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Meta, a empresa matriz do Facebook, planeja demitir milhares de empregados a partir desta semana, informou a imprensa americana no domingo (6), depois que várias empresas de tecnologia demitiram funcionários em resposta à crise econômica.

O Wall Street Journal, citando fontes familiarizadas com o tema, informou que as demissões podem afetar "muitos milhares" de funcionários da Meta e que os cortes de empregos serão anunciados na quarta-feira.

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Em 30 de setembro, a Meta tinha cerca de 87.000 funcionários em todo o mundo em suas várias plataformas, que incluem as redes sociais Facebook e Instagram, bem como a plataforma de mensagens WhatsApp.

Após a recente divulgação dos resultados trimestrais decepcionantes, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, afirmou que o número de funcionários da empresa não aumentaria até o final de 2023 e poderia inclusive diminuir um pouco.

Na quinta-feira passada, duas empresas do Vale do Silício, Stripe e Lyft, anunciaram demissões em grande escala, enquanto a Amazon informou que congelaria a contratação em seus escritórios corporativos.

O Twitter, recentemente comprado por Elon Musk, acaba de demitir quase metade de seus 7.500 funcionários.

Essas plataformas, cujo modelo de negócio é baseado na publicidade, sofrem sobretudo com os cortes orçamentários dos anunciantes, afetados pela inflação e pelo aumento das taxas de juros.

O lucro líquido da Meta caiu 4,4 bilhões de dólares no terceiro trimestre (-52% em um ano).

"Estamos enfrentando um ambiente macroeconômico instável, um aumento da concorrência, problemas de segmentação de anúncios e custos crescentes de nossos investimentos de longo prazo, mas devo dizer que nossos produtos estão se saindo melhor do que alguns comentários sugerem", disse Zuckerberg no final de outubro, tentando passar uma mensagem tranquilizadora.

No entanto, a ação do grupo californiano caiu 24,56% no dia seguinte em Wall Street.

Em um ano, a Meta perdeu quase US$ 600 bilhões em capitalização de mercado.

A empresa preocupa os mercados desde o início do ano, quando pela primeira vez anunciou a perda de usuários em sua rede social original, o Facebook.

Além de seus problemas de publicidade, os investidores estão preocupados com a decisão de Zuckerberg de dedicar grandes fundos ao desenvolvimento do metaverso, um universo paralelo incipiente anunciado como o futuro da Internet.

 Com os funcionários da Igreja Mundial do Poder de Deus em greve desde o último dia 10, o Pastor Valdemiro Santiago ameaça iniciar uma série de demissões e terceirizações. A mobilização foi julgada legal pela Justiça Trabalhista.

Filiados ao Sindicato dos Empregados em Instituições Beneficentes, os grevistas denunciam que a Igreja pratica atrasos salariais e na entrega do vale-alimentação, tendo deixado inclusive de depositar o FGTS de alguns empregados. O prazo para o fim da greve é o dia 19 de novembro.

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De acordo com o colunista Ricardo Feltrin, do UOL, a Igreja tenta driblar a falta de pessoal contratando freelancers. “Tô muito chateado com tudo isso. Infelizmente a gente que emprega milhares de trabalhadores, a gente vai ter que comunicar ao Ministério do Trabalho: acabou. Não vamos contratar mais ninguém. A gente é de carne e osso. Durante a pandemia, a gente fez de tudo para não repetir o que outras empresas fizeram (redução salarial). Então, o que a gente vai fazer? A gente vai terceirizar; vamos contratar uma empresa pra cuidar do trabalho da igreja", declarou Valdemiro.

O presidente Jair Bolsonaro deve exonerar o ministro da Saúde, Luiz Mandetta, ainda nesta segunda (6), em meio à pandemia do novo coronavírus. O ato oficial está sendo preparado no Palácio do Planalto e a expectativa é a de que a decisão seja publicada em edição extra do Diário Oficial da União, após uma reunião entre presidente e ministros. As informações são do jornal O Globo, que afirma ter obtido confirmação da decisão presidencial com dois auxiliares de Bolsonaro.

O nome mais cotado para assumir o ministério é o do deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), ex-ministro da Cidadania, com o qual o qual o presidente almoçou nesta segunda. Terra é médico e agradou o presidente ao concordar com a flexibilização do isolamento social. As rusgas entre Mandetta e Bolsonaro se intensificaram depois que o ministro estimulou a população a ouvir “prefeitos e governadores” a respeito da política de distanciamento social.

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Bolsonaro chegou a afirmar que nenhum ministro era “indemissível” e que alguns membros do governo “viraram estrelas” e “falam pelos cotovelos”. Bolsonaro ainda disse que “falta humildade” a Mandetta.

No dia 3 de abril, o Datafolha divulgou que a aprovação popular do Ministério da Saúde era de 76%. Já Bolsonaro obteve mais rejeição do nunca, com 39% de reprovação popular e aprovação de apenas 33%. A margem de erro é de três pontos percentuais.

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