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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) fechará 2018 com o menor número de empréstimos contratados dos últimos dez anos. É o que mostra um documento enviado para o governo de transição e apresentado nesta quinta-feira (13) pelo presidente da instituição Dyogo Oliveira.

Considerando a previsão para o encerramento do quarto trimestre, o desembolso do banco deve somar R$ 71 bilhões, o equivalente a 0,99% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

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O montante ficou pouco acima do valor contratado em 2017, de R$ 70,8 bilhões, mas menor que o percentual em relação ao PIB, que foi de 1,08% no ano passado. "Isso tem sua relevância, mas tem outros indicadores que são tão importantes quanto, como, por exemplo, o prazo para conclusão das transações e o número de operações em análise. As aprovações, por exemplo, estão crescendo 20% na comparação com o ano passado", afirmou o presidente do BNDES, que acrescentou que a queda do desembolso da instituição está relacionada à recessão econômica do país e o ajuste no tamanho dos bancos nos últimos anos.

Por outro lado, na área de infraestrutura houve aumento nos desembolsos feitos pelo BNDES. Segundo o diretor da área, Marcos Ferrari, os empréstimos para projetos de infraestrutura nas áreas de saneamento, transporte e energia somam, até a primeira semana de dezembro, aproximadamente R$ 19 bilhões, uma alta de 14% na comparação com 2017, quando somaram R$ 17,5 bilhões.

Já as aprovações de projetos de infraestrutura cresceram 80%, de janeiro a novembro, somando R$ 32 bilhões, ante R$ 21 bilhões no mesmo período do ano passado.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou R$ 27,8 bilhões em termos nominais no primeiro semestre do ano, uma queda de 17% em relação a igual período de 2017, sem levar em conta a inflação. Em valores atualizados pela inflação, o banco de fomento liberou R$ 28,143 bilhões nos seis primeiros meses do ano, queda real de 19,7%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 24, pela instituição de fomento.

No segundo trimestre, o valor liberado para empréstimos já aprovados ficou em R$ 16,760 bilhões em termos reais, uma queda de 12,9% ante igual período de 2017.

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As consultas por novos empréstimos, primeiro passo do processo de pedido de crédito ao BNDES, somaram R$ 49,7 bilhões no primeiro semestre, alta nominal de 4% ante 2017. Quando considerada a inflação, o avanço foi de apenas 0,5%.

Já as aprovações de novos empréstimos somaram R$ 30,3 bilhões em termos nominais, uma queda nominal de 10% em relação ao primeiro semestre de 2017. Levando em conta a inflação, a queda se aprofunda para 12,8%.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou R$ 4,724 bilhões em agosto, para empréstimos já aprovados. Com isso, os desembolsos de janeiro a agosto somaram R$ 44,950 bilhões de janeiro a agosto, uma queda nominal (sem descontar a inflação) de 19% ante igual período de 2016. Em termos reais, o recuo foi de 22%, informou nesta terça-feira, 19, o BNDES.

"As estatísticas operacionais do BNDES seguem refletindo a situação econômica do país de baixa demanda por crédito para investimentos, mas em linha com indicativos de recuperação. As consultas, que são o principal termômetro das intenções de investimento por consistirem na primeira etapa do processo de tramitação dos pedidos de financiamento no BNDES, registraram menor recuo no acumulado do ano até agosto do que as aprovações e desembolsos", diz a nota divulgada pelo BNDES.

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As consultas para novos pedidos de empréstimo somaram R$ 68,723 bilhões até agosto, queda nominal de 10% ante 2016. Em termos reais, descontando a inflação, a queda nas consultas foi de 13,3%. Já as aprovações de novos empréstimos somaram R$ 45,073 bilhões até agosto, queda nominal de 15% ante 2016, equivalente a um recuo real de 17,9%.

Na nota, o BNDES destacou o desempenho do BNDES Giro, linha de financiamento para capital de giro. Os desembolsos somaram R$ 4,580 bilhões até agosto, um salto nominal de 315% em relação ao que foi emprestado em igual período de 2016. O BNDES Giro, antes conhecido como BNDES Progeren, foi retomado em janeiro, com condições mais vantajosas e orçamento maior.

