica. A taxa de homicídios só cresceu nos últimos anos, é 124% maior que nos anos oitenta, década em que foram registrados 11,7 homicídios por 100 mil habitantes. Em 2010 o índice chegou a 26,2 – um aumento médio de 2,7% ao ano. É lamentável ver que um país em desenvolvimento, com tanto potencial de crescimento possua índices sociais tão alarmantes.

Por outro lado, na contramão destes números está Pernambuco, de acordo com o ultimo mapa da Violência, nosso estado diminuiu os índices em relação aos comparativos nacionais. Embora a violência pernambucana tenha se alastrado ainda  mais para seus municípios, o balanço aponta uma queda de 38,8% de homicídios para 28,2 %, considerando todos os estados brasileiros. Entretanto,  Pernambuco encontra-se, ainda, na quarta colocação, o que é uma taxa altíssima.

Registramos que soluções existem. Para que estes dados continuem a cair é preciso investir em políticas públicas.  Política de enfrentamento às drogas e a inserção dos jovens no mercado de trabalho, com o respaldo da educação, são alguns dos caminhos que podemos definir para que a violência do país diminua. Um exemplo deste sistema é a cidade de Bogotá, na Colômbia, que tinha os índices de violência mais elevados na América Latina. Hoje, depois de combinar ações incisivas com a urbanização de áreas mais pobres e forte investimento em  educação reduziu sua taxa de homicídio em 80%.

A guisa de arremate, registramos que como apontado pela OMS, a violência é uma epidemia no Brasil. Porém a falta de estrutura e amparo público nos trazem a esta triste realidade. Mesmo não vivenciando uma guerra com exércitos nas ruas somos expostos a baixas ainda mais severas do que nas zonas militarizadas. Fornecer infraestrutura e condições dignas de vida a população menos favorecida, estruturar o sistema educacional de modo que não deixe os cidadãos à margem são os caminhos para a profilaxia desta doença. 

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