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Os corpos de 15 amazonenses que foram vítimas de Covid-19 no ano passado serão exumados. Quando a pandemia se agravou, no mês de abril de 2020, o sistema funerário da região entrou em colapso e foi necessário abrir covas coletivas.

Nessa terça-feira (2), o prefeito de Manaus, David Almeida, disse que, agora, cada uma dessas pessoas deve ser sepultada individualmente. "Nós já temos espaço para sepultá-las em sepulturas individuais de forma decente e honrada. E nós vamos trabalhar para fazer a exumação: entrar em contato com as famílias, pedir à Justiça e dar um sepultamento digno àquelas famílias, àquelas pessoas que não tiveram nem a oportunidade de ter uma cova, em função do momento difícil que Manaus passou no ano passado".

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A exumação e os sepultamentos individuais ainda não têm data para ocorrer, mas o local que vai receber esses corpos já foi anunciado. Será o cemitério Nossa Senhora Aparecida, no bairro do Tarumã, zona Oeste de Manaus.

O secretário de Justiça e Cidadania de Roraima, Uziel Castro, informou neste sábado (7), que o governo está investigando a denúncia de familiares de presos da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (PAMC), em Boa Vista, de que haveria pelo menos mais dois corpos enterrados no complexo após os 31 assassinatos registrados na sexta-feira. Os corpos de Erismar Duran e Jaime de Conceição Pereira teriam sido enterrados próximos a uma igreja que existe no complexo, de acordo com as famílias. A informação teria vindo de "dentro da penitenciária".

O secretário informou que já foi realizada uma varredura preliminar no local, mas os policiais não encontraram corpos enterrados. "Agora estamos fazendo um pente-fino, uma revista rigorosa. O terreno é muito grande. Não descartamos a possibilidade, mas creio que não. Como o presídio é muito grande, depois da barbaridade que houve, muitos presos podem estar em outras celas", afirmou Castro.

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A dona de casa Simone Conceição, mulher de Jaime, buscava informações do preso pela manhã. "Ele não é bicho para ficar enterrado lá", disse ela. Após a crise no complexo, o governo de Roraima pretende pedir novamente ao Ministério da Justiça a ajuda da Força Nacional de Segurança Pública. A governadora Suely Campos (PP) havia solicitado no ano passado a ajuda do governo federal para controlar rebeliões nos presídios estaduais, mas o pedido foi negado à época.

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