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A Polícia Civil de Pernambuco apresentou, na manhã desta terça-feira (1º), a prisão de um homem suspeito de sequestrar e estuprar uma adolescente de 13 anos, no bairro de Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. De acordo com o Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), Mateus Henrique Macedo do Nascimento, de 22 anos, abordou a vítima na frente da escola e a levou para um terreno baldio, onde cometeu o crime.

O suspeito foi detido no dia 28 de julho pela equipe coordenada pela delegada Vilaneida Aguiar, em cumprimento a mandado de prisão expedido pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Jaboatão. À frente do caso, a delegada explicou que o acusado negou ter abusado sexualmente da jovem, que era virgem. 

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Em depoimento, Mateus disse não ter mantido relações sexuais com a adolescente e afirmou que só a levou para o terreno e fugiu em seguida. Apesar disso, a vítima passou por um exame sexológico que confirmou a recente conjunção carnal com a ruptura do hímen. 

Para atrair as vítimas, o suspeito circulava em frente a escolas e dizia que pagaria lanches para as crianças. Assim, ele conseguia atrair as vítimas para, em seguida, cometer o crime. A Polícia Civil também investiga a participação de Mateus em outro crime de estupro. O inquérito do segundo caso já está aberto e também vai ser investigado pela delegada Vilaneida Aguiar.

No segundo caso, ele é suspeito de abusar sexualmente de uma adolescente durante um ano, desde os 12 até os 13 anos de idade. Além de manter relações sexuais com a vítima, ele também tirava fotografias dela sem roupa e ameaçava divulgar as imagens na Internet, caso ela se negasse a praticar os atos. Com a divulgação dos fatos e da imagem de Mateus, a Polícia Civil espera que mais vítimas possam registrar o Boletim de Ocorrência, caso reconheçam o suspeito. 

Mateus foi preso dentro de sua residência e com ele foram apreendidas sete luvas pretas, uma quantidade de preservativos e maconha. Caso seja condenado, ele vai responder por privar alguém de liberdade, mediante sequestro ou cárcere privado, que prevê de um a três anos de reclusão e estupro de adolescente, que prevê pena de oito a 15 anos de prisão.

Nesta sexta-feira (21), a Prefeitura do Recife distribuiu pulseiras de identificação para as crianças que circularam no Parque da Jaqueira, numa ação de prevenção ao desaparecimento e tráfico de crianças. A iniciativa, realizada em parceria com a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE), Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), marcou o Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, celebrado no dia 30 de julho.

As pulseiras facilitam a localização, caso as crianças se percam, já que elas contém os nomes e os telefones dos responsáveis. O objetivo é estimular os pais a fazerem o mesmo quando forem com os filhos para locais de grande circulação de pessoas. Os profissionais da Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Política sobre Drogas e Direitos Humanos ainda distribuíram folders informativos. Segundo a DDPCA, 126 crianças desapareceram no primeiro semestre deste ano em Pernambuco, sendo que 114 delas foram encontradas.

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De acordo com o gerente da Criança e do Adolescente do Recife, Alexandre Nápoles, a ação de "empulseiramento" é feita de forma permanente pela Prefeitura, sobretudo nos grandes eventos, como Carnaval e São João, em locais de grande aglomeração, como praias, parques e shoppings. "Orientamos os pais a ensinarem ao filho o endereço de casa, o telefone e os nomes completos dos responsáveis. Também sugerimos que façam em casa essas pulseiras ou coloquem um papel no bolso dos filhos com a identificação”, disse.

A Polícia Civil apresentou, na manhã desta terça-feira (16), a prisão de um homem acusado de estuprar pelo menos quatros crianças, todas elas com menos de dez anos, dentro da própria casa das vítimas. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), desde dezembro de 2016. 

De acordo com o gestor do DPCA, delegado Darlson Macedo, a mãe e a avó das crianças fizeram a denúncia após descobrir os abusos do padrasto das vítimas. "Ele aproveitava os horários que não tinha ninguém em casa para estuprar as enteadas, que também eram coagiadas a não contar nada", disse Macedo.  

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Dentre as vítimas, uma criança de apenas dois anos também foi abusada sexualmente pelo homem. Segundo o delegado Darlson Macedo, há grandes possibilidades dessa criança ser filha do abusador. "A vítima mais nova é filha de uma das enteadas dele e, de acordo com os laudos médicos, ela foi estuprada pelo padrasto em 2015, o que indica que ele seja o pai da criança mais nova".  

