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O Banco do Brasil informou na noite desta terça-feira (2) que o acesso ao seu internet banking foi normalizado. Clientes do banco enfrentaram dificuldades desde a segunda-feira (1°) para fazer operações bancárias pela internet.

O problema apareceu após a atualização, no fim de semana, do software usado pela instituição. O BB afirmou mais cedo, em nota, que não houve qualquer comprometimento da segurança e da integridade dos dados dos clientes.

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) descartou a possibilidade de dificuldades para captar recursos no mercado internacional por causa da ressalva de auditores externos em seu balanço de 2012. Reportagem publicada nesta terça-feira pelo jornal O Estado de S.Paulo mostrou que o banco de fomento enfrentará dificuldades para captar no exterior, por causa de manobras contábeis feitas pelo governo federal para garantir a meta fiscal do ano passado.

Em nota, o BNDES destacou que, após a publicação do balanço com a ressalva, os títulos do banco no exterior não foram liquidados, nem houve alteração significativa em suas taxas. "Os principais títulos, com prazo de vencimento de sete anos, vêm sendo negociados em torno de 3,33% ao ano, sem alteração", ressaltou o banco.

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A ressalva, feita pelos auditores da KPMG, indica que uma decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN), tomada às vésperas da virada do ano, permitiu inflar o lucro da instituição de fomento em R$ 2,38 bilhões.

O BNDES relatou ainda que o interesse externo nos papéis da do banco continua firme. "A instituição recebe frequentemente propostas de emissão de títulos no mercado exterior de agentes financeiros do mercado nacional e internacional. Na semana passada, em reunião com mais de 30 investidores, não houve nenhum sinal de preocupação com a observação feita pelos auditores externos", disse o comunicado.

A saída dos primeiros candidatos do vestibular de medicina da UNINASSAU começou às 10h, quando os portões se abriram liberando os feras que encerraram as provas de matemática, física, biologia e química neste último dia de vestibular.

Os rostos não estavam muito contentes nos arredores da instituição, nos quais os estudantes permaneceram por algum tempo comentando sobre as questões. “A prova não estava fácil, encontrei muitas dificuldades, mas sabemos que ela deveria ser nesse nível mesmo”, comenta Sandra Ferreira, 32, que cursa medicina na Argentina e quer se transferir para a graduação na UNINASSAU. “Mesmo que eu perca os dois anos que eu já estudei fora do País, não importa, eu realmente começaria do zero, se tivesse a oportunidade de passar aqui na instituição”, acrescenta Sandra. 

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Larissa Carminati, 25, saiu sem esperanças da prova. A estudante veio do Espiríto Santo realizar o vestibular. “Achei a prova muito difícil, ela trazia o estilo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Geografia foi uma das matérias que mais senti dificuldades, o jeito é esperar o resultado”, comenta Larissa.

O estudante Maurílio Lucena também veio de longe, ele é de Fortaleza, e assim que saiu da prova ligou para mãe e já foi relatando as complicações que encontrou. “Minha família me apoia muito, principalmente minha mãe, como estão dando a maior força para que eu passe e venha cursar medicina aqui na UNINASSAU, fiz questão de ligar e dizer que não foi nada fácil”, explica Maurílio.

Já as estudantes Isabelle Serqueira, 18, e Lorena Botelho, 17, chegaram em Recife com esperança e planos de ficarem estudando medicina na cidade, e é com o mesmo entusiasmo que voltam amanhã para a Bahia, onde moram. “Hoje a prova foi bem melhor que ontem, só física que estava um pouco complicada. Como nós duas já nos preparamos há seis meses, tivemos facilidade na prova e estamos com muita esperança de passar”, expressa Isabelle. 

Neste segundo dia, o vestibular de medicina da UNINASSAU registrou uma abstenção de 9,6% de candidatos. Foram 2.280 inscritos, o que resulta na concorrência de 19 candidatos para uma vaga. O resultado final do vestibular vai ser divulgado até o dia 30 deste mês através do site da UNINASSAU.

Os gabaritos das provas deste domingo devem ser divulgados até as 14h e os  ‘feras’ podem consultar aqui no Portal Leiajá. 

O fantasma da crise econômica internacional continuou a assombrar na quinta-feira as negociações diplomáticas da Rio+20. As discussões sobre ajuda financeira de países ricos para apoiar o desenvolvimento sustentável de países pobres - tema considerado crucial para garantir a viabilidade prática de tudo que vier a ser decidido na conferência - continuavam travadas até o início da noite.

O grupo do G-77 (que representa mais de 130 nações em desenvolvimento, incluindo o Brasil) mais a China querem que os países desenvolvidos se comprometam com valores e metas explícitas de ajuda. Uma das propostas em negociação é a criação de um fundo global de apoio ao desenvolvimento sustentável, com uma meta de financiamento US$ 30 bilhões anuais até 2017 e US$ 100 bilhões anuais a partir de 2018.

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Na opinião do G-77, defendida enfaticamente pelo representante do grupo na negociações, o paquistanês Farrukh Khan, não faz sentido negociar planos de desenvolvimento sustentável se não houver garantia de que poderão ser colocados em prática - um esforço que dependerá de ajuda financeira, política e tecnológica dos países ricos.

Representantes das nações desenvolvidas, por outro lado, argumentaram ser inviável se comprometer com valores específicos neste momento. Não só por questão da crise, mas por não haver tempo suficiente até o fim da conferência para aprovar uma decisão desse tipo, que requer o aval do alto escalão de governo - preocupação levantada pelo Japão. A União Europeia, que representa os países mais atingidos pela crise econômica, argumentou que já está comprometida domesticamente com um alto valor de ajuda financeira.

O representante dos Estados Unidos deixou claro que seu país não está disposto a se comprometer com valores específicos. Ele argumentou que o objetivo da Rio+20 deveria ser estabelecer direções para a política de desenvolvimento global da ONU para o período pós-2015, quando vence o prazo para cumprimento dos Objetivos do Milênio (negociados em 2000), e apenas depois da definição dessas linhas gerais seria possível negociar obrigações específicas.

Crise

Em entrevista à imprensa, o embaixador Luiz Figueiredo Machado, chefe brasileiro das negociações na Rio+20, reconheceu que a crise está dando o tom da ação dos países ricos. "Há uma retração forte de países antigamente doadores que se veem, por força da crise econômica e financeira, com dificuldades até internas de assumir uma posição mais solidária e até mesmo de cumprir compromissos anteriormente assumidos."

Ele defende, no entanto, que essa é uma "visão curta da crise imediatista" que daqui dois anos, diz, pode estar ultrapassada. "Não podemos ficar reféns de uma retração gerada por uma crise econômico-financeira dos países ricos. Estamos aqui para pensar no longo prazo, no futuro do mundo, de nós que estamos nele e das próximas gerações."

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