Tópicos | disparo acidental

Uma adolescente de 15 anos morreu após ser atingida pelo disparo de uma arma de fogo, na tarde desta quinta-feira, 10, em Jardinópolis, região norte do Estado de São Paulo. O revólver disparou ao ser apontado para ela por um amigo da vítima, um rapaz de 16 anos, que achava que a arma estava sem munição e queria fazer "uma brincadeira".

Conforme a Polícia Civil, embora tudo indique que o disparo foi acidental, o adolescente fazia exibições com a arma, entregue a ele por um amigo também de 16 anos, que pegou o revólver do pai. Os dois foram apreendidos e serão apresentados à Justiça.

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Segundo a polícia, testemunhas relataram que dois casais de adolescentes tinham feito passeios em um lago da cidade e, no retorno, um deles convidou os demais para ir à sua casa, pois era seu aniversário. No imóvel, o aniversariante teria pegado um revólver calibre 38 que estava guardado e entregue ao amigo para que "fizesse uma brincadeira".

O adolescente teria descarregado a arma, e apontado para a amiga. O revólver disparou e a garota foi atingida no peito.

Ela foi socorrida pelos familiares dos jovens e levada para o Pronto-Socorro Municipal, onde foi constatado o óbito. O autor do tiro passou mal e também recebeu atendimento. Acionado, o Conselho Tutelar do município acompanhou o atendimento ao adolescente até a chegada do pai do menor ao local.

Aos policiais militares que compareceram à unidade, o filho do dono do revólver disse que viu o amigo descarregando a arma antes de apontá-la para a jovem, com o intuito de apenas assustá-la.

Os policiais foram à casa e localizaram o revólver caído junto ao local em que a jovem tinha sido baleada. No tambor, havia somente uma cápsula deflagrada. Não foram encontrados os projéteis que teriam sido retirados da arma.

A Polícia Civil informou que o revólver vai passar por perícia. O pai do adolescente foi intimado para apresentar a documentação e o porte da arma. O caso é investigado como ato infracional análogo ao homicídio com dolo eventual, já que os menores teriam assumido o risco de causar a morte por conta de seus atos.

A reportagem entrou em contato com o defensor contratado pela família dos adolescentes para acompanhar o caso e ainda aguarda retorno.

Uma discussão entre dois agentes de segurança pública terminou em tragédia na cidade de Guarulhos, região metropolitana de São Paulo. O cabo aposentado da Polícia Militar Paulo César Timóteo Marinho, 52 anos, morreu após a arma de Jackson Pedro Lino, um agente da Polícia Civil de 54 anos, disparar enquanto ambos brigavam.

De acordo com o depoimento das testemunhas na delegacia, o servidor aposentado comemorava o aniversário do pai em um restaurante com a família, mas após uma discussão entre ele e os funcionários por causa de um cigarro aceso pelo militar, deixaram o local. O policial civil, que é chefe dos investigadores da 6ª Delegacia de Polícia de Guarulhos e havia parado para jantar em meio ao expediente, aguardou que Marinho saísse do comércio e o abordou na calçada. Antes de iniciar o procedimento normal de rendição e revista, ambos iniciaram uma briga. À Polícia, Lino declarou que a arma que portava disparou de maneira acidental e atingiu o rosto do ex-PM.

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O militar aposentado foi socorrido para um hospital da cidade, mas não resistiu ao ferimento e morreu. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a Corregedoria da Polícia Civil investiga o caso.

A intervenção policial da Guarda Civil Municipal (GCM) de Rio Claro (a 176 km de São Paulo) durante um baile funk teve final trágico na madrugada do último domingo (2). Um tiro de espingarda calibre 12, disparado por um agente da corporação, causou a morte de Gabrielle Mendes da Silva, 19 anos, e feriu José Felipe de Lima Verneck, de 29. O servidor público, que não teve a identidade revelada, foi preso e deve responder por homicídio culposo. Ele pagou fiança de R$ 5 mil e foi liberado.

Segundo a prefeitura de Rio Claro, a GCM foi chamada para coibir a realização da festa clandestina. Na data do ocorrido, o município ainda não estava autorizado a liberar eventos, como bailes, por pertencer à fase laranja do Plano São Paulo.

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À Polícia Civil, guardas municipais das quatro viaturas que participaram da ação, alegaram que frequentadores do local resistiram à possibilidade de dispersão arremessando pedras contra as equipes, que decidiram agir com veemência.

Já o atirador, em depoimento, afirmou que o disparo foi involuntário. Ele citou não ter percebido que a arma estava carregada com munição letal, enquanto tentava abastecer a espingarda com balas de borracha.

Ambos os jovens atingidos foram socorridos, mas Gabrielle morreu no hospital. Já Verneck segue internado, mas não corre risco de morte. Em nota oficial, a Secretaria Municipal de Segurança de Rio Claro comunicou ter retirado o servidor das funções.

"Não podemos, nem devemos fazer julgamentos precipitados. Até que as investigações terminem, o GCM está afastado das atividades operacionais. O que estiver de acordo com a lei será cumprido".

Além de responder ao inquérito de homicídio sem a intenção de matar, o servidor é alvo de um processo administrativo instaurado para investigar, de maneira técnica, o manuseio do equipamento durante a operação.

Na noite deste domingo (3) um adolescente de 17 anos morreu após levar um tiro na cabeça, no município de Cuitegi, no Brejo paraibano. O disparo acidental aconteceu enquanto o rapaz, acompanhado de outros colegas, faziam selfies exibindo armas de fogo.

De acordo com informações do MaisPB, o delegado seccional de Guarabira, Ricardo Sena, relatou que a Policia Civil está apurando essa versão que foi apresentada por um outro adolescente que teria participado do caso.

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Segundo Ricardo Sena, um criminoso da região teria entregue as duas armas aos dois adolescentes e outro jovem de 18 anos.

"Eles foram manusear as armas e por não terem habilidades uma delas acabou disparando e atingido fatalmente um deles”, contou o delegado.

Os outros jovens que teriam participado do incidente foram detidos e levados à Delegacia para esclarecer os fatos. 

"Um fala que estavam fazendo umas selfies com a arma. Outro diz que o menor estava manuseando a arma e que ela acabou disparando. As providências estão sendo confeccionadas e agora com a prisão do suspeito de entregar as armas vamos ver o que é que rende", disse o delegado.

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