Tópicos | educação financeira

O início de ano costuma ser uma época de muitos gastos, principalmente para os pais que possuem filhos em idade escolar. Em janeiro, além das férias, a compra do material escolar é outra preocupação. Como gastar menos e encontrar produtos de qualidade?

“A maioria dos brasileiros tem grande dificuldade em realizar boas negociações, em função da timidez e da ideia de que o preço do produto não pode ser alterado, mas se fizer as compras com planejamento e com tempo é possível economizar bastante”, explica Reinaldo Domingos, autor do best seller Terapia Financeira. Segundo Domingos, os preços podem e devem ser questionados, como parte do ato da negociação.

##RECOMENDA##

Para auxiliar e orientar os pais na hora da compra do material escolar, ele sugere algumas dicas. “Fazer as compras junto com outros pais da mesma sala do seu filho, dois ou três, vai dar maior chance de negociação na hora do pagamento”, sugere. Outra forma de economizar é reaproveitar os itens utilizados no ano anterior que estejam em bom estado e possam ser utilizados novamente, como as trocas de livros didáticos entre alunos de séries diferentes. No caso do material não poder ser trocado, fazer a doação dos itens a crianças de escolas públicas e que necessitem dos itens.

“Temos que lembrar que o marketing publicitário exerce uma grande influência sobre os desejos dos filhos, e que geralmente são mais caros, pois estão em evidência. Em vez de comprar todo o conjunto de determinado personagem, você pode negociar somente a compra da mochila ou carrinho”, lembra. Uma lista com os itens de real necessidade e uma conversa com os filhos pode ajudar.

Na hora da compra, é importante se informar sobre a melhor forma de pagamento, comparar preços e avaliar se vale a pena comprar à vista. “Sempre faça a pergunta: quanto custa este produto à vista? Isto ajudará muito”, explica Domingos. Em alguns casos, a compra virtual pode valer mais a pena, sendo o prazo de entrega a ser considerado na hora de escolher esta opção.

Gastos como merenda e transporte também devem ser negociados. “Compre os produtos do recreio em atacados e faça economia na merenda escolar, mas não se esqueça de atentar para a qualidade do alimento que seu filho vai ingerir e a quantidade, evitando o desperdício”, disse o autor. Sobre o transporte, uma opção é perceber se não existem outras crianças que estudem na mesma instituição que seus filhos no local onde você mora, para negociar um revezamento. “Caso não haja essa possibilidade, pesquise os valores das vans e negocie. Esse meio de transporte deve estar habilitado e regularizado”, acrescenta.

Por fim, a sugestão do autor é investir na educação financeira dos filhos logo cedo. “Oriento que os pais façam uma previdência privada ou poupança programada, mostrando este beneficio a eles e a importância de já estar pensando na sua independência”, finaliza.

Ano após ano o sistema bancário brasileiro lidera o ranking de lucratividade, com recessão ou sem recessão o lucro do sistema bancário é sempre noticia. Apesar da divulgada redução das taxas juros no ano passado a lucratividade de tais instituições continua elevada.

Uma pergunta que passa pela cabeça diante de tal prosperidade é: De onde vem esta lucratividade tão grande? Muitas respostas podem vir à mente do leitor, as elevadas taxas de juros, tarifas, “spread bancário” para os mais afeitos com o tema, etc.

Uma fatia significativa deste auspicioso retorno é derivada do pacote de serviço cobrado pelas instituições financeiras. No entanto, a grande maioria dos entrevistados (66,5%) em uma pesquisa do IPMN em Recife não sabe quanto paga de pacote de serviços mensalmente.

Ou seja, mensalmente alimentamos a fartura do sistema bancário e nem nos damos conta. Não pesquisamos o valor das tarifas cobradas e assim não estimulamos a concorrência entre os bancos o que só corrobora para tal situação.

Outro dado interessante mostra que 49% dos entrevistados já se sentiram lesados pelo banco que é correntista. No entanto, a taxa de migração de correntistas entre os bancos ainda é baixa.

Neste sentido, fazemos jus à máxima de que “o brasileiro reclama muito, mas age pouco”.

Não estamos condenando a intermediação financeira realizada pelos bancos, mas, quando uma margem de lucro tão grande é sustentada por taxas de juros e serviços cobrados tão elevados à situação muda de figura. Não é admissível que um país com envergadura econômica do Brasil possua um dinheiro tão caro.

O que o consumidor pode fazer para fugir das altas tarifas e juros cobrados pelos bancos?

Algumas medidas simples são propostas a seguir:

- Nunca compre a prazo apenas com base no valor da parcela, ao invés disto, crie o hábito de comprar com base na taxa de juros que está sendo cobrada. Em muitas ocasiões o juro cobrado é quase o valor financiado;

- Pesquise tarifas, existem diferentes instituições que fornecem crédito ao consumidor, o valor da tarifa pode variar bastante de uma instituição para outra;

 - Para os que não movimentam a conta com muita frequência existe um tipo de conta “conta social” que não possui custo com pacote de serviços;

- Utilize o serviço de Internet Banking do seu banco, que dispõe de operações sem custo para o cliente, visto que o uso tradicional do caixa eletrônico em alguns tipos de conta possui limite de extratos, saldos e saques, após este limite algumas taxas são cobradas;

- Nunca atrase seus compromissos financeiros para não cair na armadilha de algumas das maiores taxas juros do planeta terra;

- E acima de tudo, se esforce para poupar e adquirir os bens duráveis a vista.

