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O brasileiro Bruno Soares parece mesmo ter recuperado a boa forma no Aberto da Austrália. Depois de avançar às semifinais das duplas masculinas, o mineiro chegou às semi também nas duplas mistas ao lado da russa Elena Vesnina. Eles venceram nesta quarta-feira o britânico Jamie Murray e a eslovena Katarina Srebotnik por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/3.

O confronto criou uma situação curiosa para Soares, já que ele teve que enfrentar seu novo companheiro, Jamie Murray, justamente com quem avançou às semifinais nas duplas masculinas. Mas isso não intimidou o brasileiro, que liderou sua dupla em uma tranquila vitória.

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Agora, Soares e Vesnina esperam para conhecer seus adversários. Isso porque o confronto de Sania Mirza e Ivan Dodig diante de Martina Hingis e Leander Paes só acontecerá nesta quinta-feira. Mirza e Hingis são parceiras nas duplas femininas e decidiriam ainda nesta quarta uma vaga na decisão da chave.

Soares descansa no resto do dia e volta à quadra nesta quinta-feira pela manhã (quarta à noite no horário do Brasil) ao lado de Jamie Murray para disputar uma vaga na decisão das duplas masculinas. Cabeças de chave número 7, o brasileiro e o britânico terão pela frente os franceses Adrian Mannarino e Lucas Pouille.

Líder do ranking mundial de tênis nas duplas, o brasileiro Marcelo Melo revelou que pretende disputar também o torneio de duplas mistas, quando a parceria é formado por um homem e uma mulher, nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. "Eu pretendo competir sim, mas ainda não sei com quem, pois depende de ranking", contou.

Se a parceria com Bruno Soares nas duplas já é certa, e eles são fortes candidatos ao pódio no Rio, nas duplas mistas ele ainda vai esperar para ver com quem poderá jogar. "Sei que tem a Teliana Pereira e a Bia Haddad, mas ainda não está definido", explicou, sobre duas das brasileiras mais bem colocadas no ranking mundial da WTA.

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Por ser país-sede, o Brasil tem duas vagas garantidas em simples, tanto no masculino quanto no feminino. Já nas duplas mistas, só terá vaga se estiver entre os 16 países mais bem colocados, levando-se em conta a pontuação dos dois. A presença em dois eventos no Rio seria uma ótima notícia para Marcelo Melo.

Ele teve uma temporada incrível, que incluiu o título de Roland Garros, na França, ao lado do croata Ivan Dodig. Tanto que o apelido de Girafa ganhou proporções que ele não imaginava. "Essa coisa de Girafa começou logicamente pelo meu tamanho. As pessoas passaram a me chamar assim no circuito, entre os jogadores, e acabou passando para os torcedores. Depois de Roland Garros, acho que foi o estouro dessa história, com as pessoas me reconhecendo e seguindo o Girafa no tênis".

A última vez que o Brasil tinha tido um líder do ranking foi com Gustavo Kuerten, em simples, em 2001. Marcelo Melo quebrou o jejum 14 anos depois, só que nas duplas. O tenista lembra que é mais comum o atleta querer disputar partidas individuais e traça as características de jogar em duplas.

"O Federer, quando veio ao Brasil, deixou claro que não é a favor de chamar de duplista, como se ele não fosse um tenista. Cada um tem suas qualidades, a dupla tem sua dinâmica, não demanda tanto do preparo físico quanto em simples, mas ao mesmo tempo alguns jogadores não conseguem jogar duplas. É um caminho natural tentar jogar simples, pois dá mais visibilidade e a premiação é 80% maior", disse.

Foi com o croata Ivan Dodig que ele obteve os melhores resultados na temporada e recebeu elogios até do sérvio Novak Djokovic, líder do ranking em simples. "Nas duplas, a maneira que se treina e o preparo físico são diferentes. É precio montar a estratégia de outra forma, pois tem uma pessoa do seu lado, então cada um encontra suas características".

Além de se dedicar à sua carreira, Marcelo Melo também encontra tempo para colaborar com os jovens tenistas do Brasil. O atleta quer deixar um legado para depois que parar e tenta auxiliar ao máximo os garotos. "Não tive isso quando era juvenil, por isso que faço. Esse papel ajuda bastante, sei o tanto de experiência que posso passar para eles, encurtando o caminho deles. Eu tive de descobrir muitas vezes sozinho", explicou.

Ele comenta que fica mais próximo dos jovens quando vai para a Copa Davis. "É uma ação muito boa levar os juvenis para as competições, é importante para eles. Tenho um grupo de bate-papo com alguns juvenis para trocar experiência, é válido ter essa comunicação com alguém que está jogando em alto nível. É um contato direto".

