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​Durante a reunião plenária da Câmara do Recife desta segunda-feira (28), o vereador Osmar Ricardo (PT) reforçou as críticas que vem fazendo à entrega dos apartamentos dos habitacionais Encanta Moça 1 e 2, no bairro do Pina, Zona Sul. Dessa vez, ele disse que os beneficiários que se sentiram lesados devem registrar a reclamação no Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

“A promotora Fernanda Nóbrega pediu para quem tem denúncia, informar a ela até o dia 31 deste mês, para poder tornar público e dar consciência a quem está fiscalizando”, afirmou.

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O parlamentar relembrou o debate que ocorreu no plenário da Casa de José Mariano na última terça-feira (22), sobre o tema. “Foi um debate muito importante para registrar nesta Casa a discussão sobre a situação dos moradores e beneficiários do habitacional Encanta Moça, no Pina”, afirmou.

O vereador Osmar Ricardo informou ter entrado com um pedido na Prefeitura do Recife “para termos a maior transparência possível e não deixar acontecer o que está acontecendo”. 

Um outro tema abordado por ele ainda na reunião plenária foi sobre o Canal de Santa Terezinha, no bairro de Santo Amaro, área central da cidade. “É preciso que a Prefeitura do Recife cuide disso o mais rápido possível. Eram 20 famílias moradoras das palafitas do canal e agora já são 46 moradias. Temos que tirar aquelas famílias de lá, até porque os moradores das ruas próximas ao canal sofrem muito, principalmente quando chove”, contou. 

*Da Câmara Municipal do Recife 

Nesta quarta-feira (5), estudantes e moradores das comunidades do entorno do Shopping Rio Mar, localizado no bairro do Pina, Zona Sul do Recife, participam de uma ação socioambiental em comemoração a Semana do Meio Ambiente. Realizada pelo Instituto João Carlos Paes Mendonça (IJCPM), a iniciativa conta também com a participação de estudantes e docentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFPE).

De acordo com gerente de desenvolvimento sócio ambiental do JCPM, Sério Maffioletti, ação é muito importante. “Existe a necessidade de despertar nos jovens a consciência ambiental. Com essa iniciativa, trabalhamos vários temas, como por exemplo preservar o mangue e conhecer os impactos dos resíduos sólidos”, explicou Maffioletti.

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Um dos alunos das escolas integrantes da ação, Yogo Domingos, de 16 anos, revelou que a principio não deu muito valor ao projeto, porém, mudou de ideia. “Não tive nenhum interesse, mas, depois que cheguei aqui, mudei de opinião. Esse momento é muito importante para conhecermos melhor o meio ambiente”, falou.

Mesmo com ação, um dos moradores da comunidade Encanta Moça, Lyndemen Elion, 20 anos, ressaltou que após a construção da Via Mangue e do próprio Shopping Rio Mar, foram destruídas muitas áreas de mangue. “Com a destruição do bioma muitos animais ficaram sem espaço e estão sendo transferidos para a Praça do Espinheiro”, lamentou.

Ainda de acordo com Maffioletti, o Instituto JCPM também está trabalhando na compensação ambiental do local. “Estamos atuando na recuperação das áreas degradadas e no plantio de árvores, como a plantação em 40 metros quadrados da região”, finaliza.

Com informações de Danilo Galindo

 

 

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