A Expo Money Recife, evento sobre educação financeira, teve início nesta quarta-feira (22), no auditório do Golden Tulip, no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul da capital pernambucana. O público acompanhou a palestra “Me aposentei, e agora?”, de Marinete Veloso. Ela é a primeira executiva da Renault Brasil a se aposentar e mostrou aos participantes essa experiência.

“Hoje nós temos muita informação sobre aposentadoria, diferente da minha época onde tudo era novo tanto para os empregados como para as próprias empresas”, disse a aposentada, conforme informações da assessoria de comunicação da Expo Money.

##RECOMENDA##

O evento segue ainda nesta noite, com a palestra “O caminho para casa. Está na hora de comprar seu imóvel? Vivemos uma bolha? Quais os financiamentos disponíveis?”. Conduzida pela jornalista Mara Luquet, a atividade inicia às 20h45.

Segundo a assessoria do encontro, até esta quinta-feira (23), mais de 20 palestras serão realizadas, com a participação de consultores financeiros, economistas e especialistas em empreendedorismo. A Expo Money Recife tem entrada gratuita. Outras informações sobre a ação devem ser obtidas por meio da página virtual do evento.

Um projeto de lei tramita no Congresso Nacional para incluir oficialmente a educação financeira no currículo escolar nos ensinos fundamental e médio. O projeto propõe que o tema integre o currículo de matemática. Especialistas no assunto, no entanto, defendem que a  educação financeira seja trabalhada de forma transversal, incluída em diversas disciplinas. Em tramitação desde 2009, o Projeto de Lei Nº 171/09, apresentado na Câmara dos Deputados, está na Comissão de Educação do Senado e aguarda para entrar na pauta.

Há também uma iniciativa do governo federal que, em 2010, publicou decreto instituindo a Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef). A partir da estratégica, foi implantado um projeto piloto em escolas públicas e os resultados foram avaliados de forma positiva em 2011. Um dos desdobramentos da experiência foi a instalação de um grupo de apoio pedagógico que, de acordo com o Ministério da Educação, discute a validação de materiais pedagógicos de educação financeira elaborados para os nove anos do ensino fundamental e também para o ensino médio.

##RECOMENDA##

Na rede privada de ensino, a educação financeira vem ganhando maior espaço porque as instituições tem mais flexibilidade no currículo. Um exemplo de dado sobre a implantação do tema é da consultoria Dsop Educação Financeira, que atende a mais de 500 escolas particulares em todo o país com a capacitação de professores e a distribuição de material didático. A consultoria também atende atualmente a rede municipal de educação de Goiânia,  Franco da Rocha (SP), Vitória, Guarujá (SP) e Barueri (SP), com ações em diferentes estágios de implementação.

“As escolas privadas têm mais facilidade por não ter rede e há concorrência entre elas, então buscam oferecer atividades variadas. As escolas públicas têm redes muitas vezes extensas. Quando vamos para os estados, eles já têm a predisposição de ter educação financeira, mas nos municípios fica mais fácil, por ser uma rede menos extensa que a estadual e a federal”, explica o educador e consultor da Dsop Reinaldo Domingos.

Educação financeira, investimentos, carreira e empreendedorismo estão entre os temas em evidência na Expo Money, maior evento de educação financeira e investimento da América Latina, que chega a sua sexta edição e aporta na capital pernambucana. Nos dias 22 e 23 de maio, o Recife Palace Hotel, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, receberá mais de 20 palestras com consultores financeiros, economistas e especialistas em empreendedorismo além de um evento formado por grandes empresas do mercado nacional.

Este ano, a Expo Money, que passará por nove cidades, terá como conteúdo principal, o mercado imobiliário. Na ocasião, os participantes poderão conversar com especialistas para tirar dúvidas e traçar uma rota segura na conquista do primeiro imóvel. “Como adquirir a casa própria?”, “O mercado passa por uma bolha imobiliária?” e “Vale a pena investir em fundo imobiliário?”, estão entres os pontos que serão abordados pelos especialistas.

##RECOMENDA##

As inscrições para a Expo Money Recife são gratuitas e já podem ser realizadas através do site.

O presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Leonardo Gomes Pereira, afirmou nesta quinta-feira que o novo cenário macroeconômico brasileiro, com patamar de juros menores e nova remuneração da caderneta de poupança, reforça a importância da educação financeira. De acordo com Pereira, a instituição elaborou quatro boletins de proteção ao investidor e consumidor, que devem ser impressos este ano. "É de interesse da CVM que as pessoas estejam bem informadas", afirmou, durante a abertura do Encontro com Investidores, evento realizado no Ministério da Justiça.