"O desempenho operacional do BNDES nos oito primeiros meses do ano já reflete a retomada dos investimentos em modernização", diz a nota do BNDES.

As aprovações da Finame, linha de financiamento para bens de capital, ultrapassaram R$ 14,6 bilhões até agosto, alta nominal de 28% em relação a igual período do ano anterior. Na mesma comparação, os desembolsos tiveram alta nominal de 13%, somando R$ 12,8 bilhões entre janeiro e agosto deste ano.

"Somente em agosto, as liberações de crédito da Finame para a aquisição de bens de capital como caminhões e máquinas agrícolas somaram R$ 1,7 bilhão, 33% acima do registrado no mesmo mês do ano passado", diz a nota do banco de fomento.

Quase metade dos empreendimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), principal bandeira eleitoral da presidente Dilma Rousseff, não teve nenhum desembolso até julho. Levantamento da ONG Contas Abertas mostra que de um total de 629 obras/programas, com orçamento autorizado para este ano, 310 delas não tiveram pagamentos, seja de restos a pagar ou dos recursos de 2015.

Os números são uma amostra da dificuldade do governo para executar o ajuste fiscal que visa equilibrar as contas nacionais. Até agora, porém, o corte de gastos tem atingido de forma mais pesada os investimentos - essenciais para a geração de emprego e renda no País. Exemplo disso é que os desembolsos para investimentos caíram 40%, segundo os dados da Contas Abertas. Na média, os pagamentos recuaram 31% neste ano. "A única coisa que o governo consegue cortar é investimento, e investimento é PAC", afirma o economista, Mansueto Almeida, especialista em contas públicas.

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Além dos pagamentos, os empenhos - primeira fase da execução orçamentária, que é o compromisso de que a obra será paga - também estão bem abaixo dos níveis de 2014. No ano passado, nessa época, os ministérios já haviam empenhado R$ 36 bilhões de um total de R$ 68 bilhões. Neste ano, a execução ainda está em R$ 18 bilhões de um orçamento de R$ 65 bilhões.

Obras

Os problemas estão espalhados por todas as áreas e incluem obras significativas para a vida da população. Entre elas as de manutenção e adequação de estradas. Há vários trechos de rodovias no Nordeste, por exemplo, que não tiveram nem empenho nem pagamento até o mês passado. Ou seja, estão paradas. É o caso da BR-415, entre Ilhéus e Itabuna, e a construção de trecho rodoviário no entroncamento com a RN-078, no Rio Grande do Norte.

No trecho rodoviário entre a divisa de Pernambuco e Bahia até Feira de Santana, na BR-116, o governo empenhou R$ 4 milhões de R$ 104 milhões, mas até agora não fez nenhum pagamento. O Departamento Nacional de Infraestrutura Rodoviária (Dnit) tem sido um dos mais afetados pelo corte de gastos. No total, o departamento tem 134 obras no PAC sem nenhum pagamento neste ano.

As empresas do setor reclamam de atrasos de até 120 dias para pagamentos do governo federal. Pelo último levantamento da Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias (Aneor), o Dnit devia R$ 1,8 bilhão para as empresas contratadas para fazer as obras. Segundo a Aneor, do total de 475 contratos em andamento (incluindo PAC e não PAC), sequer os de manutenção, que deveriam manter as rodovias federais trafegáveis, estão sendo cumpridos como deveriam.

A dificuldade de levar adiante os investimentos, no entanto, não se resume às obras rodoviárias. Inclui também empreendimentos na área de recursos hídricos, projetos ferroviários e de portos. Há uma série de obras de dragagem e infraestrutura portuária que continuam no papel, atrapalhando a vida do setor produtivo, que importa ou exporta. Outro programa bastante afetado pelas restrições do PAC é o de construção de escolas para educação infantil. Do orçamento de R$ 3,8 bilhões, o governo empenhou apenas R$ 1,1 milhão até julho.