Para não ser denunciado pelas enteadas, o homem ameaçava matar a mãe das crianças caso elas contassem algo para alguém. Essa não é a primeira vez que ele é preso. Em 2011, o homem já havia sido indiciado por abusar da própria filha pelo período de cinco anos, dos nove aos 14.  

"Não dá nem pra classificá-lo como um ser humano. Ele é um monstro. A gente ainda consegue se indignar com criminosos dessa natureza, mesmo com tantos anos de polícia", declarou o delegado à frente do caso. 

A Polícia Civil fez um apelo para que as crianças e adolescentes que estiverem sendo abusadas procurarem as autoridades ou o Conselho Tutelar. Em caso de serem muito novas, os familiares não devem ter medo da situação e prestar queixa sobre o caso.  

O delegado Darlson Macedo também alertou que as mães ou responsáveis pelas crianças que saibam da situação de abuso sexual e não denunciam também podem ser responsabilizadas. "Caso as vítimas relatem o caso para os familiares e nada seja feito, eles podem perder a guarda das crianças", explicou. 

No dia quatro de maio deste ano foi lançada a Campanha do 18 de Maio de 2017 (Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes). A iniciativa “Crianças e Adolescentes Livres de Todo Tipo de Violência Sexual” tem como finalidade a prevenção e o enfrentamento da violência sexual no estado de Pernambuco, com ênfase na autoproteção de crianças e adolescentes contra o abuso e a exploração sexual.

 

Dentro de casa, no ambiente familiar, uma história de causar repulsa. Alexssandro Alves dos Santos, 37 anos, pai de três adolescentes, há oito anos estuprava a filha mais velha, hoje com 16 anos. O suspeito foi preso nesta terça-feira (29), no Cabo de Santo Agostinho, após sua prisão preventiva ser decretada. 

De acordo com o delegado da Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA), Ademir Oliveira, a adolescente denunciou a prática realizada pelo pai aos integrantes de uma Organização Não-Governamental (ONG) da qual participava. 

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Durante o seu depoimento, o homem negou os atos de violência, no entanto, segundo o delegado, "todo o conjunto de provas apontam para ele". A autoridade informou que seus quatro filhos já estavam alojados em abrigos para serem mantidos longe do abusador. Já a mãe das crianças informou não saber de nada, pois os atos aconteciam quando ela estava fora ou durante a madrugada enquanto dormia. 

Alexssandro foi preso pelo crime de estupro de vulnerável e será conduzido ao Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel).

 

Segue nesta quarta-feira (5) para audiência de custódia o técnico em eletrônica, de 47 anos, suspeito de estuprar a própria filha, de 11 anos, durante a madrugada da última terça-feira (4). O crime aconteceu em Jardim Paulista Baixo, no município do Paulista, enquanto a criança e o irmão, de 10 anos, passavam o fim de semana na casa do pai. De acordo com Antônio Campos, delegado do Departamento de Proteção da Criança e do Adolescente (DPCA) da cidade, o suspeito foi autuado em flagrante ainda na tarde da terça, mas não admitiu ter abusado da filha.

A ex-mulher do técnico em eletrônica e mãe das crianças conta que os filhos teriam ido à casa do pai passar o fim de semana e retornaram na terça-feira. Ao chegar em casa por volta das 10h, a menina de 11 anos disse à mãe que durante a madrugada o pai pegou em seu cabelo, tirou parte de sua roupa e praticou o ato sexual. De acordo com o depoimento da criança, ela ficou assustada e tentou alertar o irmão mais novo para ajudá-la, mas ele não percebeu. "Ela contou que tentou fugir da casa do pai ainda de noite, mas que a porta estava trancada", informou o delegado.

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A vítima ainda contou que o pai a ameaçou e disse que caso ela contasse à mãe, ele não daria um aparelho celular e nem faria a sua festa de aniversário. Ainda na terça de manhã, a mãe resolveu prestar queixa na DPCA de Paulista e a criança foi encaminhada para realizar o exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML). Ainda enquanto estava na delegacia prestando queixa, a mulher recebeu uma ligação do pai para marcar um encontro com ela. "Pedimos que ela nos informasse o local exato de onde ela iria encontrar o suspeito e realizamos a sua prisão em flagrante em seguida". 

"Nesses delitos por crime sexual, a palavra da vítima assume um valor diferenciado, muitas vezes acontece o estupro e não há vestígios de conjunção carnal. Por isso, não necessariamente prende um suspeito de estupro apenas com os resultados do IML", detalhou o delegado à frente do caso. Em depoimento, o pai da criança não nega o crime, mas também não admite. "Ele me disse que havia bebido muito e não lembra do que ocorreu durante a madrugada". 

