Tópicos | Delegacia Eletrônica de Proteção Animal

Recentemente, o caso de uma cadela que sobreviveu após ter sido jogada num rio com uma pedra no pescoço na Inglaterra chocou muitas pessoas. No Brasil, crimes praticados contra animais de estimação, que costumam causar comoção e revolta, infelizmente têm sofrido mais crimes durante a pandemia do novo coronavírus.

De acordo com dados da Delegacia Eletrônica de Proteção Animal, houve uma alta de 10% nesse tipo de ocorrência durante o primeiro semestre de 2020 (4524 registros em 2020), em comparação com o mesmo período do ano passado (4108 crimes). 

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Há um projeto de lei de 2019 que visa mudar ampliar de um para quatro anos “quem praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”. 

A proposta aguarda apreciação do plenário e vem sendo defendida por diversos protetores de animais, entre eles Alexandre Soares, filantropo que comanda a associação "Patas Para Você” e adotou Sansão, cão da raça pittbull que teve as patas traseiras decepadas por vizinhos da empresa onde ficava o pet, na cidade de Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais.

 O caso aconteceu no início de julho, após Sansão pular um muro e brigar com o cão de um dos dois suspeitos pelo crime, punido apenas com uma multa. Caso seja aprovada, a proposta de aumento da pena contra maus tratos poderá ser chamada de Lei Sansão. Há expectativa de que o projeto seja votado pelo Senado Federal na próxima terça-feira, 8 de setembro.

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Um homem foi detido na noite da última quarta-feira (31), na Vila Barros, em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo. Após receberem uma denúncia de maus tratos a um cachorro, equipes da Delegacia de Polícia de Investigações sobre o Meio Ambiente se dirigiram a um imóvel e, durante as buscas, foram surpreendidos encontrando notas de dinheiro e documentos falsos além de impressoras, notebooks e outros materiais para a prática de falsificação.

A queixa foi acatada pela Delegacia Eletrônica de Proteção Animal (Depa). No ambiente, o grupamento policial notou que o animal não estava em más condições. Ao seguir com a diligência, localizaram os equipamentos usados na ação criminosa. Perguntado sobre os objetos, o rapaz de 21 anos informou aos policiais que os aparelhos eram de um amigo, que havia conhecido pela internet. Segundo o suspeito, o dono dos objetos ficou hospedado no local por um tempo e lhe ofereceu dinheiro para deixar o material guardado.

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Foram apreendidas 93 folhas impressas como notas de R$ 20, 77 documentos, 15 cartões bancários, oito máquinas para realização de transações bancárias, sete celulares, seis impressoras, dois notebooks além de duas aves. O uspeito não tinha a documentação que regulamenta a posse dos animais.

Todo o conteúdo apreendido foi encaminhado ao Instituto de Criminalística para perícia. O homem, que permanece à disposição da Justiça, foi autuado por falsificação de documento público e moeda falsa. A Polícia Civil segue com as investigações para identificar e prender outros envolvidos.

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