A participação do Brasil nas chaves de Wimbledon chegou ao fim nesta quinta-feira com a eliminação de Bruno Soares no torneio de duplas mistas. O mineiro e a indiana Sania Mirza acabaram deixando a disputa nas quartas de final ao perderem para o austríaco Alexander Peya e a húngara Timea Babos por 2 sets a 1, com parciais de 3/6, 7/6 (8/6) e 9/7, em 2 horas e 21 minutos.

Campeão de duplas mistas do US Open no ano passado, Soares e Mirza tentavam repetir o feito em Wimbledon, mas caíram exatamente para o parceiro do brasileiro em duplas - no Grand Slam londrino, Soares e Peya acabaram sendo eliminados nas quartas de final do torneio de duplas masculinas.

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Nesta quinta, Soares e Mirza começaram bem o jogo e conseguiram vencer o primeiro set. Depois, decidiram a segunda parcial no tie-break, mas acabaram sendo batidos. Já no terceiro set, eles tiveram match point no serviço da dupla adversária, mas não aproveitaram e perderam. Assim, foram eliminados, deixando Wimbledon sem mais nenhum representante brasileiro.

Atual campeão de duplas mistas do US Open, o tenista brasileiro Bruno Soares chegou perto de conquistar o bicampeonato, mas foi eliminado nas semifinais do torneio deste ano. Jogando ao lado da espanhola Anabel Medina Garrigues, ele perdeu nesta quarta-feira, em Nova York, para a norte-americana Abigail Spears e o mexicano Santiago Gonzalez por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/1.

No ano passado, Bruno Soares conseguiu o histórico título de duplas mistas do US Open ao lado da russa Ekaterina Makarova. Dessa vez, ele mudou de parceira para encarar o último torneio do Grand Slam na temporada. Com Anabel Medina Garrigues, o brasileiro fez novamente boa campanha, mas acabou caindo nesta quarta-feira nas semifinais, numa derrota em apenas 57 minutos de partida.

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Após terem eliminado a dupla de Bruno Soares, atual campeão e um dos principais duplistas do mundo na atualidade (ocupa o quarto lugar no ranking), Abigail Spears e Santiago Gonzalez esperam agora a definição de seus adversários na final. Serão os vencedores do jogo da francesa Kristina Mladenovic e do canadense Daniel Nestor contra a checa Andrea Hlavackova e o bielo-russo Max Mirnyi.

Apesar da frustração de não conseguir repetir o título do ano passado, Bruno Soares ainda segue vivo na disputa da chave de duplas masculinas do US Open. Jogando ao lado do austríaco Alexander Peya, ele já está nas semifinais, quando enfrentará o também brasileiro Marcelo Melo e o croata Ivan Dodig. Assim, o Brasil já garantiu um representante na final do Grand Slam em Nova York.

O brasileiro Rogério Dutra Silva vai voltar de Guadalajara com duas medalhas conquistadas nos Jogos Pan-Americanos. Na noite de sexta-feira, após se classificar para a final da chave de simples, o tenista garantiu o terceiro lugar do torneio de duplas mistas, em parceria com Ana Clara Duarte.

Os brasileiros derrotaram os venezuelanos Roman Recarte e Adriana Perez por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/4), 5/7 e 11/9. Assim, Rogério Dutra Silva e Ana Clara Duarte conquistaram a medalha de bronze do torneio de duplas mistas do Pan, que foi vencido pelos mexicanos Ana de la Peña e Santiago Gonzalez. A prata ficou com os chilenos Andrea Koch-Benvenuto e Guillermo Rivera.

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Neste sábado, Rogério Dutra Silva buscará o terceiro título consecutivo para o Brasil no torneio de simples do Pan. Em 2003, em Santo Domingo, Fernando Meligeni foi campeão. Já em 2007, no Rio, a medalha de ouro foi conquistada por Flávio Saretta.

"É muito bom poder defender o tricampeonato do Brasil e tentar repetir as conquistas de caras como Meligeni e Saretta. Claro que é uma responsabilidade, mas é uma responsabilidade gostosa", disse Rogério Dutra Silva.

Número 116 do mundo, o brasileiro passou nas semifinais pelo equatoriano Julio Cesar Campozano (6/4, 6/7 e 7/5). Na final, Rogério Dutra Silva vai enfrentar o colombiano Roberto Farah, 230º colocado no ranking da ATP, que derrotou o dominicano Victor Estrella. A disputa da medalha de ouro da chave masculina de simples do tênis do Pan acontece neste sábado, às 19 horas (de Brasília).

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