Esse não é a primeira vez que a família tem registro de abuso praticado pelo pai com a filha de 11 anos. A mãe da criança contou que em junho deste ano a menina havia se queixado de que durante uma visita à casa do pai, ele teria tocado em sua genitália. Na época, ele negou o crime e conversou com a mãe que a criança poderia estar se confundindo e, por isso, a mãe preferiu não registrar um boletim de ocorrência. Seis anos atrás, em 2010, o técnico em eletrônica também chegou a pagar penas alternativas porque foi enquadrado na Lei Maria da Penha por crime de injúria, durante a separação da mãe de seus filhos. 

De acordo com o Código Penal do Brasil, a relação sexual ou ato libidinoso praticado por adultos com menores de 14 anos é considerado estupro de vulnerável. Caso seja condenado, a pena para esse tipo de crime varia de oito a 15 anos de prisão.

Um menino de um ano e oito meses morreu na madrugada desta quinta-feira (29) no Hospital da Restauração (HR), centro do Recife, após uma porta de vidro cair em cima dele na creche. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA).

O caso aconteceu na quarta-feira (28), no final da tarde, no Uni Infantil Berçário e Hotelzinho, localizado no bairro do Ipsep, Zona Sul do Recife. O bebê estava no berçário quando a porta de vidro caiu inteira sobre ele. 

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A criança foi socorrida à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Imbiribeira, na Zona Sul, e, devido à gravidade, foi transferida ao HR por volta das 19h30. Ela morreu à 0h30 desta quinta e seu corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife.

Segundo o delegado Ademir Soares de Oliveira, gestor do DPCA, uma equipe já foi ao local para averiguar o que levou a porta a se romper. As condições estruturais da escola também serão analisadas. "Vamos verificar ainda se o local possui câmeras de segurança e a partir de amanhã vamos passar a fazer as primeiras ouvidas das pessoas que estavam presentes na hora do fato", conta o delegado.

O advogado André Pereira, que faz assistência jurídica ao Hotelzinho, resume o ocorrido como uma "fatalidade". "A gente até agora não sabe como aquilo caiu. É uma coisa que não tem explicação", conta Pereira. De acordo com o advogado, um pino superior da porta teria se soltado no momento em que um jovem a fechou. Ele também conta que a Uni Infantil possui todas as licenças necessárias para funcionar. A escola diz estar dando assistência à família da vítima. 

Júlia Cavalcanti Alencar, de um ano e nove meses segue desaparecida após o pai descumprir a ordem judicial de passar o final de semana com a filha e devolvê-la à mãe no domingo. Desde o último domingo (10) a menina não foi localizada e o pai Janderson Alencar, residente no Recife, mas natural de Manaus, também não foi encontrado. 

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Ademir Oliveira, do Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), informou que a polícia está entrando em contato com empresas aéreas para saber se ambos se deslocaram através de alguma companhia pra outros locais do país. Além disso, já foram expedidos mandados de busca e apreensão. 

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Ainda segundo o Oliveira, o Janderson tem bastante condição financeira, o que lhe facilita a mobilidade a vários locais, inclusive fora do país. O rapaz também já conheceu países da Europa e já viveu em países da América do Sul. A falta de vínculo no Recife também é um fator que pode facilitar a evasão do rapaz para outro lugar, afinal, na cidade ele só possui a mãe. “Há chances dele ter saído do estado, afinal, precisa apenas da autorização de uma das partes, mas do país é mais difícil, embora saibamos que há outros modos como é o caso das fronteiras”, explica o delegado que informa que todas essas questões estão sendo trabalhadas na investigação.

O delegado ainda afirma que em tempo algum esse sumiço poderá ser considerado sequestro, afinal, o rapaz é pai da menina, então este é um crime de menor potencial e deve ser comunicado ao juiz. 

As buscas pelas adolescentes Alessandra Kuniscki, 14 anos, e Brenda Pereira Ramalho, 13, foram encerradas no início da tarde desta segunda-feira (4), após as jovens terem se apresentado à Delegacia do Espinheiro.

