Com sua beleza singular e deslumbrante, Paris é um dos maiores centros de arte do mundo por seu refinamento, beleza arquitetônica e apelo cultural. Não é de se espantar que ela seja o cenário de tantas obras audiovisuais, principalmente as que envolvem o mundo da moda. Um apelo que tem sido incensado pela série Emily em Paris, da Netflix, atualmente em sua terceira temporada.
O elogiado figurino da série é assinado por Patricia Field, que também foi designer de “O Diabo Veste Prada” (2006). Mas esta não é única coincidência entre ambas obras. Confira a seguir, quatro pontos em comum detectados pela equipe do LeiaJá entre a série e o filme:
##RECOMENDA##Chefe autoritária - As duas protagonistas nas duas histórias Emily (Lily Collins) e Andy (Anne Hathaway) têm chefes autoritárias e arrogantes, que dificultam suas vidas e muitas vezes lançam mão de comunicação violenta. Miranda Priestly (Meryl Streep) foi inspirada na lendária Anne Wintour (editora-chefe da revista Vogue). Silvie (Philipinne Leroy-Beaulieu), da série da Netlfix, também tende para este lado no começo da temporada. Mesmo as duas sendo lideranças difíceis, ambas conseguem reconhecer o esforço de suas assistentes em determinado ponto da trama.
Mundo da Comunicação - Marketing e Jornalismo são o universo profissional onde trabalham as protagonistas de ambas as tramas. Em ‘Emily em Paris”, Emily atua em uma agência de marketing, contribuindo para melhorar a comunicação de marcas europeias com seus públicos. Já no filme “O Diabo Veste Prada”, Andy é assistente em uma revista especializada em Moda. Ambas lidam com conflitos e precisam superar resistências quando estreiam em seus novos ambientes profissionais.
As personagens que se interessam por Paris se chamam Emily – Em O Diabo veste Prada, quem é muito interessada por Paris é a personagem Emily (Emily Blunt)– colega de trabalho de Andy – que até fez regime para couber nos vestidos para os eventos que ocorrem em Paris, sonhando com a capital da França. Mas, por acidentes na área de trabalho, ela não consegue viajar, então, quem vai no lugar dela é Andy (que, ao contrário de Emily, não tem obsessão por Paris).
Já a Emily da série da Netflix, nem cogitava nessa hipótese e teve oportunidade de uma transferência, no lugar de sua chefe do escritório nos EUA. Ao longo da temporada, Emily se apaixona por Paris e pelo seu trabalho na capital mais fashion da Europa.
Priorizam a carreira como foco presente da vida – Tanto Emily quanto Andy enfrentam questões sobre o futuro, amor e amizade quando colocam suas carreiras como ponto central de suas vidas. E a grande questão é o ponto que se deve abrir mão, tanto de sua vida pessoal quanto de algumas atitudes inaceitáveis no ambiente de trabalho.