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Os eleitores poloneses votam neste domingo (15) em uma eleição legislativa que se prevê bastante disputada e de cujo resultado depende o futuro das relações com a União Europeia (UE) e a vizinha Ucrânia.

Segundo as pesquisas, o partido populista Lei e Justiça (PiS, no poder) obteria o maior número de votos, mas insuficientes para formar uma coalizão de governo. Esse cenário abriria caminho para a oposição liderada pelo ex-presidente do Conselho Europeu Donald Tusk.

"Mais uma vez, votamos por nossos direitos e valores fundamentais", disse Tusk à AFP.

Ao meio-dia local (7h em Brasília), o registro de participação dos eleitores alcançava 22,59%, superior aos 18% de quatro anos atrás, anunciou a Comissão Eleitoral Nacional.

Uma vitória do PiS poderia exacerbar as tensões com a União Europeia e a Ucrânia e decepcionar aqueles que se preocupam com o futuro do Estado de Direito, da liberdade de imprensa e dos direitos das mulheres e dos imigrantes.

"Cedemos certos poderes à UE, mas já é suficiente. Não mais. Estamos na UE, queremos permanecer nela, mas em uma UE de países soberanos", repetiu Jaroslaw Kaczynski, líder do PiS, durante seu último comício de sexta-feira.

Tusk, em contrapartida, disse que o PiS tem "planos secretos" para deixar a UE e estava "levando o país na direção errada".

- Alianças -

O PiS promete continuar com sua polêmica reforma do sistema judicial, cujo objetivo declarado é erradicar a corrupção, mas que a UE considera um ataque à democracia.

Em sua tentativa de formar governo, o PiS poderia recorrer à Confederação, um partido de extrema direita que quer pôr fim à ajuda em larga escala para a Ucrânia e que fez campanha com uma plataforma anti-imigrante e antieuropeia.

A Confederação descartou, no entanto, tal aliança, e alguns analistas dizem que ela é pouco provável, devido às tensões latentes entre os dois partidos.

Nesse sentido, os centristas esperam que, se a Coalizão Cívica de Tusk ficar em segundo lugar, consiga os votos suficientes para formar um governo com dois aliados menores, a Esquerda e a Terceira Via.

- Ucrânia -

Kiev e seus aliados ocidentais acompanham de perto estas eleições, após a vitória recente na Eslováquia de um governo hostil à ajuda à Ucrânia.

A Polônia é um dos principais defensores da Ucrânia e acolheu em seu território um milhão de refugiados ucranianos, mas o cansaço com o conflito cresce entre os poloneses.

Recentemente, o governo polonês entrou em rota de colisão com Kiev, ao proibir a importação de grãos ucranianos, sob o argumento de que a medida era necessária para proteger os agricultores poloneses.

Os eleitores são esperados nas urnas para eleger 460 deputados da Assembleia e 100 senadores. Além disso, o PiS convocou, de forma simultânea, um referendo com perguntas sobre imigrantes e economia, o qual a oposição pediu que fosse boicotado.

As seções eleitorais foram abertas às 7h locais (2h em Brasília), e as pesquisas de boca de urna devem começar a ser divulgadas pouco depois do fechamento das urnas, previsto para as 21h locais (16h em Brasília).

Com mais de 98% das urnas apuradas, a coalizão Juntos por el Cambio (Juntos pela Mudança, em tradução livre), que reúne opositores ao governo do presidente da Argentina, Alberto Fernández, tinha 41,50% dos votos para deputados e 45,37% para senadores nas primárias legislativas do país, segundo contagem de votos do jornal Clarín. As primárias antecedem as eleições gerais marcadas para novembro deste ano.

O partido Frente de Todos, de Fernández, aparecia em segundo lugar em ambas as disputas, com 31,80% dos votos para deputados e 29,01% para senadores.

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Ao todo, os pré-candidatos da Juntos por el Cambio lideravam as preliminares para a eleição de deputados em 14 das 23 províncias argentinas, enquanto os da Frente de Todos apareciam na frente em sete regiões. Nas províncias de Neuquén e Rio Negro, movimento políticos locais lideravam a disputa.

Na prévia para o Senado, o Clarín informava vitória parcial da oposição em seis províncias, enquanto a Frente de Todos liderava em duas subdivisões do território argentino.

O Tajiquistão realiza eleições legislativas neste domingo (1º), nas quais a vitória da formação do presidente Emomali Rajmon é dada como certo, devido à ilegalidae do principal partido de oposição.

Essas são as primeiras eleições nesta antiga república soviética desde que a Suprema Corte proibiu o Partido Renascentista Islâmico em 2015, uma formação religiosa moderada listada como "extremista" e "organização terrorista".

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O Partido Democrata Popular do Tajiquistão, no poder, tem vitória clara. O único partido da oposição que participa das eleições deste domingo, o Partido Social-Democrata do Tajiquistão, nunca conseguiu assentos.

A Comissão Eleitoral relatou uma participação de mais de 75% às 10h00 GMT (07h00 horário de Brasília), bem acima dos 50% necessários para a validação das eleições.

Uma missão reduzida de observadores eleitorais da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) supervisiona as eleições.

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