Na opinião do economista Gil Castelo Branco, da ONG Contas Abertas, o PAC virou segundo plano. "O próprio governo federal tem evitado falar do programa. O último balanço é de outubro do ano passado." Segundo ele, um dos desafios tem sido adequar o cronograma de obras com o de pagamentos.

Enquanto isso, o setor de construção está parado, o presidente da Associação das Empresas de Engenharia do Rio de Janeiro (Aeerj), Luiz Fernando dos Santos Reis. "Está tudo parado. Falta dinheiro e falta projetos. Estamos vivendo um contexto complicado. O setor está travado." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O primeiro desembolso do segundo empréstimo do consórcio de bancos às distribuidoras de energia elétrica ocorrerá na próxima terça-feira, dia 19 de agosto, segundo fontes informaram ao Broadcast, nesta quarta-feira, 13. O valor exato do empréstimo do consórcio de bancos ficou em R$ 6,583 bilhões. A participação do BNDES, que inicialmente seria de R$ 3 bilhões, caiu para R$ 2,7 bilhões. O valor da primeira tranche será definido até o fim desta semana.

Os detalhes finais da operação serão divulgados por meio de nota do Ministério da Fazenda. A avaliação do governo é de que as distribuidoras podem não usar todo o valor do empréstimo para cobrir os custos adicionais de energia. Caso haja sobra de empréstimo, os recursos poderão ser usados para começar a amortizar antecipadamente o financiamento ou ficar como reserva.

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou R$ 190 bilhões em empréstimos em 2013, um crescimento de 22% em relação a 2012. Os dados preliminares do desempenho do banco deste ano foram divulgados nesta quarta-feira (18).

As aprovações somaram R$ 223,441 bilhões, uma queda de 14% em relação a 2012. Já os enquadramentos alcançaram R$ 263,614 bilhões, redução de 11% ante o ano passado. As consultas totalizaram R$ 279,825 bilhões em 2013, recuo de 10% na comparação com 2012.

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Segundo os dados preliminares, o banco de fomento desembolsou R$ 57,188 bilhões para a indústria em 2013, alta de 20% ante 2012, Já o setor de infraestrutura recebeu R$ 63,118 bilhões, 19% a mais. As empresas do comércio e serviços tiveram R$ 40,630 bilhões em desembolsos, crescimento de 23% ante 2012. Por fim, a agropecuária recebeu R$ 18,073 bilhões, 59% a mais que no ano passado.

O setor de petróleo e gás natural receberá cerca de R$ 10 bilhões de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) neste ano, informou nesta quarta-feira o presidente do banco, Luciano Coutinho, após participar do seminário 'Conteúdo Local e Políticas para Competitividade na Cadeia de Petróleo e Gás', promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Segundo Coutinho, o desembolso para toda cadeia de óleo e gás tende a aumentar a cada ano, à medida que empresas operadoras, como a Petrobras, avançarem em seus planos de investimento. O financiamento não será apenas para o pré-sal, de acordo com Coutinho, mas para outros projetos da Petrobras e de outras petroleiras.

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Os R$ 10 bilhões previstos para este ano, cifra superior aos cerca de R$ 7 bilhões destinados ao setor em 2011, não incluem os R$ 3 bilhões anunciados recentemente para o programa Inovapetro, desenvolvido com a Petrobras para incentivar o investimento da cadeia fornecedora brasileira. O montante deverá ser incluído no desembolso de 2013, de acordo com Coutinho.

Esperança - O executivo também afirmou que o desempenho do banco deverá melhorar à medida que o cenário internacional evoluir. Segundo Coutinho, o resultado do banco no primeiro semestre deste ano foi influenciado pelo mercado de capitais, que, por sua vez, é diretamente influenciado pelo contexto mundial, "onde a situação é muito instável".

Apesar das incertezas externas, ele ressaltou que os fundamentos da economia brasileira são muito "sólidos" e que à medida que o mercado de capitais melhorar no segundo semestre, o resultado do banco também irá evoluir. "Mas isso não é uma certeza. É uma esperança.

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