Após serem ouvidas na delegacia, as meninas foram encaminhadas ao Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA) para prestarem depoimentos individualmente. “Teremos que saber o que motivou. Temos fotos delas durante o dia, mas e à noite? Precisamos ver isso. Alguém pode ser responsabilizado por isso, alguém que tenha influenciado. Existem essas hipóteses todas. Eliminadas essas hipóteses, se for um conflito familiar que as fez deixar a casa e não houve aliciamento, o caso encerra aqui para a polícia. Para nós importa saber se teve a participação de outras pessoas e a indução a algum tipo de crime”, explica o delegado da DPCA, Ademir de Oliveira. 

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Por volta das 18h, as adolescentes chegaram à DPCA. As famílias não quiseram se pronunciar sobre o caso enquanto as meninas eram ouvidas pela equipe da Delegacia. 

À frente das investigações acerca do sumiço momentâneo das adolescentes Brenda Ramalho e Alessandra Kuniscki, o delegado Ademir Oliveira ouvirá as duas nesta segunda-feira (4). De antemão, afirmou: "Não foi tecnicamente desaparecimento, porque as duas saíram de casa. O que nos interessa é se houve crime". 

Nas palavras do delegado, a versão inicial da história é de que as duas jovens mentiram. "O pai de Brenda deixou as duas em frente à casa de uma amiga, identificada como Duda. Elas disseram que iriam fazer um trabalho de escola. Mais tarde, o pai foi apanhar e nada das meninas. Falou com a amiga e esta disse que não tinha marcado nada com as garotas", disse. As garotas estavam com as mesmas roupas do dia que saíram de casa. 

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Sobre a foto que circulou nas redes, Ademir Oliveira confirmou: de fato se trata das meninas no Terminal Integrado da Macaxeira. De acordo com Oliveira, se não houver nada de criminoso no fato, as duas serão formalmente entregues à família e a polícia encerra por aí. 

 

Após mais de 24 horas de sumiço, a tranquilidade para familiares e amigos. Alessandra Kuniscki, de 14 anos, e Brenda Pereira Ramalho, 13, estão em segurança. Ambas foram encontradas no bairro do Espinheiro, zona norte do Recife, na tarde desta segunda (4).

Por volta das 16h30, as duas - que foram recebidas na Delegacia do Espinheiro - estavam sendo levadas, junto a familiares, para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). A polícia ouvirá o depoimento das duas antes de divulgar qualquer detalhe sobre o caso. 

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Uma foto que foi divulgada nas redes sociais,  mostrando as duas circulando sozinhas pela rua, pode ter auxiliado as investigações. O pai de Brenda, Cesar Ramalho, em uma rede social publicou a imagem e solicitou informações de onde seria esse local; de acordo com informações, o registro parece ter sido feito próximo ao Terminal Integrado da Macaxeira. 

 

 

Em menos de 24 horas, o desespero de Maria Simone de Araújo tornou-se alívio após o reencontro com o filho. Depois de ter seu bebê sequestrado quando saía do Imip, na noite da última quinta-feira (8), a mulher reencontrou-se com a criança, nesta sexta, após o pequeno ser levado de volta ao hospital. 

Enquanto o Departamento de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) investigava o caso e avaliava as imagens das câmeras de segurança do hospital, a mãe da mulher que sumiu com a criança entregou o bebê sequestrado pela filha. Segundo a Polícia, Danielle Correia teria simulado gravidez aos parentes; ao pegar o bebê de Maria Simone, fugiu e foi para o Hospital Tricentenário, em Olinda, de onde ligou para o marido dizendo que tinha tido o filho.

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O marido e a mãe da acusada foram até o local e estranharam o tamanho da criança (que já tem quase dois meses). Quando viram as reportagens sobre o caso, decidiram retornar ao Imip. O DPCA irá colher o depoimento da mãe da suspeita para continuar com as investigações. 

Maria Simone já está com o filho, que passa bem. O caso aconteceu no início da noite de quinta, quando Danielle Correia se passou por enfermeira e acompanhou a saída de Maria Simone do Imip com o filho. Em um descuido da mãe, que entregou o bebê para pegar a bolsa, a mulher fugiu com a criança de menos de dois meses. 

Um princípio de tumulto na unidade feminina da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) na Iputinga, Zona Oeste do Recife, atraiu policiais e agentes penitenciários para o local na manhã desta sexta (24). Segundo os agentes que estavam na unidade, houve apenas um pequeno conflito, mas a situação já estaria sob controle.

Nove internas que teriam participado do tumulto quebraram poucas coisas do local e foram encaminhadas para a Delegacia de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA). Segundo a Funase, uma sindicância será aberta pela Corregedoria da Fundação para apurar o caso.

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O vigilante Sidnei Albuquerque, 38 anos, prestou depoimento no Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA) e negou ter agredido o garoto de 12 anos na loja Riachuelo do Shopping Boa Vista. O menino segue em observação no Hospital da Restauração (HR). Com exclusividade ao Portal LeiaJá, o acusado afirmou que o adolescente saiu correndo da loja, após ser abordado, e um transeunte - não identificado - teria colocado a perna para interromper uma suposta fuga do menor. 

“É só pegar as imagens da câmera de segurança que tem ali, próximo ao Restaurante Mustang (ao lado do shopping). Tudo está registrado na câmera, não aconteceu nenhuma agressão”, afirmou o vigilante. O profissional é terceirizado e trabalha há cerca de seis anos na Liserve, empresa de vigilância.

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Após o depoimento, Sidnei foi liberado. De acordo com o delegado Joel José Vieira, responsável pelo caso, foi aberto um inquérito e as investigações continuarão sendo feitas. “Só com o resultado da perícia poderemos ter alguma decisão. Se houver necessidade, vamos ver as imagens da câmera para apurar com mais certeza”, garantiu. 

Nenhum produto na bolsa – Em depoimento à Polícia, o vigilante disse ter percebido um comportamento estranho do garoto ao vê-lo com uma bolsa preta na mão. Depois de o menino ter sido imobilizado, Sidnei entregou a sacola para funcionários da loja e foi constatado não havia produto do estabelecimento, apenas alguns bombons. 

O delegado informou que o garoto vende doces na rua e os pais não foram identificados. “Fui mais cedo no Hospital da Restauração, o médico me disse que o menor foi submetida a uma ultrassonografia e nada acusou. Até então, nenhuma lesão, externa ou interna”, disse Joel José Vieira. 

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Uma ação realizada pelo Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil culminou na prisão de Eraldo José da Hora, 40 anos, nesta quinta-feira (30). O homem é suspeito de abusar sexualmente dos dois enteados, um garoto de cinco anos e uma menina com pouco menos de dois anos de idade. Após denúncias feitas pela população no início do mês, a Polícia iniciou as investigações e encontrou o suspeito na comunidade do Pacheco, em Jaboatão, após ser dado como foragido. 

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O caso está sendo conduzido pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Jaboatão. De acordo com o responsável pelo caso, o delegado Ademir de Oliveira, a denúncia chegou à Polícia através de uma agente de saúde atuante no Alto do Canaã, em Cavaleiro; ao examinar uma das crianças envolvidas, a vítima teria mencionado o que padrasto fazia. Moradores da região também tomaram conhecimento e, no dia 17 de janeiro, Eraldo foi linchado. 

“Ele ficou até o dia 25 de janeiro internado no Hospital Dom Hélder Câmara, no Cabo, inclusive com uma fratura no braço. Depois da alta, não voltou mais para casa. Quando os policiais, munidos do mandado de prisão, não o encontraram no local, ele foi considerado foragido”, explicou Oliveira. As crianças foram submetidas a exames sexológicos no Instituto de Medicina Legal (IML), através dos quais ficou constatado o estupro. 

De acordo como delegado, as crianças relataram alguns detalhes do que o acusado fazia. “Não houve penetração, mas ele tocava as partes íntimas das crianças, fazia com que tocasse nele também, atos que deixam vestígios e foram comprovados pelo IML”, disse Ademir de Oliveira. Segundo a Polícia, a companheira de Eraldo, mãe das crianças, indica que sabia do abuso, mas procurava desacreditar e não fez nenhuma denúncia contra o parceiro. 

Prisão – O delegado do GOE, Cláudio Castro, informou que, na última quarta (29), o suspeito foi visto com uma faca-peixeira e uma chave de fenda, ameaçando as pessoas que o importunassem. Houve, inclusive, um princípio de confusão nos arredores da casa onde o foragido se escondia, na comunidade do Pacheco. Policiais foram ao local, mas o suspeito fugiu. 

Nesta quinta, no entanto, a Polícia não teve muita dificuldade. “Por incrível que pareça, quando entramos na casa, o suspeito dormia sobre um colchão, com a companheira e uma das crianças que figuram como vítima nas investigações”, assegurou Castro. Segundo o delegado, o suspeito foi logo imobilizado e não reagiu. 

Distúrbio mental – Inicialmente, Eraldo José da Hora vai ser encaminhado ao Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP), em Itamaracá, por apresentar características de esquizofrenia. O acusado passará por exames para identificar a sanidade mental. De fala confusa, o suspeito negou todas as acusações, disse que era vítima de uma armação do pai das crianças e chegou a mencionar que foi abusado por um primo, quando criança. 

 

Nesta quarta-feira (23) um homem foi preso em flagrante por abusar sexualmente de sua filha. O caso aconteceu no bairro do Vasco da Gama, Zona Norte do Recife. A denuncia foi feita pela mãe da criança, que revelou que ela era abusada. O Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA) disse que o homem já foi encaminhado para o Centro de Obervação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel).

Uma mãe e uma filha foram presas nesta segunda-feira (30), acusadas de torturar, maltratar e abusar sexualmente, de uma menina de sete anos, que era criada por elas desde os sete meses de vida.

As acusadas, J.C.S.*, de 42 anos e B.S.V., de 19, moravam no bairro de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, RMR e pegaram a criança para criar com uma vizinha que não tinha condições para cuidar da garota na época. 

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Em abril deste ano, em uma visita a mãe biológica, que já se encontra em uma situação melhor, a menina contou os abusos que sofria da madrasta. Segundo relatou a criança, ela era amarrada a uma cama, com cordas ou fios, tinha sua boca tampada por fita isolante e sofria os abusos praticados pela madrasta. A filha, de 19 anos, ajudaria a mãe a prender a garota e assistia a todo o ato.

Os abusos eram praticados à noite, quando o marido de J. C.S. saía para trabalhar. Por essa razão a polícia acredita que o mesmo não esteja envolvido.

O laudo da Polícia Civil confirmou o que foi dito pela menina e as investigações concluíram que ela foi mesmo violentada e abusada sexualmente o que culminou na prisão preventiva das acusadas. Elas foram presas por estupro de vulnerável, tortura qualificada e maus tratos. 

O Delegado da Delegacia de Policia Crianca e do Adolescente (DPCA) de Jaboatão dos Guararapes, Carlos Barbosa, responsável pelo caso disse que mesmo com toda sua experiência, se assustou com o caso. “É um caso de sadismo, eu nunca tinha visto um caso como esse antes”. Ele também informou que as investigações continuam, já que J.C.S., também cuidava de outras crianças.

As acusadas negam que tenham praticado algum dos atos. “Eu não fiz nada. Ela está sendo induzida a dizer isso. Eu não me arrependo de algo que eu não fiz. Nem eu, nem minha filha fizemos nada.”, disse J.C.S., quando indagada sobre os crimes. A filha de 19 anos reafirmou o que disse a mãe: “Ela (a criança) tá mentindo porque eu não fiz isso com ela não”. A jovem de 19 anos, também tem uma filha de um ano e quatro meses e ao ser indagada sobre o seu sentimento em relação à irmã de criação hesitou por alguns instantes, mas disse que sentia amor por ela como sentia por sua filha. 

Desde que a garota contou sobre os abusos que vinha sofrendo, ela está sob a tutela da mãe biológica e não voltou para casa da madrasta. As acusadas continuam presas até o julgamento.

 

*O delegado orientou a imprensa para que os nomes das acusadas não fossem publicados. Isto porque esta divulgação pode fazer com que o nome da criança abusada seja revelado, o que não é permitido.

 

A adolescente que estava desaparecida desde o último domingo (21) foi localizada no início da tarde desta quarta-feira (24) no bairro do Ibura, Zona Sul do Recife. Clarissa Leite Queiroz, de 14 anos, estava na casa de uma amiga recém conhecida, que ao saber do sumiço da jovem através da imprensa procurou a polícia.

De acordo com o delegado Ademir de Oliveira da Delegacia de Policia da Criança e do Adolescente do Recife (DPCA), o caso ainda está sendo apurado, mas foi identificado um conflito familiar. “Existe o desconforto entre a filha, a mãe e a avó, mas até agora não vislumbramos um ocorrência criminosa”, afirmou.

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Conforme o delegado, a mãe da jovem é casada com um cidadão de Praga, na República Tcheca, onde a família mora desde janeiro. “A garota passou esses primeiros meses no país e veio para o Brasil no dia 2 de julho, para casa da avó, já com a intenção de não retornar. Ela sabia que embarcaria amanhã e por isso resolveu sair de casa”.

O delegado também adiantou que a família está dialogando, e poderá respeitar a decisão de Clarissa em permanecer no Brasil. Os envolvidos no caso estão na sede da DPCA prestando esclarecimentos. 

 

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