Já a titular da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), Juliana Pereira da Silva, destacou que o País passa por um novo momento e que há uma nova faceta do cidadão, que é o "consumidor". "Esse cidadão consumidor passou a ocupar mais a agenda do governo. Este é o sintoma claro do momento que o País vive", afirmou no mesmo evento, realizado em Brasília. É papel da CVM e da Senacon, de acordo com a secretária, tentar garantir que o investimento seja seguro, e não uma fraude aos consumidores. "Quando ainda não estava na moda a defesa do consumidor, nós (CVM e Ministério da Justiça) já éramos parceiros", lembrou.

##RECOMENDA##

Ela afirmou que os Procons são como um pronto-socorro da cidadania. "Às vezes, os consumidores querem até saber como fazem para se separar no casamento", ilustrou. Juliana salientou que o papel do governo é evitar que práticas abusivas e desleais na oferta de crédito e também emancipar cada dia mais o consumidor brasileiro para que ele seja capaz de não cair em algumas armadilhas e que às vezes são colocadas no uso do crédito, em investimentos de grande risco. "Sempre que tenho oportunidade, explico às pessoas que dinheiro não bate à porta. 'Fique rico hoje', isso não existe", citou.

No dia 21 de novembro, às 18h30, a Livraria Jaqueira sedia a palestra “Acorda, Brasil - aprenda a comparar antes de investir e faça seu dinheiro render mais”. O encontro é destinado a todas as pessoas que querem mudar a forma de investir para não perder dinheiro com as novas regras da economia. 

A palestra tem como objetivo quebrar paradigmas e apresentar, de forma simples, as mais diferentes alternativas de investimentos disponíveis no mercado financeiro. O público vai entender o cenário atual de queda de juros e as mudanças na remuneração da poupança e ver como a comparação pode fazer diferença no resultado final dos rendimentos. O evento é gratuito e promovido pela Inside Market, do Recife. 

##RECOMENDA##

A Livraria Jaqueira fica na Rua Antenor Navarro, 138 (esquina com a Rua do Futuro). Mais informações: (81) 3265-9455.

A Faculdade dos Guararapes (FG) promove hoje (10), às 16h, a palestra gratuita “Sei controlar o meu dinheiro”, ministrada pelo professor da FG e consultor e instrutor credenciado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Jorge Bernardo.

O evento é direcionado para microempreendedores. Além de falar sobre o tema, o professor Jorge Bernardo trabalhará o assunto por meio de exercícios práticos para revelar o retrato financeiro do negócio.

##RECOMENDA##

A ação faz parte da parceria entre a FG e o Sebrae. As inscrições podem ser feitas pelo telefone (81) 3461-5547 ou diretamente no posto de atendimento do Sebrae, instalado no campus da FG, na Rua Comendador José Didier, 27, em Piedade, Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife.

A BBDTVM, gestora de fundos do Banco do Brasil, e o Centro de Estudos em Finanças da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (GVCEF) anunciaram nesta segunda-feira (20) um projeto de educação financeira sobre fundos de investimento, visando mostrar as vantagens do produto e atrair um público maior para eles.

O projeto Difusão da Indústria de Fundos é direcionado a estudantes e profissionais do mercado, por meio da promoção de palestras gratuitas, e à imprensa, com workshops de atualização em economia e investimentos. No meio acadêmico, o projeto está sendo difundido entre alunos da FGV e de outros dez centros acadêmicos. O projeto envolve ainda estudos exclusivos não acadêmicos, para discutir tendências e aspectos da indústria de fundos, evidenciando sua relevância para o País.

##RECOMENDA##

O projeto foi efetivamente iniciado em março e deve prosseguir até o ano que vem. O coordenador do centro de estudos de Finanças da FGV, William Eid, afirmou que os fundos, que têm gestão profissional, são adequados à classe média, facilitando o acesso a ativos aos quais não tem acesso individualmente.

Embora o BBDTVM seja o patrocinador do projeto, os debates envolvem executivos de outras instituições representativas do mercado, explicou o diretor presidente do BBDTVM, Carlos Massaru.

O diretor destacou que a indústria de fundos brasileira é a quarta no mundo, em termos de ativos sob administração, representados por R$ 2 trilhões, equivalentes a 48,8% do PIB. Atualmente existem no Brasil oito mil fundos e 400 gestoras de recursos.

Massaru observou que nos últimos quatro anos o número de cotistas dos fundos brasileiros se expandiu cerca de dois milhões, o que, em sua opinião é significativo. Ele comparou o peso dessa indústria a outros ativos como os CDB, que representam o equivalente a 17,1% do PIB, enquanto a poupança representa 12,2%.

Ele ainda explicou que, no caso da BBDTVM, acredita que a educação financeira aliada à capilaridade de sua rede devem garantir que haja engajamento maior de investidores, incluindo a classe C, aos fundos. O BB tem 57 milhões de clientes.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando