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Durou somente quatro meses a passagem de Diego Cocca no comando da seleção mexicana de futebol. Contratado para substituir Tata Martino após queda na primeira fase da Copa do Mundo, o treinador assumiu em fevereiro e foi dispensado nesta segunda-feira após o terceiro lugar na Liga das Nações da Concacaf.

A Federação Mexicana de Futebol não aceitou a derrota por 3 a 0 nas semifinais diante dos Estados Unidos e optou por demitir Cocca. Curiosamente, foi a única derrota do argentino na direção da equipe.

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"A Federação Mexicana de Futebol (FMF) anuncia, por meio de seu comissário, Juan Carlos Rodríguez, que encerra a gestão de Rodrigo Ares de Parga no comando das Seleções do México, e de Diego Martín Cocca e sua comissão técnica, diante da seleção masculina profissional do México", informou a entidade.

Treinador e diretor de seleções foram contratados no mesmo dia e tinham como metas fazer o país brilhar e ganhar não apenas a Liga das Nações, como a Copa Ouro, agendada para o fim do mês. O primeiro fracasso já custou o emprego de ambos.

"A FMF agradece Rodrigo e Diego pelo trabalho e empenho durante este período e lhes deseja muito sucesso em seus projetos futuros. Para enfrentar o próximo compromisso da Copa Ouro, Jaime Lozano, que estava no comando do processo olímpico de Tóquio 2021, é anunciado como diretor técnico interino."

Cocca somou vitórias contra Suriname e Guatemala, ambos por 2 a 0, e diante do Panamá na disputa do terceiro lugar da Liga das Nações, por 1 a 0. Foram mais três empates, diante de Jamaica e Camarões, por 2 a 2, além de 1 a 1 com os EUA. Os americanos foram os protagonistas da única derrota.

Campeão argentino pelo Racing, Diego Cocca foi apresentado oficialmente nesta sexta-feira como novo treinador do México para o ciclo até a Copa de 2026, que será realizada no país, em conjunto com Estados Unidos e Canadá. O novo comandante chegou falando firme e prometendo resgatar o orgulho dos mexicanos com sua seleção após fracasso no Mundial do Catar.

"Quem 'se matar' em campo pelo seu país será bem-vindo a esta equipe. Este é um país de trabalho, de sacrifícios e que cresce a cada dia. Vamos representar isso no trabalho da seleção". Prometeu o novo treinador.

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Para assumir o comando do México, Cocca ganhou a concorrência com outros cinco candidatos, como revelou nesta sexta-feira Rodrigo Ares de Pargas, diretor executivo de seleções nacionais da Federação Mexicana de Futebol (FMF).

O técnico argentino foi quem mais se aproximou dos requisitos buscados pela FMF após a saída do compatriota Gerardo Tata Martino, que deixou o cargo após queda na primeira fase da Copa do Catar, no Grupo C ao lado de Argentina e Polônia, os classificados.

"Queremos que todos queiram fazer parte da seleção, que saibam que ela representa a todos. Queremos que as 18 equipes da Liga MX queiram fazer parte deste grupo", disse Cocca, pregando união do país em torno de sua equipe nacional. "Conheço o futebolista mexicano desde que era jogador e como treinador, sei como ele pensa, que tem talento e muitas possibilidades de crescimento. Sei que se ele pegar todo o seu talento e colocar a serviço do time, podemos ser muito bons", projetou.

E fez um pronunciamento aos torcedores. "Prometo dar seriedade, trabalho, humildade e o objetivo de colocar o México nos primeiros lugares", disse. "Estou convencido de que quando este país sentir que a seleção é de todos e quiser participar, será difícil para eles nos impedir de seguir rumo a 2026."

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